Ano Sabático

18 - Machu Picchu

Claire

Iniciamos a Trilha Inca cheios de empolgação. Agora eu me sentia muito mais preparada para uma aventura assim e estava muito feliz por ter a oportunidade de fazer isso novamente com Jamie. Aliás ficaria feliz em qualquer lugar com ele, eu me sentia nas nuvens com aquele homem tão dedicado ao meu lado. Nós conversávamos sobre tudo, dávamos muita risada juntos, estávamos sempre nos acariciando e o sexo era diferente de tudo que eu já tinha experimentado antes, era quase transcendental. Eu faria qualquer coisa por ele.

Diferente da trilha de Torres del Paine, era obrigatório contratar guia na trilha inca, somente empresas autorizadas podiam oferecer este serviço. A trilha em si não era tão longa, mas tinha trechos com muitas subidas, o que era bastante cansativo. Como da outra vez, Jamie ia tranquilo, pois estava muito bem preparado fisicamente. Ele tirou o máximo de peso da minha mochila, carregando tudo que cabia na mochila dele. Por sorte as barracas e alimentação eram fornecidas pela empresa, e não precisávamos carregar nada disso. Nosso grupo era composto por pessoas de várias nacionalidades e por sorte nos demos bem com todos. Durante o dia cada um caminhava em seu próprio ritmo e nos reuníamos para as refeições e a noite para um bate-papo.

Quando chegávamos aos acampamentos as barracas já estavam montadas e nós podíamos descansar. Nas duas primeiras noites Jamie me fez massagem e foi super cuidadoso comigo. Diferente da primeira massagem que ele fez em mim, quando ainda estávamos nos conhecendo, agora não tínhamos nenhum pudor, eu ficava nua e ele podia me tocar como quisesse, e era sempre delicioso. E como em todas as outras vezes, nós dois terminávamos o processo muito excitados, sempre resultando em uma rodada de sexo especialmente quente.

Na terceira noite eu decidi que precisava compensa-lo e avisei que quem ganharia massagem naquele dia seria ele. Inicialmente ele protestou, mas acabou aceitando.

- Quero você totalmente nu para mim, vamos ver se consegui aprender alguma coisa sobre massagens com você.

- Você não precisa pedir duas vezes, eu quero estar sempre nu para você, meu amor. Pode fazer o que quiser comigo, sou todo seu.

Pedi para ele se deitar de bruços e espalhei o creme pelas costas dele. Comecei a massagear as costas, da lombar até o pescoço. Concentrei meus movimentos um bom tempo no pescoço e ombros, para aliviar a tensão do peso da mochila. Desci novamente para a lombar e estendi a massagem para os glúteos e as pernas musculosas dele. Ele começou a se contorcer um pouco, tentando se ajeitar.

- O que houve, amor, não está gostando da massagem?

- Pelo contrário, estou amando, de verdade! Mas é que o meu pau também está gostando muito, sabe, e não estou conseguindo mais ficar nessa posição. O que você acha de massagear a parte da frente agora?

Dei um tapa da bunda dele e comecei a rir.

- Você não tem jeito. Estou aqui dando tudo de mim para fazer uma massagem decente e você só pensa nisso?

- O que? Não tenho culpa se meu pau tem vida própria, ele não pode sentir que você está por perto que fica todo animado! Além disso como eu poderia resistir às suas mãos passeando por todo o meu corpo, isso é impossível! Mas não quero que você pare, só quero me virar para ficar mais confortável.

Eu me afastei e deixei que ele se virasse. Ele se deitou de frente para mim e mais uma vez fiquei fascinada com o quanto ele era gostoso. Observei o pau duro dele por alguns minutos e quando levantei os olhos, ele estava me olhando e sorrindo. Ele balançou as sobrancelhas e fez a cara mais safada desse mundo.

- Algo tirou sua concentração, Sassenach? Parece que você está salivando ou é uma impressão minha? – Dei uma risada.

- Eu, salivando? Claro que não! Fique quieto e me deixe trabalhar.