Capítulo XXXI - O clipe

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Sexta, 22:45

P.O.V Kathlin

Tínhamos chegado em São Paulo no jatinho da Love Funk agora e enquanto viajávamos eu estava lendo um livro sobre comportamentos humanos e mais temas relacionados com psicologia.

O Davi enquanto isso tava dormindo bem de boa abraçado em mim por cima do banco, que por sinal tava bem desconfortável mas ele ligou o foda-se.

Bem produtivo ele.

Eu tinha vestido uma roupa mais confortável pra viajar. Escolhi um conjuntinho moletom preto com um tênis e estava sem maquiagem.

Não tenho paciência pra ficar tirando maquiagem a noite não!

Não tenho paciência pra ficar tirando maquiagem a noite não!

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Tava meio jeca? Tava.

Mais caguei.

Saímos do jatinho e fomos direto pro carro que iria nos levar pra casa dele aqui. Davi queria que eu ficasse o final de semana inteiro com ele já que eu não pude ficar o resto da semana.

Até podia ficar aqui a semana inteira por causa da greve do colégio, meus pais amaram o Davi (o que eu fiquei chocada por sinal!) e minha chefe me liberou pra ficar a semana fora.

Mas eu teria que abdicar uma semana de férias no final do ano, então prefiro trabalhar essa semana, já que ficaria menos cansativo do que quando eu estudo e trabalho.

O Davi mora em um condomínio luxuoso e enorme, juro! Deve ter umas 100 casas lá. Dava tipo vários quarteirões, detalhe: todas as casas são mansões de mais ou menos 600 m².

Ele tava dirigindo o carro pelo condomínio até a casa dele enquanto escutávamos "Poesia 12" na parte do Ret bem no começo.

Maravilhoso por sinal. Eu e a Bárbara estamos vendo de ir  no Rap Festival no Rio.

Chegamos e ele já foi abrindo a porta do carro pra mim me ajudando a sair, trancou o carro e passou o braço em volta dos meus ombros e eu coloquei o meu envolta da cintura dele. Nossa posição favorita.

Bem casalzinho eles.

Entramos e como já tínhamos jantado lá na minha casa fomos direto levar as malas pro quarto e dormir.

Ele me emprestou a camiseta dele, ele ficou só de boxer e dormimos assim agarrados de conchinha.

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Sábado, 08:00 a.m

Acordei com um barulho vindo de baixo, me desvencilhei com cuidado do Davi que ainda dormia tranquilo que nem um bebê e desci pelas escadas na ponta dos pés pra ver quem é o meliante que tinha entrado na casa.

Peguei a minha bolsa que estava em cima do sofá e fui com ela erguida com se fosse um arma em direção à cozinha, que era da onde tinha vindo o barulho.

Doce Veneno - Davi PaivaOnde histórias criam vida. Descubra agora