Capítulo XXVIII - Quase lá 🔥

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Domingo, 18:00

P.O.V Kathlin

Eu estava olhando pro homem lindo e nervoso ao meu lado, estávamos no Camarote mais perto do campo e os pênaltis estavam começando.

Era a final da Copa do Brasil e estávamos jogando contra o Flamengo, no placar tinha dado 2 a 1 para o Flamengo lá no Maracanã e 3 a 2 para o Grêmio aqui.

Com o empate fomos para os pênaltis e por enquanto tínhamos feito gol em todos e eles também. Então agora cada um é decisivo.

O Davi tava andando de um lado pro outro em roda todo ansioso enquanto eu passava a mão pelo braço dele fazendo círculos tentando acalma-lo mais por dentro eu tava mais nervosa que ele.

Enfim a hipocrisia.

- Caralho amor, se esse pau no cu do Luan erra a porra do pênalti eu vo mata uns 10 aqui. - Ele fala passando mão pelo cabelo todo nervosinho. Ai, adoro!

Mas nem liguei pra neurose dele, tava pensando mais em quanto eu gostei dele me chamando de amor. Vai demorar pra me acostumar com isso.

Meu coração ficou quentinho.

- Calma amor, ele vai acertar, é do Luanel Messi que a gente tá falando. O cara é um mito.

Ele me olhou e deu um sorrisinho me erguendo no ar, me beijando e nos girando no ar.

Quando o Luan acertou o pênalti e o Gabigol errou (sim, milagres acontecem) foi uma festa, gritaria, barulho, sinalizadores azuis com fumaça e um Davi bem empolgado tirando a camisa e girando ela no ar pulando que nem um canguru.

Eu pulei em cima dele gritando e ele me beijou daquele jeito que só ele sabe, tomando posse da minha boca inteira e me deixando toda fervorosa.

Ele colocou as minhas pernas por volta da cintura e eu agarrei o pescoço dele arranhando a parte de trás e a nuca.

Ele apertava a minha bunda com vontade e me colocou cada vez mais perto do pau, nos aproximando cada vez mais e eu consegui sentir ele duro ainda por cima das nossas roupas e da calça jeans que nós dois estávamos.

Eu tava ficando com um tesão da porra e comecei a me esfregar nele e gemer baixinho com a boca perto do ouvido dele deixando-o tão excitado ou mais que eu.

- Isso gostosa. Que namorada gostosa que eu tenho. - Falou sussurrando no meu ouvido e senti meus pelos se arrepiarem.

Ele foi me movimentando no colo dele pra cada vez eu sentir mais ele duro.

Gente, que baixaria no meio de 60 mil pessoas aí que vergonha. E olha que eu sou a pessoa mais cara de pau que eu conheço.

Parei o beijo dele e desci do colo dele com ele me olhando perdidinho. Inocententemente. Ele acha que me engana.

- Sai tarado! No meio desse monte de gente a gente se agarrando. Que baixaria!- Ele me olhando indignado e tentou me puxar pela cintura de novo.

- Não, não não! Vamos pro hotel se tu quer mais, aqui não.

-Amor, para de caô. Tá tonta fia? não quero esperar o hotel quero agora. - Comecei a sorrir toda bobinha - O que?

- Você me chamando de amor. - Passei meus braços pelo pescoço dele e ele me abraçou pela cintura sorrindo de uma forma carinhosa.

Homem esquece rápido as coisas né?!

- Você é o meu amor doida, eu te amo sabia. Por mais que eu tenha dificuldade pra demonstrar essas parada.

Ele falou e me beijou de novo e de novo e mais um pouco. Ficamos assim por uns longos minutos.

Nos chamaram para a beira do campo por um pedido do amigo do Davi, estávamos realizando um sonho de conhecer os jogadores e o técnico.

Doce Veneno - Davi PaivaOnde histórias criam vida. Descubra agora