24. Sem ressentimentos

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Os Scorpions ganharam dos Alligators em seu primeiro jogo das regionais com uma pontuação incomparável — apesar dos Alligators terem jogado bem pra caramba, na opinião de Katsuki, porque deram um pouco de trabalho pra ele e para seu time durante o...

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Os Scorpions ganharam dos Alligators em seu primeiro jogo das regionais com uma pontuação incomparável — apesar dos Alligators terem jogado bem pra caramba, na opinião de Katsuki, porque deram um pouco de trabalho pra ele e para seu time durante o jogo todo. Ele havia estreado nesse jogo na posição de capitão do time de basquete que obtinha mais jogadores do terceiro, consequentemente ele tinha que mandar bem como novo capitão pra não envergonhar seus veteranos, então fez o seu máximo.

Julgou que se saiu bem uma vez que seus companheiros de time lhe deram tapas animados em suas costas quando a partida terminou, e o técnico deles, Sakamata, parecia satisfeito da sua maneira. E como de praxe, qualquer oportunidade que os estudantes de Mastery tinham de fazer uma festa regada a muita música e bebidas alcoólicas eles faziam sem rodeios. Katsuki nunca foi tão chegado a elas, ia em algumas ocasionalmente quando seus amigos insistiam muito. Teria uma festa naquela noite na casa de um dos seus companheiros veteranos do time e este disse de forma bem obstinada que queria vê-lo lá, além disso seus amigos, Denki, Eijirou, Mina e Camie persistiram que ele fosse argumentando que mereciam uma folga de toda carga cansativa do colégio.

E Katsuki resolveu ir, vestiu uma camisa larga alaranjada, uma calça preta cargo, colocou um tênis da mesma cor e pegou as chaves da sua Lexus RX.

Saiu do quarto e começou a andar pelo corredor da casa onde encontravam-se também os quartos de Himiko e do imbecil do Neito, a porta do quarto desse último no momento estava fechada — provavelmente o alfa estava lendo algum livro — e a de Himiko estava completamente aberta, ele deu uma olhada por dentro, focando na figura de Himiko lamentando-se sobre seus vários livros da faculdade e de seus cursos técnicos sentada à sua escrivaninha. Ela notou a presença dele ali na porta e na sua direção fez uma cara teatralmente chorosa com suas olheiras profundas.

— Não deveria ter optado por fazer faculdade de Administração e de Gestão Hospitalar e curso técnico em Gerência em Saúde ao mesmo tempo. — Katsuki comentou vendo aquela cena toda. — Tá acabada.

— Eu sei que tô acabada, que belo irmão você é. — ironizou. — Obrigada pela motivação.

— Disponha.

Himiko riu incrédula e depois passou seus olhos dourados de forma bem atenta nele. 

— Vai sair?

— Uhum.

— Ótimo, e eu vou ficar aqui trancafiada fazendo esses trabalhos todos e estudando para as não-sei-lá-quantas provas que vou ter na próxima semana.

— Mas papai falou que você poderia fazer uma coisa de cada vez calmamente. Mas você deu uma de insana.

Katsuki entrou em seu carro minutos depois e conduziu até o local onde a festa aconteceria — ou que estivesse já acontecendo. Alguns conhecidos — desconhecidos também — vieram lhe cumprimentar logo quando adentrou o hall de entrada da casa, ele deu mais acenos de cabeça do que qualquer outro tipo de cumprimento por conta do barulho alto da música. A residência estava completamente cheia, parecia que todos os anos e turmas encontravam-se ali, as luzes estavam apagadas, mas luzes neon azul e roxa prevaleciam. Havia pessoas bebendo, dançando, se pagando nos cantos e outras fumando — Katsuki também não duvidava nada que havia outras paradas ali no meio.

CONSTANT BLOOM | BakutodoOnde histórias criam vida. Descubra agora