✤ Capítulo 1 ✤

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O  ursinho,quem é o ursinho aqui referido nesta história?
Ele é uma pessoa real, com um passado e dores reais. Uma pessoa extraordinária, que apesar de dizer que tem muitos defeitos, eu não vejo isso. Ele tem um problema de memória e supostamente ou talvez neste caso a sua namorada pode ter acabado com ele devido a isso em vez de lhe mostrar a pessoa incrível que ele é, mas isto é apenas uma suposição minha não querendo julgar ninguém. ( Vocês vão entender o porquê de eu falar na namorada dele, mais tarde ).

O conheci online como a muita gente, neste caso a minha irmã me mostrou fotos dele de início uma que até pela roupa que ele tinha vestido eu disse que ele não fazia o meu gênero, mas o que interessa não é o físico na realidade. Mais tarde ela como louca que é me mostrou uma foto até um pouco mais intima dele, sim gente ela é louca, mas não deixa de ser uma pessoa incrível, mas como eu disse isso realmente não é uma coisa que me fez diferença ou achar ele incrível e maravilhoso, mas sim o que ele tem interiormente.

Ele é talentoso, escreve, compõe, canta e está começando uma carreira como ator mesmo que seja uma carreira pouco existente ainda. 
E agora... vocês devem querer saber como ele é fisicamente né, então que posso dizer sobre ele... ele é literalmente um gatão um branquelo, nos seus 1, 70 com uns abdominais ótimos como se ele malhasse desde sempre, coisa que se devia ao anos de treino de judô. Uma marquinha de V na virilha, um cabelo por vezes desgrenhado, um olhar castanho com um brilhinho e um sorriso de fazer qualquer pessoa se apaixonar.
Esta história que eu criei é apenas ficção qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência, não significando que eu não gostasse que fosse real...

Já vinha a ver fazia uns tempos ele na TV tanto como ator e até como cantor. A vida dele estava se construindo, a carreira dele estava lá no topo, ele estava sempre fazendo papéis difíceis em filmes ou mesmo fazendo turnês e eu como qualquer boa amiga e verdadeira o estava apoiando mesmo à distância.

Ele tinha adotado o nome artístico igual ao seu apelido "Ursinho ", realmente eu amava isso, vendo as pessoas o aplaudirem e o chamarem de ursinho. Nós sempre tínhamos umas certas brincadeiras, eu o chamava de ursinho e ele me chamava de vampirinha, agora já não era só eu, mas como também o resto do mundo lhe chamando assim. 
          

Eu tinha um namorado, a pessoa mais carinhosa, protetora e compreensível, que parecia me amar mais do que tudo.

Fazíamos dois anos de namoro e eu pensei realmente que a essa altura ele ia me preparar uma surpresa, um jantar ou algo semelhante e dar o passo seguinte, que naquele caso seria casar. Mas não, lá estava eu na cama esperando tal como sempre uma mensagem, ele devia estar trabalhando e esperando a noite para me surpreender ao perceber que era o nosso aniversário de namoro.

Como sempre eu estava impaciente eu era a pessoa mais impaciente do mundo já criando mil e um cenário de coisas ruins outras demasiado boas para ser verdade, quando de repente recebi uma mensagem "Precisamos falar", estranhei, logo ao receber aquela mensagem, ele nem me tinha chamado de amor.

Então eu lhe mandei uma mensagem também : "Liga- me". Mesmo antes de ele ligar o meu estômago se fez sentir, como se alguma coisa não estivesse bem.

— Meu amor que aconteceu? — falei mal atendi o celular, já esperando o que ele ia dizer.

— Meu amor tem calma por favor eu não quero magoar você — disse ele para mim, naquele momento fui surpreendida por algumas lágrimas que começaram a cair pelo meu rosto.

— Fala — eu disse friamente já esperando ele dizer que não gostava mais de mim.

— Por favor amor, não faz asneira nenhuma, você sabe que eu ainda sinto um carinho especial por você — disse ele. Eu já não queria ouvir nada, um carinho só isso, era só isso que ele sentia?

— Você já não gosta de mim né? — eu perguntei mais num tom de afirmação, mas a minha voz saiu abafada por causa do choro que eu não conseguia aguentar.

— Amor, não é isso, nós temos muitos pontos diferentes e eu vou trabalhar para fora , não vou ter muito tempo para você — disse ele parecendo sério.

— Mas... Eu posso — ia dizer que podia viajar com ele, mas me calei ouvindo alguém no fundo falar, parecia uma voz de mulher, me soava familiar, mas naquele momento não sabia dizer quem era, pois ainda estava a assimilar o que estava acontecendo.

— Amor vamos... — disse a mulher, sim eu sabia o que tinha ouvido, ela o tinha chamado de amor, naquele instante, deixei o meu celular cair em cima da cama, nem sequer tinha desligado a chamada, ainda se ouvia as vozes falando baixinho do outro lado, mas eu não me importei eu estava realmente mal naquele momento, não queria acreditar que ele estaria mentindo para mim dizendo ou usando o trabalho como desculpa.

Eu vivia num apartamento minúsculo, mas era o meu apartamento e eu era feliz por viver sozinha. Talvez naquele caso eu tenha querido ou desejado que não estivesse realmente sozinha passando por aquilo tudo.

Chequei meu celular vendo por acaso no WhatsApp status, vendo se algo me animava minimamente, vi alguns vídeos até engraçados e por fim reparei que uma das minhas melhores amigas, naquele caso a Natacha tinha atualizado a sua biografia para "Super feliz se sentindo amada". 

Logo mandei mensagem :"Hey amiga, quê isso, nem me fala que está namorando?

— "Ai amiga foi tudo tão repentino desculpa "— respondeu ela.

— "Temos de combinar sair, quero conhecer esse moço" — mandei para ela.

— "Claro amiga pode deixar vamos sim "— mandou ela.

— "Felicidades amiga, espero que você seja muito feliz"— eu mandei por fim talvez sentindo um pouquinho de inveja por ela estar feliz e com alguém que a amasse.

Estava cansada, a minha cabeça parecia que ia explodir, era como se eu tivesse um cansaço psicológico enorme. Decidi tomar um banho frio, poderia ajudar a me acalmar e a tentar pensar com clareza. 

Dirigi-me à casa de banho, ligando o chuveiro, como não queria molhar a minha roupa, me despi, sim eu ainda com a cabeça num turbilhão decidi que não ia molhar a minha roupa, despi a roupa a deixando em cima da sanita, coloquei logo de seguida os pés dentro daquele duche sentindo logo aquela água fria me arrepiar, definitivamente não tinha sido a melhor ideia um duche frio, então eu mudei a água, para água morna e fiquei ali em pé sentindo a água correr pelos meus cabelos como se ela pudesse levar toda a mágoa que eu estava sentindo. 

O meu melhor amigo chamado ursinho Onde histórias criam vida. Descubra agora