Todoroki Shouto era um ômega sem muitas ambições para com a sua vida. Ele sempre viveu em um ambiente familiar onde o pai, Enji, sempre o olhou com repulsa e contempto por ele ter nascido ômega, e tirando seu irmão mais velho, Touya, ele sempre tamb...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
No último dia de outubro, na noite de Halloween, Ochako convidou Shouto para dormir na casa dela, já que seus pais estariam em Las Vegas, Nevada, em um dos hotéis cassinos do pai dele. O próprio resolvera passar a noite por lá só que a negócios.
E dessa vez, Shouto não teve nenhuma dificuldade de ganhar permissão, uma vez que os Uraraka mais velhos eram clientes importantes para Enji e ele aprovava a amizade que o ômega tinha com a única filha deles.
Os dois iriam para uma festa que aconteceria na casa de um alfa chamado Yosetsu, que era guitarrista da banda Skyred. Ambos já estavam fantasiados, Ochako estava de Annabelle e Shouto optou por apenas fazer a maquiagem do Pennywise, o palhaço de um dos seus livros favoritos de Stephen King, e vestiu um moletom branco junto a calça jeans clara.
Estavam sentados nas cadeiras do balcão da cozinha, conversando enquanto aguardavam Momo chegar para irem. Falaram sobre seus pais por um tempo, depois falaram sobre a festa que iriam em poucas horas e seguidamente mudaram para outro assunto.
— E então, as coisas avançaram com Katsuki? — Ochako perguntou.
— Não tanto assim, continuamos nos beijos e mãos bobas.
— Mas tá preparado pra quando vocês forem transar? — ela gesticulou com as mãos e Shouto riu dos gestos.
— Sim, acho. — ele deu uma pausa antes de continuar falando. — Como foi a sua primeira vez? — perguntou.
— Na minha primeira vez eu estava muito triste. — Ochako riu. — Eu gostava de uma mulher beta na época, até achei que a minha primeira vez seria com ela, mas não fui correspondida e fiquei muito abalada. Quando sofremos uma rejeição, é quase o esperado que nós enfiemos debaixo das cobertas enquanto comemos sozinhos um grande pote de sorvete, com o rosto todo banhado de lágrimas e tudo mais, mas eu fiz diferente.
— Mas como foi isso? Você estava triste.
— Pode parecer estranho, mas não foi de tão terrível. No momento eu nem pensei nela ou em qualquer outra coisa, apenas me preocupei em chegar lá. Quando terminamos, minha mente voltou a pensar nela e aí eu fiquei com muita raiva, não dela e sim de mim por ter sido tão boba acreditando que teríamos alguma coisa, e então me virei para o alfa que estava nu do meu lado e fizemos mais uma vez.
— Você se arrependeu no dia seguinte?
— Surpreendentemente, nem um pouco. — a ômega deu de ombros, sorrindo. — O sexo foi maravilhoso, Tenya, meu colega de turma e barman de um bar que frequento quase sempre, foi gentil e compreensivo. O que me restou no dia seguinte foi um pouco do sentimento de coração partido, mas tive um café da manhã bastante legal com o Tenya.
— Mas assim, dói muito? — Shouto perguntou, pressionando seus lábios. — Não conseguir perguntar isso quando tivemos aquela conversa com Momo e Fumikage.
