- Não é querendo botar lenha na fogueira. Mas eu também estou... - ele falou baixo.
- Mas não vamos nos desanimar. É coisa da nossa cabeça! - sorri, quebrando o clima tenso.
[...]
- Só posso ir de meia noite - Eric resmungou enquanto colocava whisky para nós dois.
- Então vá de meia noite! - Adam sorriu dando seu primeiro gole.
- E você, Lyssa? Vai pra casa do Adam? Vai diz que sim! Pede pra Chay ir também, por favor! Dá essa força pro teu amigão! - ele dizia me chacoalhando.
- Paraaaa!!! - tirei suas mãos de mim - Eu vou sim, e só posso chamar a Chay se o Adam permitir - olhei para os dois.
- Por mim tudo bem - Adam sorriu - pede pra Chay ir pra lá de meia noite também!
- Ué, porquê? - disse tentando raciocinar.
- Deixa de ser lerda, porra. Ele quer dá uns pe- Eric dizia mas o Adam interrompeu.
- PRA A CHAY IR COM O ERIC! - ele gritou fuzilando o outro com o olhar.
- Então tá... - eu intercalava o olhar entre os dois.
"Deixa de se fazer de idiota, você sabe muito bem o porque ele quer que a Chay vá de meia noite"
[...]
Eu recomendo que a partir de agora você coloque a música "Shut up and Listen - slowed + reverb" antes de continuar a ler. Juro você não vai se arrepender da sensação.
[...]
Acabamos de chegar na casa dele. Ele já me mostrou cada parte de sua casa, é bem grande e aconchegante. Muito chique por sinal.
23:19
No momento eu estou sentada no sofá assistindo enquanto ele trocava de roupa.
- Não quer colocar uma roupa mais confortável? - ele saiu do quarto colocando uma camisa.
Parei por alguns segundos raciocinando cada "quadradinho" de seu abdômen.
- Pra falar a verdade, quero sim! - sorri desviando o olhar - Vai ficar aí mesmo? - disse após entrar no quarto dele com uma camisa que ele havia me dado.
- Ah, não. Me desculpe! - Ele se virou, ficando encostado no batente da porta de costas.
Comecei a tirar minha jaqueta e a blusa, e percebi ele me olhar por cima do ombro. Senti meus rosto ficar vermelho mas continuei.
Eu estava apenas de sutiã e saia tentando achar o lado certo da camisa que ele me deu.
- Quer uma ajuda? - Ele interrogou ainda de costas.
- Não! -
- Vou ajudar mesmo assim - ele se virou agora de frente pra mim, á uns dois metros de distância. Ele estava com uma das tampando seus olhos.
"Idiotismo fofo"
Ele pegou a camisa de minhas mãos e se virou, ajeitando o lado da blusa.
- Quer saber? Foda-se - ele disse se virando e me puxando para perto.
Ele agarrou minha cintura, jogando a camisa longe. Eu, pelo impulso, apoiei minhas mãos em seu abdômen sentindo aquele maravilhoso local. Ele apertou levemente onde segurava, e logo aproximou seu rosto do meu ouvido.
- Eu não aguento mais o fogo no cu que eu tenho só em olhar pra você - ele sussurrou soltando uma risada abafada em meu pescoço, me deixando arrepiada - Eu quero sentir você... -
- A-Adam- eu iria falar mas ele não me deixou.
- Cala a boca e escute! - ele apertou mais minha cintura - Temos meia hora antes do Eric e a Chay chegar... Dá tempo de um oral... Mas só se você quiser...- ele sussurrou a última frase.
- E-eu...Eu quero - disse decidida.
- Boa garota - ele beijou meu pescoço.
Ele começou a beijar e deixar marcas em meu pescoço, e eu, apenas gemia baixo.
Em um ato rápido, eu já estava deitada na cama com ele em cima de mim. O cara é rápido.
"Misericórdia"
Sua boca voltou a minha, e novamente começamos um beijo. Seu beijo é calmo mas quente, senti ele explorar cada canto de minha boca. Ele colocou sua mão em minhas costas, passando lentamente seus dedos nela e logo depois tentando tira meu sutiã. E conseguiu. Jogou meu sutiã longe.
"Olha que ousadia, menino"
Em nenhum momento ele ousou descolar nossos lábios. A mão que estava em minhas costas agora agarrava e apertava meus seios e a outra segurava meu pescoço suavemente.
Suas mãos são grandes e ásperas e meus seios pequenos, mas ele apertava com tanto gosto...
Logo ele parou o beijo e sorriu ao me ver a seu mercê. Ele desceu sua boca para meus seios e assim abocanhou um deles. Enquanto ele chupava, lambia e mordia um, o outro ele apertava com uma mão. Eu estava louca e pra piorar, ou melhorar, ele começou a me enforcar com a mão que segurava meu pescoço.
Eu já transpirava e gemia a cada segundo. Ele aproveitou a situação e saiu de cima de mim. Na hora eu não entendi já que estava tão bom, mas entendi o recado quando ele se ajoelhou no chão.
Ele colocou dois dedos por debaixo da saia, sentindo minha intimidade molhada, o fazendo sorrir. Sem muita enrolação, ele puxou minhas pernas deixando-as em seus ombros. Subiu um pouco minha saia e arredou minha calcinha para o lado. Ele olhava para minha intimidade como se estivesse em um paraíso. O homem depositou um beijo na mesma e logo a lambeu. Seus movimentos dentro da minha intimidade era de dentro para fora, e ao mesmo tempo ele lambia meu clitóris. Como? Eu não faço a mínima ideia.
"O homem ágil com a língua"
Eu empurrei minha cabeça mais na cama e coloquei minha mão em minha boca, abafando meus gemidos, enquanto a outra mão descontava o imenso prazer nos lençóis.
- Abafa não, geme pra mim - ele dizia ainda me chupando - Por favor -
Como já disse. Como mulher formada que sou e independente de ninguém, eu obedeci. Claro.
Tirei a mão de minha boca agora entrelaçando em seu cabelo, sentindo cada fio. Eu já não segurava mais meus gemidos.
Sem avisar, Adam colocou dois dedos dentro de onde chupava e isso foi o auge para eu gemer seu nome, o que fez ele olhar pra mim com muita satisfação. Seus olhos brilhavam. Seus dedos iam na mesma intensidade que sua língua, em nenhum momento ele diminuiu a velocidade, e isso me impressionou.
- Goza pra mim - ele sorriu.
No momento eu travei, me perdi naqueles olhos. Ele me encarava com um sorriso malicioso, eu não sabia se eu morria ali mesmo ou obedecia. Senti que desmaiei por dois segundos.
Até agora eu estava me segurando pra não gozar, mas uns três minutos depois eu gozei. Aquele olhar foi o auge!
Contraí mais minha intimidade a deixando mais apertada, e assim deixei meu orgasmo escorrer entre seus dedos e sua língua. E foi a primeira vez que eu o ouvi gemer. Seu gemido saiu rouco, grosso e baixo, mas o suficiente para eu ouvir.Ele lambeu todo o gozo, não deixando uma gota se quer.
Após isso, ele se levantou e deitou ao meu lado.- Muito obrigado, minha Deusa - ele depositou um beijo em minha bochecha.
- Hãn? - me virei agora olhando seus olhos.
- Obrigado... Por se entregar e confiar em mim... - ele sorriu passando a mão em meu rosto.
- Não... Do que você me chamou? - sorri.
- Minha... Deusa? -
Eu apenas coloquei as mãos em meu rosto envergonhada e ele, ao perceber que fiquei boba com isso, me puxou para um abraço.
- Puta que PARIU - resmungou ao ouvir a campainha tocar.
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Starboy - Perdição
RandomAcho que não tenho sorte. Já fui maltratada por minha mãe, nunca tive muita intimidade com meu pai, ambos me abandonaram, morei com meu tio, que por coincidência me estuprou... Talvez a única coisa "boa" que me aconteceu foi ganhar uma bolsa na UCLA...