Capítulo treze

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Maddy

Cassie batuca sua carteira com um lápis, escuto o tique taque do relógio e Kat mascando chiclete.
A detenção é um porre. O professor pediu para escrevermos mil palavras de como nos arrependemos de termos agredido nossos estimados colegas. Estimados é meu pau. Bando de filha da puta.
- Quando esse tormento acabar vamos para sua casa? - Kat pergunta.
- Claro. Cassie e Jules querem ir também?
Elas murmuram um sim.
- Sem conversas. - O professor pede.
Repuxo os lábios. Que cara chato.
Depois de meia hora ele nos chama pra entregar a folha e sair.
Quando estamos botando o pé pra fora da sala, escutamos um berro dele.
- O que significa isso?
Me viro vendo que Kat desenhou uma piroca na sua folha.
- Corre! - Ela grita.
Todas nós quatro saímos em disparada. Correndo pelos corredores, ambas rindo. Tão divertido.
Colocamos os sapatos fora do portal de entrada, entro na porta do motorista do meu carro e as outras no restante e arranco.
Consigo ver o professor balançando o papel na entrada gritando puto.
- Irado. - Kat diz.
- Porra, foi do caralho. - Jules levanta os braços animada.
Cassie coloca a cabeça no encosto.
- Eu ainda estou pasma. Fizemos mesmo o que acabei de ver?
- Quer saber? O que acham de irmos pra uma festa? - Jules olha o celular.
- Eu quero. - Kat fala.
Concordamos e depois de passarmos na minha casa pra trocar de roupa, chegamos na casa de algum aluno da nossa escola.
Seguro a mão de Cassie, dançando no meio da sala junto com os outros garotos e garotas.
Cassie sorri mais feliz do que a vejo a semanas. Kat se junta a nós, remexendo os quadris. Jules sumiu.
Alguém vem com copos vermelhos pra nós três e bebemos sem nem ao menos saber o que tem dentro.
Pulamos ao som da música pop, os pés deixando o chão muitas vezes, que chego a jogar os saltos em algum canto do cômodo. Kat some e volta com algo na mão.
- Balas divertidas.
Cassie e eu nos entreolhamos e colocamos na boca.
Tudo gira e cria cor, uma imensidão de luz purpura.
- Eu amo essa casa! - Grito.
- Nós amamos você! - Minhas amigas voltam a pular.
Começo a sentir calor, a roupa colando na minha pele. Pego uma garrafa na mão de um cara e jogo no meu corpo.
- Não basta.
Pego as duas e corro pela casa, chegando na parte com piscina, começo a tirar a roupa, ficando de calcinha e sutiã. Elas imitam meus gestos.
- Juntas. - Seguro a mão de um lado de cada uma e caímos na piscina.
- Vamos pular.
- Eu também.
Uma a uma, outras pessoas vão caindo na água. A música fica mais alta.
Jogo água no rosto de Cassie e ela revida, Kat entrando na brincadeira.

Jules

- Eu juro que me arrependo de cada minuto que te traí.
- Então quer dizer que além de me dedurar pra minha mãe transou com nosso amigo? Porra, Jules. - Rue gritou.
Estamos em um quarto na casa da festa que cheguei com as garotas.
- Eu não sei porquê fiz o que fiz. Só pode me perdoar?
- Te perdoar? - Seus olhos duros picavam minha alma.
- Sim. - Peguei seu rosto entre minhas mãos. - Eu te amo.
Ela balançou a cabeça e se afastou, tentei me aproximar e ela me empurrou.
- Fica longe de mim.
- Rue. Eu te amo. - Repeti.
- Eu já te odiava. Só me deu mais um motivo pra saber que nunca posso confiar em você.
- Pode. Claro que pode. Meu lance com ele acabou.
- Tem certeza?
- Sim. Eu tenho. Deixa eu te mostrar que posso ser uma namorada confiavel.
Ela deixa nosso espaço sumir. Encaixo minha perna na dela. Esfrego minhas boca de leve na dela. Ela tenta virar o rosto e eu a paro, a puxando pra mim. Nossas bocas desfrutam uma da outra.
A música lá embaixo já virou cinzas e silêncio com o barulho dos nossos gemidos. Nossos sexos querem encontrar caminho um no outro. Esfrego minha virilha nela, sentindo que vou explodir. Separo as nossas bocas apenas pra tirar sua camiseta. Ela a minha. Encaro seus seios cobertos pelo sutiã. Os tiro e beijo cada um, sugando seu bico. Ela estremece me meus braços. Minha outra mão torce o outro bico. Quando abaixo pra tirar sua calça e calcinha, ela facilita e a jogo na cama.
Ela encara a parede e puxo seu rosto para mim.
- Eu quero que olhe pra mim enquanto vou te foder.

Tiro minha calcinha, deixando a saia no lugar, coloco a camisinha e a penetro. Ela geme no meu ouvido. Estaco, estaco e estaco. Lágrimas de prazer descem por seu rosto. Beijo cada uma delas. Rebolo meu quadril pra atingir todos os pontos sensiveis dela.
Minha boca cobre mais uma vez a sua. Minha mão se entrelaça na sua em cima da cama.
Dou mais algumas envestidas e gozo junto com ela.
Ela grita pelo orgasmo e me jogo ao seu lado. Ela sorri. Beijo seu cabelo.
- Quer ser minha namorada de novo?
- Sim.
Beijo sua boca e transamos de novo.

Maddy

- Onde a Jules foi parar?
- Seilá. - Kat me responde.
Depois de brincarmos e cansarmos, sentamos na beira da piscina e ficamos tomando tequila.
- Oi.
- Jules e Rue? - Cassie diz.
Jules levanta a mão dada com Rue e todas nós gritamos empolgadas.
Levantamos e abraçamos as duas.
- Somos namoradas de novo. - Jules confirma.
- É. - Rue sorri de lado.
- Então isso pede algo melhor pra comemorar. - Kat vai pra dentro da casa e volta com um champanhe.
- Vamos nos embebedar, vadias.

Se não fosse tão tarde (Euphoria)Onde histórias criam vida. Descubra agora