Lexi
Cassie me encarou com um olhar assassino a noite toda, entre a mesa de jantar, depois no quarto enquanto eu fingia que seus olhos estavam vidrados em outro lugar que fosse diferente de mim.
- Eu que perdi meu celular. Por que você que parece que quer me matar?
- Vai ser morta mesmo se continuar nessa brincadeira de gato e rato com o pior de todos.
Reviro os olhos, rindo baixo.
- Acha engraçado? E divertido o sofrimento que eu e minha namorada passamos?
- É diferente comigo.
Cassie sorri sem humor.
- Achava o mesmo.
- Vocês duas são totalmemte diferentes de mim.
- E ele ainda é o mesmo.
- Não. Comigo é outra história.
- Se quer acreditar nisso.
- Acha que não tenho medo?
- Que bom que tem alguma ideia de quão ferrada vai estar assim que terminar. Ele vai te foder com força, vai amar cada instante com ele, como ele te toca, como na frente dos outros é uma princesa e em em cima de uma cama é uma verdadeira puta da melhor forma possível. Mas acredite no final não vale nem um pouco a pena.
- Eu sei que é muito arriscado. É que eu me sinto diferente com ele. Nate me faz me sentir ousada, alguém que é mais que uma garota solitária.
- O que eu posso fazer pra mudar de ideia?
- Nada. Eu não vou deixar eu me apaixonar.
- Tem certeza que consegue?
Quase mordi os lábios incerta, porém queria passar a imagem de decidida.
- Eu consigo. Vou usar ele até a última gota, como ele as usou e ele que vai se esgotar no final. Eu vou acabar com o Nate.
- Promete?
Saltei da cama e deitei ao seu lado, abraçando minha irmã.
- Eu prometo.
Assim assinei o pior contrato que poderia e que me arrependeria até o fim.De manhã, Cassie tinha levantado e eu percebi que tinha dormido na sua cama.
Levantei, tirando o cabelo do rosto. Passei os dedos na porta do armário de Cassie, a textura dura de madeira neles. Abri puxando cada peça, tentando achar uma que ela nunca tinha posto no corpo. Um vestido vermelho, colado ao corpo, para emoldurar e seduzir. Duas aberturas em formato de circulo nas laterais e um decote que eu sentia medo só de olhar. Peguei ele, indo pro banheiro.
Meus pés com saltos, tocando o chão dos corredores. As pessoas olhando como se eu estivesse louca e talvez eu estivesse.
Minhas amigas me viram primeiro, sorrisos e olhos arregalados.
Mas era para ele que vim.
Nate parou de andar, suas sobrancelhas arquearam. Ele sorriu de lado, ligeiramente, como se duvidasse do que estava presenciando.
- Gostosa demais para seus olhos?
- Eu acho que ficou mais gostosa de jamais sonhei.
- Eu sei.
- Tudo pra mim?
- Quem sabe?
Aproximei meu rosto do seu, ele achou que fosse beijar sua boca. Dei um sorrisinho e beijei sua bochecha de leve.
- Na sua casa mais tarde?
- Quem é você?
- Alguém que vai te destruir.
- Espero que seja quando meu pau estiver sendo montado por sua bocetinha.
- Essa noite.
Meus pés me deixaram fugir dali intacta. Longe, num corredor mais deserto, me ancorei na parede, meu peito subindo e descendo.
- Ele vai mesmo me matar.
- O que foi todo aquele teatrinho?
Maddy segurava sua cintura, a boca séria.
- Minha irmã não te contou?
- Contou o quê?
- Eu vou destruir o Nate.
Ela dá risada.
- Como uma garota como você conseguiria o que nós duas não?
- O erro das duas foram deixar ele entrar em algo mais frágil que a vagina das duas.
- Desde quando fala assim?
- As duas foram apaixonadas por ele.
- Então, quer dizer que não gosta dele?
- Sou muito mais determinada e forte.
- Pra alguém tão calada está mesmo me surpreendendo.
- Nate acha que está no controle do jogo, mas eu sou quem dá as cartas.
- Só espero que não se machuque mais que nos duas juntas.
- Podem ter mais experimência que eu, mas eu sou melhor, porque eu ganhei essa experiência através de vocês sem precisar me machucar para isso.
- Eu só quero que me deixe intervir se qualquer coisa der errado.
- Eu estou sozinha nisso. Sei lidar melhor com ele assim.
- Mesmo que diga isso eu vou estar aqui se precisar.
- Eu também.
Maddy encara Kat e dá as costas.
- Ela sempre foi tão arredia assim? Que saco.
- Pede logo desculpas pra as duas.
Kat dá uma risadinha nasalada.
- Eu estou bem assim.
- Sozinha?
- Quem disse que estou sozinha? Eu tenho você - Seu braço entrelaçou com o meu e caminhamos para a sala de aula.
Os alunos me fitavam ainda como se eu fosse um farol. Eu fingia que isso passava despercebido. Tanto como o olhar de Nate para minhas pernas, meu busto. Até ele mandar o garoto que sentava atrás de mim sair.
- Podia ter vestido essa roupa só pra mim. Todos estão olhando o que e só meu.
- Como eu seria sua se nem ao menos tocou em mim?
- Só porque meu pau ainda não conheceu o que vai ser minha diversão pessoal favorita?
Olhei para trás.
- Quer mesmo me comer tanta assim?
- Quero muito mais do pode sonhar.
- Eu acho que vai se decepcionar.
- Nunca.
Retorno meus olhos para frente.
- Está querendo prestar atenção no professor?
- Estamos numa aula.
- Coloca sua bolsa em cima do colo.
- Como que é?
- Agora. Estou mandando. Ninguém vai perceber o que estou prestes a fazer.Um gota de suor desceu pela minha coluna e minha pele do pulso começou a formigar. Fiz o que ele me ordenou. Estavamos no canto direito da sala, na última fileira, últimas cadeiras. Todos estavam prestando atenção no professor que nem ousava me olhar.
Os dedos de Nate se infiltraram na parte exposta da minha pele, a bolsa bloqueava a visão de qualquer um do que estavamos aprontando. Sua pele aspera, tornava a minha uma leve brasa, esquentando, derretendo. Sua mão emcostou na minha barriga e desceu direto para minha vagina.
- Porra, tá sem calcinha, sua vagabunda - Ele sussurrou na minha orelha que se arrepiou.
Seus dois dedos entraram pela minha abertura, relando de leve onde ninguém havia ousado tocar. Passando com certa força por meu clitóris. Friquicionado. Seus dedos entrando e saindo num ritmo lento. Comecei a rebolar sem notar.
- Fica quietinha. Mais tarde vai poder gritar.
Me segurei para ficar parada. Mordendo os lábios para aguentar.
Seus dedos deram voltas pelo meu ponto sensível, encostei a cabeça para trás.
- Eu não estou consiguindo me segurar.
- Cala a boca, minha vadiazinha. Só eu vou escutar quando gritar.
Os dedos entrando mais fundo, se moveram mais rápido. Entra, sai, entra, sai.
- Eu vou morrer.
- Vai sim.
Os dedos de Nate continuaram a me atormentar, a investida se intencificando, eu louca para me mexer, para gritar e ficando calada.
Quando tudo começou a comprimir dentro de mim, quase me desfiz em um completo caos de prazer desgorvenado.
Ele segurou minha boca. Deixei meus nervos se alcamarem para deixar ele largar minha boca.
- A aula acabou. Leiam a página cinquenta e cinco para a próxima aula.
Todos foram saindo e Nate se abaixou, já em pé.
- No meu carro depois do último tempo. Quero seu corpo esta noite.Todos saíram e eu fiquei lá parada com a bolsa em cima da minha vagina, como se eu tirasse ela fosse revelar pro mundo o quão suja eu estava e o quanto tinha gostado disso.
~~~~~~~~
Olá, queridos.
Espero que tenham gostado do capítulo, se sim deixem sua estrelinha e podem comentar algo sobre o que acharam.
Beijinhos <3
VOCÊ ESTÁ LENDO
Se não fosse tão tarde (Euphoria)
FanfictionMaddy e Cassie ainda não se falam mesmo depois de duas semanas da briga no dia da peça. Cassie não tem mais sua melhor amiga, Nate a ignora em todos os lugares e não atende suas ligações. Ela está decidida a fazer Maddy perdoá-la. Será que essa a...