Eu tinha bebido demais e o meu estômago estava quase deitando tudo para fora.— Amiga eu vou... — eu dizia enquanto sentia o vômito chegar à minha garganta.
— Aí você não vai, dentro do carro que eu aluguei não — dizia o ursinho, provavelmente preocupado porque seria ele a limpar depois. Inês me agarrou a cabeça e disse : — Deixa eu só abrir a janela e aí você pode deitar isso tudo para fora. E assim foi ela abriu o vidro e eu vomitei o que pareceu ser tudo o que tinha no meu estômago, eu sentia o meu estômago vazio depois disso.
Tempo depois chegamos ao meu apartamento Inês me ajudou a tirar os sapatos, sapatos esses que eu já nem lembrava que me magoavam, subi as escadas amparada nela e vi o seu irmão nos acompanhar. Ao chegar ao meu quarto me sentei na cama inicialmente, mas depois fiquei deitada, eu estava alegre pelo álcool ainda.
Vi o ursinho se aproximar de mim e eu queria ele, queria transar com ele, mas ele me desapontou com o que disse :
— Está na hora de dormir.
— Está não, você prometeu — eu disse fazendo beicinho, quase fazendo uma birra para o convencer.— Desculpa ter dado a entender isso, mas não o posso fazer tu bebeste e ainda por cima vais te arrepender depois. Não entendia a razão, mas algo na voz dele, me pareceu que ele estava desapontado como se não quisesse fazer isso, dizer aquelas palavras. Mas isso devia ser apenas o álcool a fazer-me pensar assim.
— Me dá um beijo e eu te deixo em paz — eu pedi. Pensei que pelo menos eu poderia ter algo dele naquela noite. Ele se aproximou de mim, mas não me beijou na boca em vez disso beijou a minha testa. Fiquei irritada, mas não apenas isso, o meu estômago ao sentir o seu perfume adocicado se revolveu e eu sem conseguir impedir o vomito, vomitei na sua camisa.
Ele a despiu, não entendi, ele era certinho e estava despindo a camisola ali diante de mim. Ele pegou a camisa e logo limpou os restos de vômito da minha boca, o que pareceu ser um gesto muito carinhoso e até me recriminei por ter feito o pedido que anteriormente eu tinha feito. Mas ao ver o seu corpo ali tão definido e sem camisa eu coloquei a minha mão nele e me atrevi a dizer :
— Já que está já despido podia-me fazer a vontade.
— Carol não dá, desculpa — disse ele indo para o banheiro. Me deitei na cama de lado, já não estava com tanta energia, o sono queria levar a melhor, mas ainda lembro de antes de adormecer sentir ele sentar na cama e dizer provavelmente achando que eu estava dormindo :
— Minha linda, por mais que que eu quisesse muito estar com você esta noite eu não posso, mesmo que eu já me sinta preparado para isso, você não está e sei que foi apenas o álcool a falar, você ia se arrepender e eu ia acabar sofrendo no fim, por isso não o posso fazer.
Ele dizia isso fazendo carinho nos meus cabelos e eu não acreditava nele, como ele podia dizer uma coisa daquelas, parecia que ele sentia algo por mim, mas nós não falávamos muito seria isso possível... Fiquei remoendo antes de adormecer se eu estaria a pedir aquilo mesmo por causa de vingança ou se havia algo mais, cheguei á conclusão que não, que havia mais, que eu sempre sentia um ciúme bobo de ele falar com outras pessoas, não uma coisa excessiva apenas preocupação e que eu sempre o achava querido. Eu não ia falar isso para ele nunca, o ia acabar magoando, pois ainda não estava preparada para algo.
Acordei com alguns raios de sol me fazendo mal aos olhos, e tentei ao máximo os fechar, a minha cabeça parecia que ia explodir, claro o efeito do álcool na manhã seguinte tinha-me esquecido disso.
Tentei voltar a dormir, mas senti um peso na cama e sabia que teria de falar, me desculpar pela noite anterior. Levantei me sentando na cama, e encarei Inês.
— Amiga, como você está?— perguntou ela para mim, genuinamente preocupada.
— Com muita dor de cabeça e envergonhada, peço desculpa pelo comportamento eu não devia ter... — comecei dizendo, abaixando o olhar quando ela me interrompeu.
— Hey, quem não fez besteiras, quando sai para beber, atire a primeira pedra, amiga está tudo bem já fiz pior, esquece isso, para a sua dor de cabeça eu tenho uma solução. —
Logo ela me passou um comprimido, parecia aspirina e gasosa, o gás do refrigerante ajuda muito.
— Pronto, já já você se vai sentir melhor, quer ficar na cama e em casa hoje, não precisamos sair — disse ela passando a mão no meu braço.
— Desta vez sou eu que digo vocês vieram me conhecer e conhecer a ilha, não vão ficar aqui trancados por minha causa. Mas uma questão como vocês sabiam onde eu morava hen? — perguntei para ela.
— Á isso, sou eu a culpada, estive tirando um curso de informática e sei localizar o endereço de I. P, amiga, foi fácil com o seu número saber onde você vivia, você nem mudou de número, mas eu tentei avisar você dias antes você não entendeu —explicou-me ela.
— Olha só temos nerd — eu disse mais animada e me sentindo melhor, o efeito da aspirina era rápido, me lembrei que no primeiro dia alguém me tinha ligado, então só podia ter sido a essa chamada que ela se referia. Logo senti um cheiro de comida no ar, ou eram salsichas ou línguiça logo o cheiro me deu água na boca.
— Hum alguém cozinhando — eu disse me virando para ela.
— Verdade ele ama cozinhar — disse ela com um sorriso no rosto.
Logo fui à casa de banho, fazer as minhas higienes pessoais e retirar a maquiagem que tinha no meu rosto ainda da noite anterior quando voltei tinha roupa em cima da cama, ela me fez lembrar da minha mãe quando preparava a roupa para mim, tinha saudades dela.
Ela tinha escolhido uma blusa azul marinho e uns calções pretos. Eu tinha dormido de sutiã e acordei toda dorida a minha vontade era o tirar, mas não ia para a rua sem ele. Despi o meu vestido e a peça de baixo e vesti a blusa e os calções, calcei os meus chinelos e tirei os brincos, e desci as escadas procurando comida.
Quando cheguei lá a baixo mal consegui olhar o ursinho nos olhos tinha vergonha ainda. Ele estava no fogão com uma frigideira e dentro dela salsichas o cheiro era ótimo e me fazia salivar.
— Como você está, muita dor de cabeça?— perguntou ele.
— Um pouquinho, mas já estou melhor — eu disse baixinho. Logo vi ele desligar o fogão ele tinha acabado de cozinhar e colocou um prato bem na minha frente com tudo de bom ovos estrelados, salsichas e linguiça, mas ele me olhou debaixo para cima encarando os meus olhos.
— Hey pára tá tudo bem, é completamente normal — disse ele com um sorriso tão lindo que fez eu desmoronar e ao mesmo tempo lembrar que quando ele teve o seu "probleminha "eu tinha dito exatamente a mesma coisa. Logo eu fiquei mais animada e tentei não pensar nisso.
Molhei pão no meu ovo e comecei comendo e vendo eles comendo também. Após comermos, decidi que iríamos passear pelo mato, ver lagoas, lugares frescos e bonitos.
Mas claro que iríamos levar coisas para comer, por isso tínhamos de voltar ao supermercado. Saímos, fomos ao supermercado, chegando lá passamos pela secção do pão e comparamos pão de forma, e pães com pepitas de chocolate pois éramos gulosas, comparamos manteiga, queijo e fiambre, passamos pela secção das bolachas e comparamos algumas qualidades diferentes,na secção dos aperitivos, tiras de milho, na secção se sumos comparamos uma garrafa de Fanta de laranja e uma de coca cola, e por fim comparamos manteiga de amendoim e um pacote grande m&m.
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O meu melhor amigo chamado ursinho
Storie d'amore+ 18 Um clichê , com hot pelo meio ... Uma garota apaixonada pelo namorado , que não percebeu que ele estava mudando e se tornando mais frio , no dia do aniversário de 2 anos de namoro em vez de ele a surpreender ao dar o passo seguinte na relação...