Doce Veneno - Davi Paiva

Capítulo XV - Momentos

Domingo, 12:30 a.m

P.O.V Kathlin

Acordei meio desnorteada, descabelada e toda embolada nas cobertas, percebi que ele não tava do meu lado e sentei no sofá.

Olhei pra onde o Lucas tava e ele não tava lá, procurei meu celular e olhei o horário.

12:30!!! MEU DEUS

Eu dormi muito, levantei, dobrei as cobertas e arrumar o sofá e fui procurar eles, que tinham sumido.

Escutei uma conversa vinda da cozinha e fui atrás, encontrei o Davi com o Lucas no colo sentado na mesa dando comida pra ele e a Layla tentando subir no colo do Davi.

A Layla me viu e veio correndo chamando a atenção do Davi e do Lucas.

- Bom dia Princesa!!

Davi me olhou, abriu um sorriso e falou todo fofinho, cada vez que ele tem atitudes assim eu fico surpresa e meu coração fica quentinho.

O que falam na mídia não é nem a metade do que ele é.

- Por que tu não me acordou mais cedo?

- Eu acordei já era quase meio dia e tu tava tão linda dormindo que não quis te encomodar, tu parecia mó cansada.

- Entendi! Tu ta dando comida pra ele só agora? A gente chegou aqui 9 e pouco! - Falei preocupada olhando pro Lucas.

- Loira, a babá deu comida pra ele um pouco antes da gente chegar. Fica suave gata.

- Mas eu nem vi ela aqui.

- Ela tira o domingo de folga, ela dormiu aqui ontem aí antes de te busca eu pedi pra ela da.

- Aaa tá, posso te ajudar a dar comida pra ele? - Falei me sentando do lado dele e passando meu braço pelos ombros dele.

- Achei que tu não gostava muito de criança, pelo o que tu me falou.

- Não gosto, só gosto do Lucas. - Disse e sorri.

Ele pareceu muito feliz pelo o que eu falei e me beijou, o beijo dele sempre é muito bom, parece que as nossas bocas encaixam de um jeito que nenhum outro cara que eu beijei faz.

Ele parou o beijo dando selinhos e com um beijo na bochecha,ele me entregou o Lucas e eu continuei a dar comida pra ele.

Davi levantou e foi até a comida que ele tinha pedido, arrumou tudo em prato e eu vi que tinha uns 5 tipos diferentes de comida.

Ele terminou de arrumar a mesa e se encostou no balcão da cozinha e me olhou.

- Eu achei melhor pedir comida em casa, tá muito frio pra gente ficar saindo. Pode ser?

- Sim sim, sendo comida tá ótimo! - Falei rindo e ele me acompanhou - Mas pra que tanta comida homem?

- Eu não sabia o que tu mais gostava e pedi um pouco de tudo, bom que não falta. - Deu de ombros.

- Eu como de tudo, menos aqueles peixe cru! - Ele deu risada todo debochado ele - Eii não é engraçado, é muito ruim!

- Tu é muito estranha mina, quem não gosta de sushi e aquelas parada? - Falou se aproximando e rindo.

- Eu sou única bebê, beijinho no ombro pra você! - Dei um beijo no ombro e ri dele.

- Garota, tu não bate bem mesmo!

Ele colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha, percebi que quando ele fez isso pra ele foi um gesto muito natural, tipo involuntário e ele me olhou com um brilho diferente nos olhos.