5. Ele ia em um encontro?!

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       Yeosang esfregava o quadril contra o de Mingi, sentindo seu membro duro contra o dele. Aquela era a sensação mais próxima que ele estava tendo de ter uma relação sexual, e...era bom.

      Era maravilhoso o jeito como seus corpos pareciam se encaixar, em como a boca quente de Mingi desenhava um caminho lindo em sua pele e o fazia pulsar.

      Yeosang se sentia vivo, se sentia livre.

      -Você já fez isso antes?- Mingi perguntou murmurando, beijando a área da virilha de Yeosang, ainda coberta pela calça.

      Yeosang tinha as mãos agarradas aos cabelos de Mingi, puxava os fios e o pressionava contra si.

       -N-não...nem perto...

      Mingi subiu os beijos, voltando a deixar marcas no pescoço dele.

      -Sua mãe vai ficar brava se você voltar para casa cheio de chupões. Um modelo não deve ter marcas na pele.

    Yeosang jogou a cabeça para trás. Ele queria muito dar pra ele e...ao mesmo tempo, não queria.

      -P-para...a gente não pode avançar mais. -Yeosang o empurrou para o lado e se virou de costas. Encolheu os ombros, no canto da cama. -Eu nunca fiz isso...

-Mas você quer?

Yeosang hesitou. Porra, ele queria muito! Mas isso lhe traria problemas, né? Tudo que ele fazia atraía algum problema.

-N-não. -Gaguejou, se encolhendo um pouco mais. -Foi bom, Mingi, mas...vamos dormir.

Song franziu a testa. Devia ser difícil para Yeosang, já que ele ainda era virgem. Não era como se ele fosse fazer sexo casual com qualquer um e nada mudaria. Talvez ele quisesse fazer com alguém em específico.

-Certo...não quero que se sinta desconfortável. -Mingi se levantou, mas Yeosang pegou em seu braço, o puxando de volta.

-Não. Fica aqui...- Ele o olhou. -Eu não me sinto desconfortável, Mingi.

Song o encarou. Certo, se não era um desconforto...

Se deitou de novo na cama, mas agora Yeosang estava de costas para ele. Óbvio que o clima ia ficar estranho...

O cabelo comprido de Yeosang estava um tanto caído longe de seu pescoço, dando visão de Mingi dos chupões que tinha deixado.

Tinha ficado lindo, vamos combinar!

-Pode me dar seu número?- Yeosang perguntou, depois de um bom tempo em silêncio.

-Hm? Claro. -Yeosang alcançou seu celular com a tela estraçalhada para Mingi. -Eh...não tem chance de você perder caso esse celular vá dessa pra melhor?

-Ah, é verdade. -Yeosang guardou o celular e se virou para Mingi. -Me dê o seu.

Mingi lhe alcançou um celular um tanto velho, mas bem cuidado. Tinha mal uma batida no canto da película. Yeosang digitou seu número e o salvou como "Yeosang 💗💕".

-Aqui. -Ele devolveu para Mingi, mas continuou no mesmo lugar, deitado. -Boa noite.

-Boa noite...

Então eles rapidamente caíram no sono.

——//——

Yeosang sentia o pescoço ardendo, como se tivesse algum tipo de alergia ou machucado. Passou a mão por cima e sentiu um calafrio.

O vagabundo e a DamaOnde histórias criam vida. Descubra agora