Capitulo XVII - Ciúmes

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Segunda, 9:00 a.m

P.O.V Kathlin

Acordei sem saber onde eu tava esse quarto parecia estranho.

Eu senti um peso na minha cintura, olhei pra ver o que era e vi um braço todo tatuado me abraçando.

Olhei pro ser que tava meio morto que tava do meu lado, ele tava dormindo bem tranquilinho e com a respiração lenta.

Passei uns 5 minutos aproveitando a vista mas logo me toquei que daqui a pouco tinha que trabalhar e me espertei pra levantar.

Achei as minhas roupas já que tava só com uma blusa dele, catei elas e fui me vestir e lavar o rosto no banheiro.

Fiquei uns 10 minutos pra me vestir e lavar meu rosto e escovar os dentes.

Aproveitei esse silêncio e estar sozinha pra pensar em algumas coisas.

Abri a porta e me deparei com um ser todo perdido olhando de um lado pro outro até que parou o olhar em mim.

- Onde tu tava maluca? - Perguntou bravo

- Tava no banheiro, por que? - Apontei pra atrás de mim.

- Eu acordei sem tu do meu lado e achei que tinha metido o pé loirinha.

- Claro que não - Falei me aproximando da cama

- Acho que já vou ir pra casa de Uber mesmo, daqui a pouco tenho que ir trabalhar.

Me olhou ainda com carinha de sono e esfregando os olhos.

Ele me puxou pela cintura pra sentar na cama e beijou o meu pescoço dando um selinho logo em seguida.

- Deixa que eu te levo lá. - Tentei protestar mas ele me calou com um beijo.

- Mas agora não, vamo come primeiro. Em...

Fiquei olhando ele e esperando ele falar mas ele parecia meio que sem jeito de me perguntar alguma coisa.

Ele passou a mão pela minha bochecha e segurou uma mecha do meu cabelo e colocou atrás da orelha.

- Você se arrependeu de ontem? - Eu fiquei chocada e segurei o queixo dele fazendo-o olhar pra mim.

- Claro que não! Da onde você tirou isso? - Falei questionando e tentando tranquilizar ele ao mesmo tempo.

- Eu olhei que você tinha pegado as suas coisas e tinha sumido que eu pensei isso.

- Que tinha ido embora. Achado que eu tava te usando e essas porra.

- Fique tranquilo, se tu não quiser, eu não saio da tua vida tão cedo.

Ele pareceu gostar do que eu falei porque me beijou de um jeito bem apaixonado, me abraçou e descansou o rosto no meu pescoço.

Aí aí tô fanficando muito. Vou me fuder bonito, tô até vendo.

- Tá, vamos! Se tu quer tomar café ainda antes de eu ir pra casa se agiliza homem. - Falei me desfazendo só abraço e levantando da cama.

Ele bufou mais deu um sorrisinho de lado entrando no banheiro. Eu arrumei a cama dele e fui até o quarto do Lucas que tinha chorado.

Peguei ele no colo e ele parou de resmungar no mesmo momento, brinquei um pouquinho com ele, deixei ele limpinho e levei ele pra fora.

Entrando na cozinha encontrei uma garota de mais ou menos 20 anos, morena, muito bonita e com um corpo dos deuses.

Ela me olhou entrando com o Lucas e eu dei um sorrisinho simpática e coloquei ele na cadeirinha pra dar comida pra ele.

Doce Veneno - Davi PaivaOnde histórias criam vida. Descubra agora