𝗦𝗼𝘂𝗹 𝗠𝗮𝘁𝗲𝘀 | Klaus Mikaelson

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Violet Forbes

Liz: Carol Lockwood sempre disse que a união em tempos de tragédia, leva a cura. Que uma comunidade é muito mais forte do que um de seus membros. Mas como uma comunidade se mantém forte ao perder sua líder? - olhou pra cima tentando não chorar. - E Carol era muito mais do que uma prefeita. Ela era uma boa amiga e uma grande mãe. - olhou pro Tyler que estava sentado ao lado da Caroline.- Levada de nós cedo demais, por um acidente.

Tyler se levantou e saiu, ignorando os chamados baixos da minha irmã.

Liz: Por favor, façamos agora 1 minuto de silêncio. - abaixamos a cabeça e ficamos todos quietos segurando velas acesas. - Muito obrigada. Ainda abalada pela tragédia, a cidade escolheu um interino, muitos de vocês já o conhecem. Por favor, recebam o senhor Rudy Hopkins. - aplaudiram quando o pai da Bonnie se levantou.

Rudy: Obrigado, Sheriff. - apertou a mão dela. - Carol Lockwood priorizava essa cidade...- parei de prestar atenção.

•°•°•

Eu: Mãe, eu sinto muito. - abracei ela que suspirou retribuindo.

Liz: Tudo bem. Eu tô indo pro Grill, você quer ir?

Eu: A gente vai colocar os assuntos em dia? - ela concordou. - Então vamos lá. - começamos a andar.

Liz: Quando foi que eu comecei a chamar a minha filha pra beber?

Eu: Não sei. - dei os ombros.

Liz: Isso me torna uma péssima mãe? - olhei pra ela entrando no carro.

Eu: Depende, aceitar vai me fazer ser uma péssima filha? - sorri de lado e ela fez o mesmo.

Liz: Foi ele que matou a Carol, não foi? - suspirei, sabendo de quem ela estava falando.

Eu: Tyler fez os híbridos quebrarem o elo de criação com o Klaus, os fez ficar contra ele e matar todos, antes de se esconder, o que acha? - lubrifiquei os lábios. - Em circunstância alguma estou defendendo ele, só pra deixar claro. Faz o que tiver que fazer. - ela soltou uma risada irônica.

Liz: Como eu vou "fazer o que tiver que fazer" se também vai atingir você? Se eu matar ele, você morre, não quero minha filha morta! - olhei pra ela que estacionou em frente ao Grill.

Sai do carro sem falar nada, com ela me seguindo. Pedimos nossa bebida e depois que Matt a trouxe comecei a falar.

Eu: E se houver uma forma de eu não morrer junto com o Klaus? - ela me olhou.

Liz: Como assim?

Eu: Quebrar o elo de almas gêmeas. As dores quando se afastarmos muito iria acabar, tudo iria acabar.

Liz: Menos o amor que sentem um pelo outro. - olhei pra ela e senti meus olhos marejarem. - Vem, senta aqui. - bateu na cadeira ao lado dela e o fiz.

Eu: A gente conversou ontem a noite. Ele tinha acabado de matar os híbridos e a Carol, estava cheio de sangue. Falou que tudo que mais quer é me ter de volta, que me ama mais que tudo, quer lutar pra me reconquistar, mas ele sabe que não me merece, apesar de ser egoísta demais pra me deixar ir. - resumi tudo que ele me disse deitando minha cabeça no seu ombro e deixando as lágrimas rolarem.