Lexi
Meu coração batia como se eu tivesse em alta velocidade, meu corpo se movendo mais rápido que a velocidade permetida. Nate aperta minha coxa, olho para fora do carro. Para noite escura que atormenta, como se fosse engolir o único espaço puro da minha alma. O que vou perder essa noite? Minha virgindade ou parte de mim mesma?
O carro parou.
Nate sai e abre a porta para mim.
- Minha mãe e meu irmão estão fora. Temos a casa toda para nós.
Saio, ele fecha a porta. Caminho para dentro da casa, ele na frente.
Sua porta bate num baque pesado. Meu sangue gela. Está tudo escuro, ele vira para me fitar. A escuridão da casa deixando ele mais mortal. Sua boca se abre e fecha, como se se contivesse, como se quisesse me abocanhar.
Dou um passo para trás, ele para frente, eu outro e outro até bater com as costas na porta.
- Vai desistir agora?
Sua mão avança encostando na porta do lado da minha cabeça, a outra ele segura meu pescoço e aperta. Abro a boca, mas o grito não sai.
- Vou corromper até o último resquício da sua alma esta noite.
Mordo os lábios e inspiro forte.
- Eu vou te devorar, minha vadiazinha.
Sua boca destroçou a minha, se movendo com dureza, me engolindo. Eu deixei ele se aprofundar em mim. Seu aperto no meu pescoço ficou mais forte e perdi o ar. Então soltou e respirei tudo de uma vez, sentindo vertigem.
- Vou ter que destruí-lo.
Ele puxou meu vestido, rasgando do meio para fora, os panos caindo em frangalhos no chão. O frio despindo minha pele, tanto frio, tanto calor.
- Toda minha.
Ele puxou meu braço, batendo meu peito na porta, tirando meu sutiã. Me virou de novo com brutalidade, minhas costas batendo na porta. Sua boca engoliu um mamílo. Nate pegou minha bunda e subiu minhas pernas, meu quadril encontrando o seu. Ele chupava tão forte meu seio, segurava minha bunda com força. Batendo ela contra sua dureza. Sua língua passou pelo meio dos meua seios, provando. Ele me fitava de baixo, meus olhos buscando os seus.
- Quero te corromper todinha.
Ele me segurando forte, subiu pela escada. Emprurrando a porta do meu quarto, onde caí em cima da sua cama. As mão do lado do quadril, apertando o leçol. Acuada, perdida e completamente febril. Nua. Toda dele.
Fiquei hipinotizada em seu corpo se amostrando, sua camisa caindo e revelando seu abdomem perfeito, a calça e cueca dando lugar a seu pau de outro mundo. Ele era a pura masculinade. Olhando para mim na penumbra, eu a presa, ele o caçador impiedoso, que ia me devorar.
Devagar Nate foi engatinhando na cama, vindo por cima de mim. Seu corpo pesado, me deixava mais presa a cama. Ele passou o pau em cima da minha vagina. Sua boca invadiu a minha, ele amava o encontro delas, a pressão, a loucura. Sua mão se firmava em um seio, a outra puxando o bico do outro. Largou minha boca para beijar meu pescoço, deslizou a língua pela minha clavícula e mordeu forte. Raspei as unhas pelas suas costas, tirando sangue. Sua língua continuou descendo pela minha barriga, beijando, lambendo e mordendo. Ficando toda marcada por ele.
- Eu quero ela toda pra mim. A revindico.
Seus dedos passaram em volta da minha vaginha, sentindo minha pele quente.
Deu um sorrisinho de lado e enfiou a lingua, entrou, entrou. Dando voltas , girando. Apertei sua cabeça, puxando seus cabelos.
- Nate, Nate. Assim, ah...
- Sim, grita meu nome mais alto.
Eu gritei.
Sua língua foi com mais violência, seus dedos ajudando. Deslizando meu clitóris entre os dedos. Arqueei minhas costas, gemendo.
Quando estava prestes a gozar ele tirou a boca de mim, levantando da cama.
- Porra, Nate.
Seu sorriso gostoso me desarmou.
Sua bunda perfeita me tentava.
Rasgou o papel laminado com a boca e deslizou a camisinha no pau.
Me ajoelhei, indo para frente sem notar.
- Quer tocar?
Minha boca salivou.
- Quero.
Meus dedos passaram por cima, fechei um punho, indo para frente e para trás por instinto. Nate fechou os olhos.
- Sabia que era minha vadiazinha.
Comecei a ir mais rápido, Nate girava os olhos. Mordeu os lábios e tirou minha mão dele.
- Assim vou gozar antes de entrar em você.
- Eu gosto de te tocar.
Ele se ajoelhou junto comigo. Devagar foi entrando dentro de mim. Seu peitoral encostando nos meua seios. Comecei a sentir dor, fazendo careta.
- Vai ficar tudo bem, eu prometo.
Balancei a cabeça, concordando. Deixei uma lágrima cair. Ele me beijou. Entrando mais fundo, nossos quadris se movendo. A dor sumindo. Algo novo subindo, começando a existir.
Nossos corpos subiam e desciam. Ele me beijava, louco pele meu sabor. Eu jogava o cabelo para trás e arfava.
- Nate. Eu vou morrer.
- Agora pode.
Continuamos nos movendo como dois loucos, esfomeados um pela carne do outro. Eu só enxergava Nate, só existia Nate. Eu queria devorar cada pedaço da sua existência, consumir cada átomo e enlouquecer nós dois no processo.
Isso ia acabar conosco, eu estava ansiosa por isso.
Gritei alto e gozamos. Nossos corpos perdendo o ritmo, começando a parar. As respirações voltando ao normal.
Ele me fitou como se estivesse com dor, perdido, totalmente destruído.
- O que faz comigo pra me deixar assim?
Ele gosta de mim?
- Eu sou sua vadiazinha, lembra?
Ele riu e se afastou, saindo da cama. Pegou minha mão, levando pro banheiro. Ligou o chuveiro. Jogando água gelada em mim, passando o sabonete pelos meus seios, barriga, costas. Beijando devagar.
- Acho que eu posso te amar verdadeiramente.
Aquilo me gelou.
- Sem brigar, sem loucuras. Só nós dois. Quero fazer diferente, de verdade dessa vez.
Fechei os olhos, mordi os lábios. Eu sinto muito, mas eu era o carma dessa vez.
- Desculpa.
- O que?
Me virei já sem sabão, toda molhada.
- Foi só uma transa.
- Como assim?
- Achou que eu tava querendo algo além de uma foda? Você é gostosinho, mas é só um brinquedinho.
Ele sorri e passa o dedo no meio dos meus seios. Estremeço.
- Se quer mentir, pode mentir. Apenas saiba que não desisto fácil.
- Não diga que não avisei.
Saí do chuveiro, coloquei sua blusa e desci as escadas. Olhei para cima e ele está parado, totalmente nu, me olhando lá de cima com aquele sorrisinho. Ele fala sem voz:
MINHA VADIAZINHA.
Dou o dedo do meio, ele amplia o sorriso e eu saio.
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Olá, queridos.
Primeiro hot dos dois, se gostaram deixem uma estrelinha.
Beijinhos <3
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Se não fosse tão tarde (Euphoria)
FanfictionMaddy e Cassie ainda não se falam mesmo depois de duas semanas da briga no dia da peça. Cassie não tem mais sua melhor amiga, Nate a ignora em todos os lugares e não atende suas ligações. Ela está decidida a fazer Maddy perdoá-la. Será que essa a...