27. A suspicácia

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No primeiro domingo do mês de novembro, Mei chamou Katsuki pra ir a um parque chamado Kerry Park que ficava um pouco longe do centro de Seattle, e consideravelmente longe de onde o alfa morava com sua família

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No primeiro domingo do mês de novembro, Mei chamou Katsuki pra ir a um parque chamado Kerry Park que ficava um pouco longe do centro de Seattle, e consideravelmente longe de onde o alfa morava com sua família. Ela havia levado uma mochila cheia de comida e uma toalha de piquenique xadrez.

Eles sentaram-se em uma das várias mesas do parque. Mei colocou a toalha de piquenique xadrez sobre ela e depois espalhou tudo o que trouxe em sua mochila: sanduíches, frutas, salgadinhos, pratos, copos, talheres descartáveis, guardanapos, água e chá gelado. Ela pegou um sanduíche Tourtière Sandwich e chá gelado de hibisco com frutas cítricas. E Katsuki ficou apenas no sanduíche Montreal Smoked Meat.

— Por que fazer um piquenique do nada? — indagou Katsuki, sentado de maneira relaxada e olhando para céu azul com poucas nuvens no horizonte.

— Houve um tempo em que a minha família não era tão ruim, sabe? A gente fazia muitos piqueniques nesse tempo, ainda mais em datas comemorativas, como aniversários. — ela respondeu. — São uma das únicas lembranças boas que tenho. Então vez ou outra eu faço um piquenique pra sei lá, manter essas memorias vivas me lembrando delas enquanto faço isso?

— Entendi.

Eles ficaram calados depois isso por um tempo. Mas Katsuki quebrou o silêncio falando sobre a noite em que foram para o Wolf Red Pub.

— Semanas atrás, quando fomos ao Wolf Red Pub, o baterista daquela banda...

— O Takagi Ken?

— Você olhou pra ele de uma forma muito impressionada e depois não ficou mais quando olhou pra uma garota de cabelo loiro com raiz escura.

Mei suspirou e olhou para frente.

— Eu gosto dele. Mas ele não gosta de mim, e sim dessa garota.

— Ele sabe?

— Sabe sim. Inicialmente a gente flertava e tudo mais, mas ela apareceu e ganhou a atenção dele. — Mei deu de ombros e olhou para ele. — O que há de novo? Eu sempre só trocada por um ômega. — antes que Katsuki falasse algo a respeito, ela fora mais rápida e perguntou: — Por que tá perguntando isso?

— Curiosidade. — Katsuki disse, desviando seu olhar do dela.

— Certo. — Mei sorriu. — E por que você ficou todo esquisito depois que a gente se beijou?

— Como assim "esquisito"?

— Não sei. Você me pareceu desconfortável, meio nervoso.

Katsuki travou por um momento. Ele podia sentir seu rosto esquentar um pouco à medida que pensava nas palavras certas pra dizer que havia tido uma ereção e que tinha ficado todo nervoso porque ninguém nunca havia chegado tão perto de sua virilha, que ninguém antes havia chegado tocado ali porque ele era um virgem.

CONSTANT BLOOM | BakutodoOnde histórias criam vida. Descubra agora