SADIE SINK POV-- S/N! -- seu nome se estende em meu grito por alguns segundos.
Sinto braços rodearem meu corpo, percebendo que Emily, Ryan, McCabe, Ted, Jasmim e Sam entraram na chuva também. Todos ali choravam. Todos ali tentavam deixar que a chuva levasse suas dores, da mesma forma falha que eu tentava. Oh, dói tanto.
-- S/n...-- sussurro, continuando a chorar junto com o céu.
E então, um clarão.
Meus olhos doem quando eu os abro rapidamente, saltando sobre a cama grande de casal daquele quarto. Meu corpo todo suava e minha roupa estava colada sobre ele. Minha respiração era rápida. Totalmente descompassada.
Olho ao redor, vendo que estava em meu quarto. Não havia ninguém ali. Rapidamente tiro o cobertor de cima do meu corpo, me levantando da cama e correndo até a porta do quarto. Abro a mesma, passando pelo corredor e descendo as escadas correndo.
-- S/N! -- grito, olhando em volta.
Não havia ninguém. Não havia respostas.
-- não! -- me desespero -- por favor, não!
Corro por toda a casa, em todos os cômodos. Sala, quartos de hóspedes, escritório, banheiros, sótão, porão. Nada. Não havia ninguém. Cansada, mas continuando a correr, vou em direção a cozinha. Parando na porta, sentindo meu coração disparado dentro do corpo e meus olhos se transformarem em rios. Meu peito se enche de alívio ao ver S/n, de costas, preparando o café da manhã.
Só então, me dou conta; tudo não havia passado de um pesadelo horrível. Desde o começo.
-- oh, meu deus! -- digo, assustando a mulher e correndo até ela, a abraçando fortemente.
-- opa! -- ela diz, rindo e retribuindo o abraço -- o que houve, meu amor? -- pergunta preocupada ao ver que eu chorava.
Aperto ela mais forte em meus braços, continuando a chorar. Ela, confusa, fica calada, mas me abraça na mesma intensidade.
-- achei que tivesse morrido. -- gaguejo em meio ao choro e me separo apenas para olhar seus olhos que se arregalaram.
-- o que? --
-- tive um pesadelo. Você tinha uma doença e acabou morrendo. -- ela me olha com ternura e volta a me abraçar.
-- oh, meu amor, estou bem. -- diz e beija minha testa -- e estou saudável. Não tenho nenhuma doença. -- beija minha testa mais uma vez -- estou bem e viva bem aqui.
-- foi tão real...-- sussurro, me acalmando aos pouco.
-- sinto muito, eu deveria estar lá para te acordar. -- diz e suspira -- eu estava preparando seu café da manhã na cama e depois iria buscar o Simon na casa da Jasmim. --
-- Simon...-- o nome sai em forma de sussurro.
-- É, amor. Simon, nosso filho. -- ela sorri, beijando minha testa mais uma vez.
Sorrio, sentindo meu coração aliviado e feliz. Eu estava casada a 5 anos com a mulher mais incrível do mundo e tínhamos adotado um garoto lindo, de olhos azuis e cabelos ruivos como os meus. S/n achava que ele era minha cópia.
-- você está bem? -- ela pergunta, se separando para me olhar nos olhos.
-- estou bem. Foi apenas um pesadelo. -- digo, sincera -- o pior pesadelo que já tive.
-- não deixe isso estragar o seu dia, ok? -- ela me dá um selinho -- agora, o que acha de voltar para a cama e me deixar fazer o papel de esposa romântica que te leva café da manhã na cama, hum? -- me dá mais um selinho.
-- acho ótimo. -- digo baixinho, roubando dela mais um selinho -- não demora.
-- não vou. -- dou um último selinho nela e me viro para sair da cozinha, sentindo seus olhos em mim.
[...]
-- amor, chegamos! -- ouço a voz de S/n no andar de baixo, junto com risadas.
Saio do quarto e vou até as escadas, vendo S/n brincando com nosso filho.
-- eu vou pegar você! -- ela diz, rindo e correndo atrás do garotinho ruivo ao redor do sofá.
-- mamãe, para! -- ele gritava rindo.
Olhar a interação dos dois fez meu coração encher de amor. Olhava com extrema admiração para os dois, com um sorriso no rosto. S/n realmente era uma mãe incrível.
-- peguei! -- ela pega ele, dando uma voltinha no ar.
A risada do meu filho preenche todo o ambiente, me arrancando um sorriso imenso.
-- oi, mamãe! -- Simon foi o primeiro a me ver, fazendo a atenção de S/n se voltar para mim.
-- oi, amor! -- ela diz, sorrindo e colocando nosso filho no chão.
Desço as escadas e vou até eles. Beijo a testa de meu filho e dou um selinho em S/n.
-- já falei para não correrem pela casa. -- digo, de forma calma.
-- desculpa. A brincadeira estava ótima. -- S/n diz, sorrindo sem jeito.
-- desta vez, passa. -- dou mais um selinho nela.
-- eca! -- diz Simon, cobrindo os olhos com suas pequenas mãos.
S/n olha para ele.
-- acho bom ser eca mesmo. -- ela aponta o dedo para ele, me fazendo gargalhar.
-- amor, deixa ele. -- digo, pegando meu filho no colo.
Simon me dá um beijo na bochecha, logo faço o mesmo com ele.
-- o que vocês acham de nós três na sorveteria. Vocês me olham, sorriem e eu me derreto mais que o sorvete? -- dou risada da fala dela.
-- eba! -- meu filho grita, levantando os bracinhos.
-- eu topo. -- falo e sorrio -- por que não vai indo para o banheiro tomar banho, hum? Eu já vou atrás para te ajudar. -- falo olhando para meu filho.
-- mamãe, não preciso de ajuda. -- ele faz uma carinha emburrada -- sou um homenzinho!
S/n e eu gargalhamos juntas.
-- tudo bem, homenzinho. Direto para o banho! -- digo, colocando ele no chão.
Ele iria subir as escadas correndo, mas S/n o repreende.
-- nada de correr! -- ele olha para ela com um sorriso constrangido e sobe as escadas andando.
Olho para minha esposa, me aproximando dela e envolvendo seu pescoço com meus braços, ela faz o mesmo com minha cintura.
-- como foi na casa da Jas e do Ted? -- sim, eles haviam se casado.
-- Ah, tirando o fato de que a Willow estourou uma caneta no rosto, nada de novo. -- ela da de ombros e eu rio.
Willow era filha do casal, irmã gêmea de Fred. Os pequenos tinham apenas 6 anos, a mesma idade de Simon.
-- nada de novo. -- concordo, dando espaço para que ela beijasse meu pescoço como começou a fazer.
-- está tão cheirosa. Eu amo esse perfume. -- diz, baixinho.
-- eu sei. É por isso que passo. --
-- Ah, é mesmo? -- beija meu pescoço mais uma vez, antes de me olhar nos olhos.
-- É. --
Ela me dá um selinho.
-- eu te amo, meu pequeno sol. -- diz ela, beijando a pontinha do meu nariz.
Sorrio.
-- eu também te amo, meu amor. -- e então a beijo.
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Não, mas o plot e a tortura psicológica 🤙🏻Pra quem não entendeu, a fic inteira, desde o primeiro capítulo foi apenas um sonho da Sadie.
A fic tá acabando, galera. Provavelmente só mais uns 3 caps.
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SECRET ADMIRATION? (SADIE SINK)
Fanfics/n Griffin no auge de sua carreira de atriz é chamada para atuar em fear street 1978. O que a surpreende é o fato de começar a se apaixonar pela garota que faz par romântico com sua personagem.