✤ Capítulo 20 ✤

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— Ok ok eu já entendi — eu disse sorrindo para ele enquanto colocava as mãos nos seus cabelos os desgrenhado e fazendo cafuné. Era bom poder estar ali tocando os seus cabelos e sabendo que ele estava ali por mim.

— Acho que sou eu quem tem de fazer um pedido desta vez a você, minha vampirinha — disse ele com um sorriso que eu não soube distinguir daquela vez, eu sabia o que o seu sorriso demonstrava, mas não entendi o que ele quis dizer com "fazer um pedido desta vez".

— "Desta vez"- eu perguntei um pouco lerda sem entender. Ele pareceu pensar por um instante no que fazer ou dizer e por fim ele disse num tom meio tímido, meio manhoso:

— Faz amor contigo.

Não estava conseguindo acreditar no que estava ouvindo, nas palavras naquele caso uma frase que tinha saído de sua boca. Ele já não era o mesmo ursinho tímido envergonhado com medo de usar as palavras e ouvir tais palavras serem proferidas por ele me surpreendeu, não num mau sentido muito pelo contrário. Isso fez o meu corpo aquecer, ficar em alerta.

Ele me desejava me queria naquele instante e não era algo casual, pois ele tinha usado a expressão "fazer amor ". Eu ainda estava com as mãos entrelaçadas nos seus cabelos sem saber o que fazer, quando alguém ligou, o celular que estava na cama fez barulho me alertando e naquele caso era Inês que estava me ligando.

— Despacha ela rápido — disse ele me olhando safado.

— Calma — eu respondi rápido.
Peguei o celular e atendi.

- Amiga como vocês estão, acabei de ver a Maria sair daí? — perguntou ela. Deduzi que Maria fosse o nome da sua ex.

— Estou bem e acho que ele também — eu disse, mas a minha voz saiu fraca, pois naquele momento eu senti as mãos dele por dentro da minha calcinha me dedilhando. Não sabia como ele tinha conseguido passar a mãos tão rápido por dentro da minha calcinha e logo colocando dois dedos dentro da minha boceta, mas a realidade é que eu queria aquilo, a minha vontade era deixar ele fazer o que quisesse e eu só rebolaria nos seus dedos, mas eu estava falando com a sua irmã.

— Amiga você não está bem essa voz, amiga diz o que houve pode falar, eu vou já para aí — disse ela parecendo preocupada.

— Não precisa amiga... Pára Rogério pelo amor de Deus — eu disse ao celular, tanto para Inês como ele que devia ter ouvido.

— Não me chama de Rogério amor — disse ele, tão baixinho era impossível Inês ter ouvido, não tirando os dedos dentro de mim.

Por um momento fiquei chocada ao ele me chamar de amor tinha sido tão fofo, mas, ao mesmo tempo excitante.

— Amiga, por favor, o que aconteceu, o que é que ele fez? — perguntou ela, parecendo não entender.

— Amiga está tudo bem... apenas o seu irmão é do mau, quer dizer do mal, ai amiga está vendo até errei a palavra eu queria dizer é do mal!!!- eu disse mal conseguindo falar com ele pondo os seus dedos mais fundo.

— Pára, Rogério, não tô brincando — eu disse, mas a realidade é que eu não queria de verdade que ele parasse. Ele parou e retirou a sua mão, eu não devia ter reclamado porque eu tinha pedido isso, mas quase que eu reclamei.

— Acho que vocês estão ocupados é melhor eu desligar — disse ela desligando o celular rapidamente, não sem antes eu conseguir ouvir um risinho do outro lado. Coloquei o celular em cima da cama e passei os meus braços ao longo do seu pescoço.

— Não gosto quando você me chama pelo nome, gosto mais quando você me chama de ursinho — disse ele baixinho parecendo fazer beicinho, ele ficou tão lindo fazendo isso.

— Você não devia ter feito aquilo, eu estava falando com a sua irmã — eu disse, mas sorrindo não brigando com ele.

— Porque você olhou estranho para mim quando eu parei? — perguntou ele me olhando como se soubesse a resposta e só esperasse eu admitir.

— Você quer que eu admita que eu não queria que você parasse, sim, eu não queria — acabei por admitir olhando nos seus olhos.

Com isso eu fui recebida apenas por um sorriso tão lindo que eu não tive como resistir e acabei por beijar. Era estranho eu sempre era tímida quando estava com ele, não sabia o que fazer, não era a pessoa que começava um beijo, pois não o sabia fazer, mas daquela vez fui eu, colei os nossos lábios num beijo delicado, as nossas bocas como que se complementavam, a minha língua adentrava na dele encontrando a sua língua e aprofundando o beijo de uma forma que eu nunca antes tinha beijado alguém. Era como se de verdade o beijo fosse algo tão simples, mas que fizesse eu sentir as tais borboletas no estômago que falavam.

Fechei os olhos deixando ele guiar aquele beijo sentindo a sua língua entrelaçada na minha, e uma mordidinha de leve no meu lábio inferior. No meio daquele beijo abri os olhos encarando ele, encarando o seu olhar castanho, um castanho tom chocolate escuro que me prendeu de novo e fez eu ficar ainda mais tímida sem saber como seguir o que viria a seguir.

— Que você está pensando, meu anjo? — perguntou, quando separou os nossos lábios, ele ainda sem desgrudar os seus olhos dos meus.

— Estou pensando que eu sou a mulher mais sortuda neste momento — eu disse e era a verdade, eu me sentia tão feliz, e o meu sorriso demonstrava isso. Após ter dito isso ele colocou as mãos por trás do meu corpo me puxando mais para ele e logo a sua boca estava colada na minha boca me beijando daquela vez com mais desejo não apenas carinho.

Eu realmente queria o toque dele, no meu corpo, mas me sentia tímida, não sabia como dar o primeiro passo.
Num momento estava ele sentado na cama e eu em pé na sua frente no momento seguinte ele me tinha agarrado e me deitado na cama. Logo ele estava em cima de mim me olhando de novo com aquele olhar doce e até penetrante. Surpreendi-me com um gesto tão terno e de certa forma carinhoso, ele roçou o seu nariz no meu nariz, como num beijo á esquimó. Os nossos corpos estavam colados sentindo o calor vindo de ambos, quando ele começou a beijar o meu pescoço eu senti a minha respiração ficar irregular, ofegante, quase que eu suspirava ou gemia sentindo cada beijo que ele dava incendiando uma nova parte do meu corpo. Naquele momento eu estava vestida com uma camisola de manga comprida azul e uma mistura calças fato treino com leggins elas continham algumas renas basicamente um estilo um pouco natalício.

Ele, por outro lado vestia uma camisola verde tropa e umas calças de ganga um pouquinho pesadas. Sentia a pouquinha barba que ele tinha, passar pelo meu rosto, pelo meu pescoço me arrepiando. Num certo momento senti o seu hálito quente perto do meu ouvido e ele sussurrar baixinho :

— Tens a certeza que queres isto, eu posso levar as coisas com calma. — Logo eu fiquei envergonhada sentindo as minhas bochechas esquentarem, era óbvio que elas deviam estar vermelhas.

O meu melhor amigo chamado ursinho Onde histórias criam vida. Descubra agora