Lexi
Nate segura meu pescoço, empurrando para baixo na areia fina, quase engasgo, lutanto para puxar qualquer ar para dentro do corpo. Seu pau entra em mim sem piedade, batendo forte e fundo. Sua mão se afrouxa na minha pele, para eu não desmaiar embaixo do seu corpo. Dou uma golfada, puxando tudo para meu pumão. Minhas paredes internas da vagina entram em colapso, se contraindo e colapçando.
— Nate!
Percebo a cara de espantada da minha irmã , me encarando como se eu fosse uma lunática.
— Sonho erótico com Nate?
Cubro meu corpo com a coberta, como se assim pudesse esconder minha vergonha.
— Eu perdi a virgindade com ele ontem.
— Pera, o quê?
— Eu perdi...
— PORRA, LEXI.
— Fala baixo, sua louca. Nossa mãe vai escutar.
— Só falta ele comer a Kat pra completar as figurinhas. Achei que ia só fazer ele pagar pelo fez comigo e Maddy.
— Eu não consigo me controlar perto dele.
— Deu mesmo sua virgindade pra ele? Meu Deus, Lexi.
— Foi nada demais. Você transou bem antes de mim, com certeza com alguém bem ruim também.
— Nem tão ruim quanto.
A loira sentou na borda da minha cama com um suspiro sussurrado.
— Eu sei que parece que está no controle, mas é do Nate que estamos falando.
— Eu sei. Já tive essa conversa com Maddy. Eu consigo.
— Garotas, tem escola. Vão se atrasar.
Minha mãe põe a cabeça para dentro do quarto.
— Lexi já vai levantar.
— Tem ovos e torrada na cozinha.
Esperamos ela sair e levanto da cama quase derrubando Cassie, que tinha sentado em cima da coberta.
— Essa conversa precisa ter uma continuação, irmã.
— Vou tomar um banho.Seguro forte meus cadernos contra o peito, meio indecisa da próxima jogada. Sento na primeira cadeira que encontro e quase tomo um surto quando sinto a mão de Kat tocar meu braço.
— Por que o susto? Só ia perguntar porquê tá tão tensa.
— Eu só tenho que tomar uma decisão.
— Sobre o quê?
— Você vai ver.
Nate entra na sala e dá um dos seus sorrisinhos sacanas para mim, finjo que estou prestando atenção no que o professor diz.
A aula continua e levanto tremendo um pouco. O professor está sentado em sua mesa, me abaixo, colocando a mão sobre a mesa, meu decote ficando mais a mostra. Sorrio. Estou parecendo uma idiota sei disso, mas os olhos do prof nos meus seios me dizem o contrário.
— Pode me explicar de novo sobre o assunto principal da aula?
— Assun-to principal?
Olho para ter certeza que Nate está vendo, ele aperta a carteira com força e sua boca fica fina numa linha rígida.
— Qual parte mesmo que quer saber?
Esse professor é mais tarado do que pensei.
Jogo meu cabelo pro lado e sorrio de novo.
— Acho que posso explicar isso pra Lexi.
Nate segura meu braço e puxa para fora da sala com uma salva de assobios e coxichos bem altos.
Paramos numa sala vazia.
— Caraca, Nate. Precisava me puxar desse jeito? Vai deixar marca.
— Deveria deixar marcado seu corpo todo. Porra.
— Então faz.
— Como?
— Me marca toda. Como sua. Só sua.
— Minha vadizinha.
Seu aperto duro no meu braço nem ao menos me incomoda. Sua boca desenfreada marca a minha, tirando qualquer sanidade e verdade de dentro de mim. Bato na porta, que range com meu peso. Sinto sua mão devastar minha pele, puxando o elástico da calsinha pro lado, só para por seus dois dedos dentro de mim.
Sua mão me empulsiona para cima, meu corpo pula para cima a cada envestida. Sua mão tapa minha boca para deixar de emetir um ruído se quer.
Sinto, sinto, sinto. Dedos ageis me tornando uma garota maculada. Quero me perder na obscuridade da sua vontade, ser diferente. Me tornar algo que eu tenha medo de lembrar.
O orgasmo explode num rompante que me deixa zonza. Suas mãos saem de mim e antes que ele tenha alguma satisfação, empurro seu corpo para frente.
— Pode achar que tem alguma vantagem sobre mim.
— Eu sou o rei.
— É um nada como seu pai.
Sua musculatura do rosto treme.
— É tão devastado quanto ele. Incapaz. Fraco.
— Para.
— Eu nunca amaria alguém tão ferrado quanto você. É tipo como gostar de lixo. Intragével.
— Eu sei o que está fazendo.
— Gosta mesmo de meninas?
— Meu pau mostrou bem isso da última vez.
— Seu pai também te fez, né?
Seu rosto congelou.
— É, ele também conseguia foder sua mãezinha. Deve ser fácil foder com mulheres pra você também.
Ele passou mais dois segundos me olhando e saiu, passando por mim, batendo no meu ombro.
Virei, vendo a porta batida.
— Eu disse que conseguia fazer sem doer em mim.
Meus sapatos tocaram o corredor, caminhei para a sala que tinha deixado de lado. Todos me encaram ao entrar. Sento na minha carteira, abrindo meu caderno como se tivesse tudo igual.
— Lexi. Aquilo foi demais.
Olho para baixo e mais uma vez para minha amiga.
— Kat, eu transei com Nate.
— Que isso, vadia.
— E eu meio que acabei com a autoestima dele agora.
— O que disse pra ele?
Kat ficou chocada com cada palavra que deixou minha boca.
— Quem diria que era a irmã mais foda da sua família? As quietinhas são as piores. Eu sei, porque fui uma delas até minha ascenção.
Nate entra na sala e senta na carteira sem me fitar. Olho para ele e abro os dentes. Ele me fulmina e dá o dedo do meio.
— Gostoso.
Ele franze o cenho.
Isso. Quero confundir totalmete sua cabeça.
A aula acaba e todos saem menos a gente.
Ele fica lá sentado e limpa uma lágrima que caí em sua face.
Levanto da minha cadeira e sento no seu colo. Coloco as mãos atrás da sua nuca e cavalgo em seu pau coberto pela calça.
— Por que falou aquelas coisas?
— Porque todos tem que pagar.
— E?
— Eu sou seu carma.
Ele deixa outra lágrima cair.
— Quero... tenho que te fazer pagar.
Beijo sua boca lentamente e ele corresponde.
— Eu sou sua.
— Lexi.
— Eu quero ser sua, então eu vou te destruir e reconatruir a minha maneira.
— Você é louca — Ele ri.
— Sou louca por você.
Nos beijamos mais uma vez e transamos na sala com a porta entreaberta.
~~~~~Olá, leitores.
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Beijinhos <3
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Se não fosse tão tarde (Euphoria)
FanfictionMaddy e Cassie ainda não se falam mesmo depois de duas semanas da briga no dia da peça. Cassie não tem mais sua melhor amiga, Nate a ignora em todos os lugares e não atende suas ligações. Ela está decidida a fazer Maddy perdoá-la. Será que essa a...