Todoroki Shouto era um ômega sem muitas ambições para com a sua vida. Ele sempre viveu em um ambiente familiar onde o pai, Enji, sempre o olhou com repulsa e contempto por ele ter nascido ômega, e tirando seu irmão mais velho, Touya, ele sempre tamb...
O capítulo começa com uma cena explícita de sexo. ***
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Shouto tentou reprimir o gemido que queria escapar pela sua garganta. Uma de suas mãos se moveu inquieta sobre o balcão que estava sentado, querendo alcançar algo para se segurar de maneira mais firme. Agarrou um dos arredores, torcendo para não acabar esbarrando em sua taça com vinho já pelo fundo e no copo com whisky de Katsuki.
Esse que estava entre suas pernas naquele momento, mostrando tudo o que conseguia fazer com a língua e com os seus lábios. O alfa lhe engolia com vontade enquanto segurava firmemente com suas ambas mãos uma de suas coxas e seu quadril. Os olhos heterocromáticos de Shouto encaravam de maneira estonteante o teto do apartamento, ele os estreitava quando sentia formigamentos na virilha e apertava seus lábios um no outro com força quando sentia sua pele se arrepiar de tesão.
A boca de Katsuki parou de o chupar e Shouto grunhiu de maneira lamentosa. Mas então ele gemeu mais alto quando os lábios fizeram caminho pela sua barriga e chegou até um de seus mamilos, ao mesmo tempo que serpenteava a mão — a que estava em sua coxa — para sua bunda e adentrou com dois dedos em sua entrada banhada por lubrificação natural.
O ômega em resposta aquilo firmou com força suas unhas curtas nos ombros largos que possuía algumas tatuagens.
O movimento dos dedos dentro dele era calmo, eles saíam e voltavam de maneira lenta, essa maneira fazia um som molhado manifesta-se no ambiente. Mas quando Katsuki passou para o outro mamilo, mordendo de leve o bico, ele começou a aumentar a velocidade gradualmente num vai e volta deleitável. Shouto engasgou um gemido e se agarrou ainda mais nos ombros do alfa, sussurrando lamentosamente o sobrenome dele.
Segundos depois, Katsuki deslizou sua mão esquerda para sua coxa e apertou — ainda enfiando dois dedos nele —, e começou a beijar devagar sua clavícula, depois raspou seus dentes em um dos seus ombros e em seguida alcançou seu pescoço. Shouto respirou com força, sentindo seus pelos se eriçarem ainda mais e seu corpo se contraiu na parte de baixo. A boca do alfa tocou a sua e ele a abriu, permitindo que a língua dele entrasse e se encontrasse com a sua.
Katsuki continuou com seus dedos de dentro dele e desgrudou suas bocas. Os olhos vermelhos lhe olhavam de maneira intensa e cobiçosa. E Shouto engoliu em seco, o encarando do mesmo jeito.
Até que ômega tomou a iniciativa de puxar o corpo de Katsuki para mais perto com suas coxas nuas. Esse último tirou seus dedos de seu interior molhado, agarrou suas pernas infirmes e juntou suas bocas novamente, levantando o corpo de Shouto e o tirando de cima do balcão gelado.
Shouto consolidou suas pernas em volta do corpo ainda vestido e colocou suas mãos no maxilar marcado, aprofundando o beijo. Eles andaram daquele jeito até o sofá mais largo que tinha na sala de estar e Shouto logo sentiu seu corpo se encontrar com os assentos macios e cheirosos do sofá que até parecia um sofá-cama porque o ômega conseguiu ficar verticalmente sem problemas.
