Olá! Adivinha quem voltou com mais uma fanfic Minsang?? A autora favorita de vocês 👍
Espero que gostem dessa minha crítica linda ao capitalismo e ao patriarcado, inspirada naqueles clichês de pobre e rico maravilhosos.
A playlist da fanfic vai estar nos comentários do meu perfil, como sempre, as letras tem a ver com a história da história :)
Boa leitura!
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Yeosang encarou aquele portão altíssimo. Certo, ele não conseguiria sair pela porta de entrada porque ele não tinha as chaves, então...então pular o portão era a forma mais fácil.
Ele se agarrou nas grades e subiu, tentando não cair, mesmo que às vezes ele escorregasse e a adrenalina subisse por seu corpo todo. Era divertidíssimo.
Yeosang se sentia vivo naquele início de manhã, pulando seu portão e indo embora.
Sério, tinha maneira melhor de começar o dia do que fugindo de casa?!Quando pulou para o outro lado, ele sentiu uma sensação nova: liberdade.
A brisa geladinha bateu e ele riu. Queria correr, queria fugir e procurar um motivo novo para viver.
Não era como nos filmes? Ele não iria se libertar e começar uma vida nova cheia de (finalmente!) felicidade?
Claro que ia.
Ele correu o mais rápido que pôde, descendo o morro repleto de mansões naquele enorme condomínio e fazendo seu capuz voar para traz com o choque do vento.
Ele ria alto, corria de braços abertos e pegava todos os ônibus que apareciam em seu caminho, como se soubesse andar em algum.
Bom...Yeosang não sabia como tinha ido parar naquele lugar...
De repente, ele desceu do ônibus empurrando toda a multidão de trabalhadores que voltavam pra casa naquela hora mesmo. Se encantou quando viu a diarista que trabalhava em sua casa, na parada de ônibus. Ele riu e foi até ela animado, lhe dando um abraço.
-Dona Hwang!- Ele a apertou contra seu corpo, a mulher mais velha ria e o abraçava também. -Cê mora aqui?
Yeosang olhou para os morros ao redor, com as casinhas empilhadas e as escadarias no lugar das ruas.
-Sim, moro naquela casinha verde lá. -Ela apontou para o morro atrás de si. Uma casinha simples e pintada de verde se destacava no meio das outras. -Estou indo pra sua casa agora, se não eu até te fazia um cafezinho....Ei, o que está fazendo aqui, senhor Kang?
Yeosang coçou a cabeça, sem saber o que dizer. Apenas riu envergonhado e se afastou da senhora.
-Vim...buscar uma coisa. -Ele deu um beijo no rosto dela e saiu de novo. -Você é maravilhosa, dona Hwang! NUNCA DESISTA DOS SEUS SONHOS!- Ele aumentava o tom conforme ia mais longe, vendo rapidamente a mulher que lhe fazia companhia se tornar um pontinho distante.
Tinha um carinho enorme pela dona Hwang, já que ela sempre foi muito gentil e divertida, sendo uma amiga confiável por anos.
Ele parou de andar ao pensar nisso. Deveria mesmo fugir daquele jeito? Ele tinha uns 20.000 wons no bolso, um pacotinho de biscoitos e uma caixinha de chiclete.
-Meu Deus, eu sou medíocre demais...
Um rapaz saiu da porta de sua casa, bem ao lado de onde Yeosang estava. Ele tinha o cabelo loiro e sua altura, carregava um cigarro ainda não aceso nos lábios e mantinha as sobrancelhas franzidas ao encarar o Kang.
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O vagabundo e a Dama
RomanceMingi é um rapaz da periferia de Seul que sonha em ser estilista, mas esse sonho é deixado pra segundo plano quando ele se vê tendo que pagar as dívidas e o hospital para seu pai que sofreu um acidente e banca seu irmão surdo que não consegue arruma...