Yeosang esfregava o quadril contra o de Mingi, sentindo seu membro duro contra o dele. Aquela era a sensação mais próxima que ele estava tendo de ter uma relação sexual, e...era bom.
Era maravilhoso o jeito como seus corpos pareciam se encaixar, em como a boca quente de Mingi desenhava um caminho lindo em sua pele e o fazia pulsar.
Yeosang se sentia vivo, se sentia livre.
-Você já fez isso antes?- Mingi perguntou murmurando, beijando a área da virilha de Yeosang, ainda coberta pela calça.
Yeosang tinha as mãos agarradas aos cabelos de Mingi, puxava os fios e o pressionava contra si.
-N-não...nem perto...
Mingi subiu os beijos, voltando a deixar marcas no pescoço dele.
-Sua mãe vai ficar brava se você voltar para casa cheio de chupões. Um modelo não deve ter marcas na pele.
Yeosang jogou a cabeça para trás. Ele queria muito dar pra ele e...ao mesmo tempo, não queria.
-P-para...a gente não pode avançar mais. -Yeosang o empurrou para o lado e se virou de costas. Encolheu os ombros, no canto da cama. -Eu nunca fiz isso...
-Mas você quer?
Yeosang hesitou. Porra, ele queria muito! Mas isso lhe traria problemas, né? Tudo que ele fazia atraía algum problema.
-N-não. -Gaguejou, se encolhendo um pouco mais. -Foi bom, Mingi, mas...vamos dormir.
Song franziu a testa. Devia ser difícil para Yeosang, já que ele ainda era virgem. Não era como se ele fosse fazer sexo casual com qualquer um e nada mudaria. Talvez ele quisesse fazer com alguém em específico.
-Certo...não quero que se sinta desconfortável. -Mingi se levantou, mas Yeosang pegou em seu braço, o puxando de volta.
-Não. Fica aqui...- Ele o olhou. -Eu não me sinto desconfortável, Mingi.
Song o encarou. Certo, se não era um desconforto...
Se deitou de novo na cama, mas agora Yeosang estava de costas para ele. Óbvio que o clima ia ficar estranho...
O cabelo comprido de Yeosang estava um tanto caído longe de seu pescoço, dando visão de Mingi dos chupões que tinha deixado.
Tinha ficado lindo, vamos combinar!
-Pode me dar seu número?- Yeosang perguntou, depois de um bom tempo em silêncio.
-Hm? Claro. -Yeosang alcançou seu celular com a tela estraçalhada para Mingi. -Eh...não tem chance de você perder caso esse celular vá dessa pra melhor?
-Ah, é verdade. -Yeosang guardou o celular e se virou para Mingi. -Me dê o seu.
Mingi lhe alcançou um celular um tanto velho, mas bem cuidado. Tinha mal uma batida no canto da película. Yeosang digitou seu número e o salvou como "Yeosang 💗💕".
-Aqui. -Ele devolveu para Mingi, mas continuou no mesmo lugar, deitado. -Boa noite.
-Boa noite...
Então eles rapidamente caíram no sono.
——//——
Yeosang sentia o pescoço ardendo, como se tivesse algum tipo de alergia ou machucado. Passou a mão por cima e sentiu um calafrio.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O vagabundo e a Dama
RomansaMingi é um rapaz da periferia de Seul que sonha em ser estilista, mas esse sonho é deixado pra segundo plano quando ele se vê tendo que pagar as dívidas e o hospital para seu pai que sofreu um acidente e banca seu irmão surdo que não consegue arruma...