Ano Sabático

9 - Sintonia

Jamie

Acordei ao amanhecer com Claire dormindo no meu peito. Ainda sentia o cheiro do nosso sexo e comecei a me excitar novamente. Como eu podia estar tão derrubado por essa mulher que acabei de conhecer? Eu nem esperava que fôssemos transar essa noite, mas foi irresistível para mim estar com ela, nossos corpos colados, mesmo que completamente vestidos, podia sentir todas aquelas curvas deliciosas. Tentei bastante me segurar, acordei várias vezes a noite, meu pau doendo de vontade. Quando percebi que ela também me queria, não consegui mais resistir e foi a melhor coisa que eu fiz. A resposta do meu corpo a ela era algo que eu ainda estava processando. Já tive algumas mulheres na vida, mas nunca me senti dessa forma com nenhuma delas. O corpo de Claire tinha uma magia que me trouxe sensações que nunca senti antes. Nosso encaixe era perfeito, e transar com ela tinha sido transformador.

Apertei meus braços ao redor dela, meus pensamentos em um turbilhão. Eu tinha conhecido Claire de forma tão inesperada, e cada vez mais pensava que ela era a pessoa que eu sempre procurei. Estava assustado com a intensidade dos meus sentimentos. Sabia que se não ficássemos juntos eu teria problemas e duvidava que conseguiria encontrar outra mulher com quem eu tivesse uma química tão forte quanto tinha com ela. Eu precisaria trabalhar duro para fazer essa história funcionar, pois do contrário estaria muito ferrado.

Ainda era bem cedo, o acampamento estava silencioso. Comecei a beijá-la nas poucas áreas descobertas e passar as mãos por baixo das roupas. Ela estava tão quente em meus braços, eu só queria me queimar naquele calor. Sonolenta, ela começou a responder às minhas carícias, gemendo e se esfregando em mim. Ela se virou e começamos a nos beijar. As restrições de não conseguirmos nos despir por conta do frio e de estarmos com os movimentos limitados pelos sacos de dormir eram ao mesmo tempo frustrantes e desafiadoras, nos fazendo buscar alternativas que não deixavam de ser excitantes. Tentei levantar a blusa dela para lamber seus peitos, mas ela protestou e me puxou para outro beijo escaldante. Molhei meus dedos com saliva e enfiei a mão por baixo da roupa passando por cima dos mamilos dela enquanto fazia os mesmos movimentos com a língua no pescoço dela. Ela colocou a mão dentro da minha calça e começou a massagear meu pau, ao mesmo tempo que lambia e chupava meu pescoço e meu peito. Eu nem sentia mais frio, fui logo me desfazendo da minha calça e cueca. Ajudei Claire a puxar a calça dela também e encaixei minha mão na parte mais quente dela, encontrando-a completamente molhada.

- Ahhhh, Sassenach, seu pote de mel está derramando, eu preciso te provar.

Comecei a me abaixar, mas ela me segurou e me envolveu em um beijo que quase me fez esquecer quem eu era. Deixei que ela conduzisse e ela se virou de costas, encaixando seu corpo em mim e empurrando aquela bunda deliciosa contra o meu pau. Essa posição era perfeita para a situação, pois permitia que ficássemos bem juntos dentro do saco de dormir. Puxei um preservativo que eu já tinha deixado por perto e coloquei com rapidez, penetrando-a de uma só vez, enquanto acariciava o clitóris e distribuía lambidas e mordidas pelos ombros e nuca dela. Não demorou muito e ela estava estremecendo em meus braços, gemendo alto. Coloquei minha mão na boca dela e parei por alguns instantes. Ela logo voltou a se movimentar empurrando a bunda contra minha pélvis, com mais alguns movimentos explodi em outro orgasmo inesquecível, apertando meus braços ao redor dela.

Depois de alguns minutos praticamente desmaiados nos braços um do outro, fomos voltando à vida devagar e começamos a rir.

- Meus Deus, mulher, você é um furacão. Não sei se vou sobreviver até o final dessa trilha. Além disso você deve ter acordado todo o acampamento com seus barulhinhos.

- Meus barulhinhos? Eu nem faço barulho! Você praticamente rugiu quando gozou. Sem contar na quantidade de obscenidades que você falou que eu espero que ninguém mais tenha ouvido... Ai, meu Deus, que vergonha.