Capítulo trinta

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Capítulo trinta 

Lexi

Nate segurou meu pescoço contra o espelho, apertando com força, perdi o ar. Minhas pernas automaticamente se atrelaram ao seu quadril. Seu aperto se afrouxou, sua língua deslizou pelo meu pescoço de cima a baixo, minha pulsação acelerou, vibrando em todas minhas terminações nervosas. Sua boca apossou a minha com violência, gemi alto. 

— Se alguém estiver aqui vai te escutar, vadiazinha. 

— Assim fico mais excitada. 

— Por que nunca notei o quão safada você é? 

— Porque nunca tinha me provado antes. 

— Vamos reparar esse erro. 

Sua mão puxou minha blusa sobre a cabeça, deixando minha pele exposta. Seios pequenos e duros por ele. Sua língua deslizou com vontade pelo meu bico rijo e chupou forte, enfiei os dedos pelos seus cabelos, puxando com força. Sua mão se aproveitou segurando meu outro seio, deslizando os dedos, dando voltas pela auréola. Ele espalhou beijos pela minha barriga, descendo lentamente. 

— Sua pele é tão branca, como uma porcelana maculada apenas por mim. Isso é gostoso demais. 

Seus beijos continuaram a abaixar, suas mãos afoitas deslizaram pra baixo minha saia curta, a calcinha foi junto. Sua boca tocou minha vagina, beijando como um amante experiente. Sua língua entrou, explorando minhas extremidades. Chupando, deflorando, seus dedos auxiliando. Fundo, fundo e mais fundo. Eu gritei. Sua mão voltou para meu pescoço, me mantendo parada. 

— Quietinha, vadiazinha. Quero sentir seu gosto na minha boca. 

— Nate…

Ele tirou sua boca e mais um dedo entrou, eu me desfiz em uma massa disforme em seu poder. Mordi a boca, contendo mais um gemido. Arqueei as costas, fechei as pernas em seu rosto, que sorria para mim, mais safado que nunca. Meu peito subia e descia, arfando, em completa destruição. Meu corpo não aguentava mais. Gozei em seus dedos. Sua calça saiu logo depois, o papel laminado foi rompido. 

Nate entrou em mim, seu peito batendo no meu, me impulsionando para trás, minhas costas batendo com violência no espelho, comecei a ficar com medo dele quebrar sobre nós, tamanha era a intensidade da nossa foda. Ele beijou minha boca mais uma vez, me perdia na imensidão que era Nate Jacobs. Só conseguia sentir seu pau dentro de mim e tudo de delicioso e mais errado que isso poderia proporcionar. 

Eu gosto dele demais, estou perdida, totalmente perdida. 

Nate e eu gozamos em sincronia e ele saiu de dentro de mim. 

— A visão de nós dois em múltiplos focos nus pós sexo é…

— Sexy demais. 

Comecei a recolocar minha roupa e Nate fez o mesmo. Demos as mãos e deixamos a casa dos espelhos. Vi Kat encarando Maddy e Cassie no carrossel, ela encarava as duas como se fosse assassinar uma delas ali mesmo. Tão estranha. 

Jules

— Rue, eu prometo que não estou usando coca mais. 

— Então me explica esse saquinho que eu achei na sua bolsa? 

— Tava mexendo na minha bolsa?

— Isso não vem ao caso.  A merda é que você tá se drogando. Eu estou limpa, cara. 

— Acha que vou te influenciar mal? 

— Para de rir. 

— É que já é bem crescidinha. 

Se não fosse tão tarde (Euphoria)Onde histórias criam vida. Descubra agora