✤ Capítulo 31 ✤

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9 meses namoro

Cheguei de trabalho não muito cansada porque como é óbvio eu estava grávida e claro que o ursinho me obrigava a não trabalhar muito, não era uma coisa má não como se ele fosse obsessivo nem nada parecido apenas preocupado, mesmo assim eu quis continuar trabalhando, claro que menos horas, mas quis porque gravidez não era doença. 

Mal entrei vi logo em cima da mesinha de cabeceira um enorme e lindo buquê de girassóis, sim girassóis, como sou um pouquinho esquisita não sou tão fã assim de rosas vermelhas. Claro que o ursinho já sabia isso, ele já conhecia muito de mim e eu sempre amava isso nele. 
Eu também já sabia muitas coisas sobre ele, logo desviei o olhar e vi ele com um enorme buquê de flores, ele sempre me adorava surpreender até demais.

O buquê que ele continha daquela vez, era um misto entre rosas azuis e rosas feitas em bombons, tal como os bombons que eu amo, aqueles decorados com papel de prata e com recheio no meio. As rosas azuis tinham alguns cristais as decorando, logo ele tirou uma das rosas de bombom do meio do buquê. Fiquei esperando, pensei que ele ia me dar a rosa, mas em vez disso não, ele ficou desembrulhando com todo o tempo do mundo aquela rosa que estava meticulosamente bem embrulhada num papel de prata vermelho.

Aquelas rosas ao contrário dos bombons às vezes continham um recheio de morango que era misturado com algo ácido, algo que até ao momento eu não conseguia distinguir se era limão, lima, laranja ou clementina. Ao contrário do que eu esperava ele não me deu a rosa em vez disso ele a mordeu, controlei-me para não rir, mas até assim ele era lindo. 

Após ele morder a rosa esta que eu sabia ter uma capinha de chocolate mais grosso, amava isso porque só no fim poderia saborear o recheio, ele pareceu retirar lá de dentro algo. Eu não queria acreditar que aquilo estava acontecendo, ele retirou de dentro daquela rosa uma pequena caixinha de veludo vermelho em formato de coração. 

Logo ele estava ajoelhado e com a caixinha fechada nas suas mãos dizendo :

— Meu amor, isto... não... precisa ser algo que você...tenha de responder agorra, entendo se você precisar de tempo ou até se não quiser aceitar de todo, eu vou entender. — era tão giro mas estranho ao mesmo tempo ver ele gaguejar enquanto falava.

— Isto era para ser um pedido de casamento, meu anjo lindo? — eu disse com um sorriso enorme me aproximando dele. Fazia 9 meses e 1 dia ele sempre gostava de me surpreender em dias ou alturas não certas ou quando ele achava que devia e isso me fez apaixonar ainda mais por ele. 

— Se você quiser que seja, sei que você é muito independente — disse ele. Sim eu era independente e mesmo que não tivesse feito um ano era normal ele ter receio e até medo de eu não aceitar, mas apesar do pouco tempo eu sabia que era isso que queria casar com ele e ser feliz a partir dali com ele.

— Então acho que você devia ter ao menos a caixinha aberta — eu disse com um sorriso lindo olhando para o seu ar desajeitado.

— Pois é — disse ele, todo nervoso abrindo a caixinha. Quando eu pensei que não podia ser ainda mais surpreendida me enganei, ao ver a coisa mais linda, fofa e até quem quiser chamar pirosa, mas como ele sabia como eu era apaixonada por gatinhos, o anel era o formato de uma patinha de gato em rosa claro, era literalmente a coisa mais linda do mundo e com as minhas hormonas estavam no pique, comecei chorando ao ver aquele lindo anel. Por instinto lhe dei a minha mão esquerda lhe dizendo :

— Acho que agora você pode colocar o anel neste dedo — eu disse apontando para o dedo anelar. Logo ele colocou o anel e mesmo com uma barriguinha pronunciada pela gravidez eu saltei para o seu colo esperando ele me segurar. Ele começou caminhando para trás e se sentou na cama, quando isso aconteceu eu o beijei calorosamente e cheia de sentimento. Naquele momento eu tinha a certeza que podia sim existir mais de um zing na vida ou talvez ele tivesse sido o zing que eu procurava.

— Isto é uma confirmação e se você ainda tem dúvidas... Sim — eu sussurrei perto do seu ouvido logo mordendo a sua orelha.

𝓣𝓱𝓮 𝓪𝓷𝓭

O meu melhor amigo chamado ursinho Onde histórias criam vida. Descubra agora