18. Seu padrinho de casamento?

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Aviso importante sobre o capítulo: ele tem cenas de menores usando drogas/ vendendo e EU NÃO COMPACTUO COM ISSO, é uma crítica, porque é algo que REALMENTE ACONTECE, e eu queria poder falar sobre. Então haverão consequências aos personagens, não é algo que eu concordo com.

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       -Minha mais nova obra prima....!- Hyein balançou as mãos, vibrando junto de Wooyoung. -Mingi-oppa de cabelo rosa!- Ela puxou o rapaz que se escondia na sala ao lado. Mingi deu um giro no próprio eixo.

       Seu cabelo antes preto e levemente comprido, agora era curtinho e pintado de rosa. Wooyoung franziu um pouco a testa e deitou a cabeça para o lado.

      "Parece a princesa jujuba"

     "Era essa a intensão." Mingi explicou.

      "Mingi queria algo fofo e delicado, então eu cortei quase todo o cabelo dele e pintei de rosa" Hyein explicou. "Gostou?"

       Wooyoung assentiu. "Você é boa cortando cabelo"

       "Não é à toa que eu sou a melhor cabeleireira do bairro." A menina jogou o próprio cabelo para trás. "E eu só tenho 14 anos!"

       Hyein é a irmã mais nova de San. Ela corta cabelos por diversão e faz por preços bem baratos, o que é uma imensa vantagem, além de que a menina é muito talentosa. Ela aprendeu libras com San, para poder atender à um público mais extenso, como Wooyoung.

-Gostou, oppa?- Ela perguntou para Mingi, que passou a mão pelo cabelo e se olhou no enorme espelho ao seu lado.

-Ficou lindo, Hyein. Obrigado.

-Foi um prazer fazer seu cabelo! Eu amo cortar cabelo comprido e deixar curto...é trabalhoso ajeitar tudo, mas muito mais divertido! Amo que amo. -Hyein ergueu os pés e bagunçou o cabelo de Mingi, que continuou quase igual pelo fato de estar bem curto. -Te iludiram foi? Minhas clientes só aparecem aqui pra pintar cabelo quando quebram o coração delas.

      Mingi desviou o olhar. Ele balançou a cabeça em negação e murmurou, como se mais alguém ali fosse ouvir.

     -Não quero falar disso.

      -Não sabia que você tava afim de alguém. -A menina lhe deu uma cotovelada, um pouco mais forte do que deveria. -Ele é daqui?

       -Não, é só...ele é de um mundo completamente diferente. Nunca vai dar certo. -Mingi fechou os olhos e os apertou um pouco. Abriu e tocou o ombro de Hyein com a mão. -Tem um...- Ele fez um sinal na linguagem de sinais "cigarro?".

       -Claro. -Hyein foi até a porta trancada em sua casa e a abriu. Desceu a escadaria escondida lá, que era totalmente sem luz. Mingi foi logo atrás.

     -Ya!- Wooyoung o chamou. "Onde vai?"

      "Não é da sua conta." Mingi gesticulou. Wooyoung lhe mandou o dedo do meio.

        Ele desceu a escadaria junto de Hyein. O cômodo era abafado e muito fedido, cheirava a todo tipo de droga, mas principalmente maconha.

       -Um beckzinho para o meu amigo Mingi. -A menina entregou para ele, a erva enrolada à um papel de qualidade duvidosa. -Lembra de esconder bem.

       -Sim, claro...- Mingi tirou o dinheiro do bolso e entregou para a garota. -Como tá seu tio?

       -Bem, eu acho. Vai acabar logo a pena dele na cadeia. Já tá lá faz quase 10 anos. -Hyein se apoiou na mesa cheia de substâncias ilícitas. Mingi acendeu o cigarro e começou a fumar ali mesmo, era mais seguro do que fumar em casa. -Papai vai devolver a droga toda pra ele e pá. Graças a Deus, maconha tem cheiro muito ruim.

O vagabundo e a DamaOnde histórias criam vida. Descubra agora