• Capítulo 17 - O príncipe •

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                  • JACAERYS VELARYON •

Por mais que eu nunca quisesse lutar, nunca desejasse ir a uma guerra eu sei o quanto isto é importante e sei que minha mãe precisa de mim se eu me abstivesse de minhas responsabilidades nunca em sã consciência poderia ser o Rei de tantas pessoas.

Todos tem sonhos e eu tenho os meus, sonho em ter minha família grande como minha mãe tem mais em uma guerra acordamos todos os dias com a incerteza de se vamos ou não estar vivos até o primeiro resquício da escuridão que a noite nos traz.

Estou voando em direção a Pouso de Gralhas e não faço ideia do que me aguarda lá, imagino milhares de coisas e nenhuma delas inclui minha sobrevivência eminente não faço ideia por que sinto isto mas ao mesmo tempo sinto uma certa paz e certeza de que sobreviverei, contraditório? Sim, na verdade com toda a certeza.

Olho para minha avô que tenta ir mais devagar para acompanhar o ritmo de Vermax já que Meleys é muito mais rápida e elas chegariam lá antes de nós e isto não seria a melhor ideia possível.

A Princesa Rhaenys é tão poderosa quanto seu dragão e nunca deixariam uma batalha nem que isso custasse a vida delas o que eu realmente admiro e me inspiro. Minha mãe também quer lutar na guerra mais ela como Rainha neste momento tem que se manter segura e a postos para qualquer um de nós que precisará dela, agora Daemon bom ele tem um instinto nato para a guerra na verdade o lema da família Fogo e Sangue explica muito bem não só a personalidade dele como a de Caraxes que é a cópia dele só que em um dragão.

E bom, tem a Aemma que pelos Deuses acredito eu a pior para se ter como inimiga ela não é só cruel e vingativa ela também monta Vhagar para o desespero de seus inimigos.

Ao mesmo tempo que sei que essas pessoas lidam com maestria na guerra sei também que nunca foi algo que desejaram talvez Aemma e Daemon um pouco mais não tanto, acredito que se meus tios tivessem tido atenção e amor durante suas vidas não seriam tão melancólicos e não teriam complexos maternos e paternais.

      Devo admitir que por mais que o Rei Viserys fosse um bom pai, que se preocupava e se importava demais com minha mãe ele não era exatamente igual com meus tios, acho que se o Ageon tivesse tido amor na infância não seria um completo desequilibrado e o Aemond não seria um rebelde sem causa que usa uma safira no lugar do olho o que eu acho muito estranho na verdade.

Bom chega de papo, estamos praticamente juntos ao exército que caminho em passos largos rumo a Pouso de Gralhas e então eu e Rhaenys decidimos nos esconder dentre as nuvens para termos uma vantagem estratégica já que Meleys é muito rápida e Vermax não é tão lento comparado a ela.

- Lykirī Vermax, Dohaerās ! - grito e passo a mão pelo pescoço de Vermax quando subimos até estarmos sobre as nuvens.

Eu e Rhaenys esperamos atentos a qualquer movimentão até que escutamos ao longe em terra espadas de chocando e decidimos descer quando descemos os soldados lutam como animais eles não se importam se sairão vivos ou mortos daqui.

- Irei ajudá-los Jace fique e somente interfira caso eu e Meleys sejamos atacadas - faço um simples movimento com a cabeça em concordância.

E vejo Meleys com um estalar de chicote cortar os céus e com o comando de Rhaenys queimar o exército de Criston Cole que recua para que possam se esconder das chamas de Meleys que queima tudo que encontra.

- Sobrinho - escuto a voz e meu sangue gela.

Me viro lentamente e dou de cara com Aegon montado em Sunfyre e Aemond montado em Seasmoke eles se entreolham e sorriem um para o outro e eu engulo em seco.

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