✤ Capítulo 24 ✤

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Acordei, com alguns raios de sol espreitando da janela, ao olhar ao meu redor não o vi, pensei que ele poderia estar tomando duche, mas não se ouvia barulho de água a correr, ao virar a minha atenção para a mesinha de cabeceira encontrei um bilhete. Levei a minha mão até ele e o peguei o abrindo, o bilhete estava escrito à mão, com provavelmente a letra dele, coisa que eu até aquele momento nunca tinha visto e realmente era uma letra muito bonita. No bilhete dizia : "Adorei a noite de ontem, Vampirinha, espero que as noites até ao final da nossa vida sejam todas assim. Se você acordar e eu não estiver, saiba que eu fui preparar uma surpresa para você e volto em breve. Ursinho.

Fiquei olhando aquele bilhete e pensando o quão fofo e querido ele tinha sido, mas não só isso parecia que ele tinha se inspirado em crepúsculo , o que significa que ele também estava a ganhar o gosto pela saga.

Fiquei pensando no que tinha acontecido em cada toque, cada carícia dele, como parecia que ele conhecia o meu corpo há demasiado tempo, ou desde sempre e isso era perfeito, nós tínhamos uma sintonia única e perfeita.

Do nada senti a porta ser aberta e o vi carregando um tabuleiro cheio de coisas boas, tinha croissant, o que parecia bolo, uma torta, panquecas com mel por cima, potinhos com geleia e um frasquinho com uma rosa. Estava embasbacada olhando tudo e olhando a sua cara de felicidade. Ele pousou o tabuleiro em cima da cama e logo me abraçou e me beijou tendo cuidado para não entornar as coisas.

- Bom dia, meu bem, como você dormiu? Eu pedi ao chefe se podia cozinhar para você e ele deixou - disse ele com um grande e largo sorriso.

- Claro que eu dormi maravilhosamente nem seria para menos - eu disse respondendo à sua pergunta com um certo sorriso malandro. Logo perguntei também se ele tinha dormido bem, ao qual ele me respondeu :

- Maravilhosamente meu amor.

E de novo eu fiquei sem saber o que fazer ao ouvir ele me chamar de amor .

- Adoro quando você me chama de amor - eu disse para ele vendo ele sorrir e acariciar o meu rosto.

- Eu sei e eu adoro surpreender você, meu bem - disse ele pegando a rosa e logo dizendo :

- Uma rosa, para a pessoa mais incrível da minha vida.

Os croissants e as panquecas que ele tinha feito estavam como é óbvio perfeitos e eu os comi com muito gosto, também porque eu estava esfomeada devido à noite anterior.

Após comer fui puxada por ele para um banho e claro que não podia vir boa coisa daí, devido ao que tinha acontecido eu já conhecia uma versão diferente dele, uma versão vamos dizer louca dele e sabia que ele ia tentar alguma...

Eu estava na casa de banho de camisola naquele caso a camisola dele larga que eu tinha vestido durante a noite porque tinha sentido frio. A despi quando vi a banheira cheia de água e ele se despiu também me deixando com uma visão ótima do seu corpo. Entrei no duche, mas não me deitei na banheira, fiquei em pé, queria tomar um duche rápido e ir ver Inês que já devia estar estranhando a nossa falta ou demora. Ele se colou a mim sussurrando no meu ouvido.

- Não vai aproveitar o banho - Claro que a ideia dele de aproveitar o banho era outra estava demasiado na cara.

- Não podemos, Inês deve estar preocupada quero ir vê-la- eu disse para ele.

- Deixa ela, ela deve imaginar o que aconteceu - disse ele passando as mãos pelo meu corpo.

- Rogério, nós temos o tempo todo do mundo, por favor, vamos parar com isso e tomar um duche - eu disse, mas talvez tenha pegado pesado demais.

- Ok , você não quer eu entendo - disse ele parecendo ficar desanimado, mas o sorriso perto do meu rosto e o seu toque no meio das minhas pernas provava que ele não ia desistir.

- Por favor Rogério depois - eu disse tentando que ele tivesse consciência que não podíamos ficar ali no hotel eternamente. Ele pareceu ter percebido durante um tempo e não exagerou, ele pegou uma esponja e começou me ensaboando, mesmo que algumas vezes as suas mãos fossem manhosas.

O meu melhor amigo chamado ursinho Onde histórias criam vida. Descubra agora