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📌 aldeias das marés
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Fui surpreendido com a reação de Lívia. Em meu coração, eu poderia jurar que ela ficaria muito magoada por não saber a verdade. Por não ter lhe contado tudo sobre aquela noite. Até eu mesmo estava decepcionado comigo. Odiava mentiras e nunca acreditei que omissões fossem muito diferentes.
Precisava que Lívia soubesse que nunca foi minha intenção enganá-la e estava mais do que disposto a me explicar, a iniciar um diálogo, uma conversa que eu sabia que seria benéfica para nós dois, como partes de um relacionamento. Ao menos era nisso que eu acreditava, na honestidade e lealdade de ambas as partes. Só que ela me surpreendeu, e por mais que tivesse ficado um pouco sem ação, não demorei a segurá-la com força e corresponder.
Minhas mãos rapidamente se tornaram inquietas enquanto as dela tiravam a minha blusa e expunham meu peito, pelo qual começou a trilhar um caminho com seus dedos, passeando por músculos e pele. Seu toque parecia me queimar, mesmo que suas mãos estivessem frias.
Sua boca começou a descer pelo meu corpo, chegando às tatuagens que eu tinha nos braços, beijando-as, como se as repintasse com sua língua. Ajoelhou-se no chão à minha frente, enquanto tirava a minha calça de moletom, abaixando-a e me expondo, colocando meu pau em sua boca, inteiro, levando-me à loucura.
Agarrei seu cabelo, ajudando-a com os movimentos, mas ela parecia muito empenhada a me dar prazer, porque não parou, não me deixou sequer respirar. Era isso: era como se eu não conseguisse encontrar ar suficiente para suprir minha necessidade de oxigênio. Ofegante, era como se meus pulmões cantassem o nome dela, pedindo mais. Se eu pudesse falar naquele momento, era isso que diria. Ao mesmo tempo em que falaria que a amava. Eu sabia que era um pensamento que vinha com o frenesi, por isso, puxei-a para cima, despindo-a por completo e erguendo-a do chão em um rompante, colocando-a entrelaçada à minha cintura.
Tirei-nos do quartinho anexo do sótão, deixando minha calça no chão, que foi chutada para longe, para que eu não tropeçasse, principalmente com ela no meu colo. Sentei-me na poltrona que havia no canto do local, deixando-a montada em mim, sinalizando para que se ajoelhasse ao meu redor, aproveitando que o assento era largo o suficiente para isso. Peguei cada uma de suas mãos e coloquei-as, uma em cada braço do móvel, fazendo o sinal de:
