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📌 aldeias das marés
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O que diabos eu tinha acabado de fazer? Será que fora esse tipo de comportamento que me levara à situação caótica na qual minha vida se transformara, no final das contas? Essa minha mania de querer bancar a sedutora, mas fazer tudo absolutamente errado? Deixei minha mente se perder nas sensações muito rápido, e era como estar completamente bêbada mais uma vez.
Como ficar chapada, embora eu não pudesse comparar a sensação, porque nunca tinha me drogado na vida. Era como... voltar à vida. No momento em que vinnie começou a corresponder, pegando-me com suas mãos cheias, inteiras, desejosas, e deixando que sua boca praticamente me devorasse, isso me consumiu. Não foi apenas o início de um beijo. Foi um prelúdio de uma tragédia. Porque era o tipo de coisa da qual não dá para se recuperar facilmente.
Familiar também...
Comecei a ser levada direta a um passado onde eu jurei que as coisas seriam diferentes. Onde eu senti como se tivesse o mundo inteiro à minha frente, esperando-me com uma senha, e que assim que chegasse a minha vez, eu seria levada à minha própria história, e ela seria escrita da forma mais incrível possível. Aquela Lívia era uma tola, mas a Lívia do presente já sabia que certas coisas que tinham potencial para serem maravilhosas, poderiam se desfazer em ruínas, com apenas um estalar de dedos.
Ainda assim, aparentemente, eu não tinha aprendido absolutamente nada com a vida e com minhas experiências ruins, porque lá estava eu, me deixando levar pelo primeiro beijo que fez meu corpo despertar de verdade em nove anos. Remexi-me em seu colo ao perceber sua ereção me tocar, demonstrando que sua resposta aos meus beijos era igualmente intensa, mas só esse leve movimento já o fez levar suas duas mãos à minha bunda, agarrando-a e fincando os dedos na minha carne da forma mais sensual possível.
Quando começou a descer a boca experiente pelos meus maxilares, arrastando os dentes pela minha pele, arqueei a cabeça para trás, e ele se fartou com o espaço que ganhou, tirando uma das mãos de onde estavam, acompanhando o caminho de sua boca, só que indo um pouco mais longe, esgueirando-se por dentro do meu decote, passando pelo meu sutiã e colhendo um seio, tomando-o inteiro. Sua palma de artista começou a esfregar o mamilo bem devagar, provocando uma fricção que era quase uma tortura. Gemi baixinho e, provavelmente, sentindo a vibração que saía da minha garganta em contato com sua boca, vinnie afastou-se um pouco, enquanto girava o bico em dois dedos e fazia a outra mão abrir o botão da minha saia e o zíper, só para invadir aquele espaço também.
