• Capítulo 25 - Armadilha •

1.1K 125 8
                                    



********

Aemma não acha que deva ir até As Terras Fluviais, mais como dizer isto sendo que foi uma ordem de sua mãe ? Como convencê-la de que o informante de King's Landing está errado ? Bom no caso não convence somente burla as ordens.

- Mãe ?

- Sim

- Quero falar com você - Aemma diz se aproximando dela.

- Podem ir - A rainha diz a todos que estão na sala até que as duas fiquem a sos.

Aemma tenta de alguma forma formular as palavras que deve usar para abordar o assunto com sua mãe, ela não quer ir para As Terras Fluviais deseja ser incumbida de outra missão mais tem plena consciência de que a mãe possivelmente não permitirá.

- Por que me mandar para As Terras Fluviais ? Seria mais útil quem sabe no Vale ou com as frotas Velaryon.

- Por que você irá com sua avó e eu sei que vocês duas ficarão bem se forem juntas - A Rainha fala.

- E se a informação estiver errada ? E se precisarem de nós e por estarmos longe não poderemos chegar a tempo.

- A informação não está errada Aemma, mais o que a preocupa tanto ? - Rhaenyra questiona a filha que se mostra impaciente.

- Nada. Meu pai está em Harrenhal?

- Sim, não posso tirá-lo de lá é um ponto estratégico para nós.

Aemma não diz nada somente observa o fogo consumir as lenhas que foram colocas na lareira e fica com raiva, muita raiva. Ela sabe o por que da mãe não destina-la para outro lugar para terem mais pontos a favor.

Des que Jace desapareceu/morreu a Rainha tem se preocupado mais do que o normal com os filhos e para Aemma isso pode acabar atrapalhando no objetivo deles.

Aemma sai da sala sem mais delongas mais irritada que o normal. Ela anda a passos firmes e grotescos pelo corredor, é possível ouvi-la de longe.

- Merda !

Aemma grita e dá um soco na parede, quando a adrenalina em seu corpo passa ela olha para a mão que escorre sangue e não emite nenhum som que mostre que ela está com dor.

- Princesa ! - Aenar corre até ela que abre a mão quando o vê.

- Ah, Aenar - Aemma fala indiferente e ele estranha.

Por mais fria e distante que ela seja, nunca o havia tratado com tamanha indiferença. O olhar dela era desconhecido e gélido não parecia aquele mesmo olhar que queimava a pele dele e lhe mostravam o mais puro sarcasmo e provocação.

- Está bem ?

- Sim, não foi nada - Aemma disse dando de ombros.

- Deixe-me ver ! - Aenar disse se aproximando.

- Não há necessidade.

- Vamos, deixe-me ver por favor.

Quando Aenar pediu por favor e ela finalmente encarou os olhos dele, se deparou com medo e preocupação.

- Tudo bem, mais não aqui.

A princesa disse isto dando as costas para seu escudo e indo até seus aposentos. Quando ela adentrou o mesmo, deu espaço e ficou ao lado da porta para que seu escudo passa-se e ele o fez.

Ela tirou a bainha da cintura e colocou em cima da mesa, pegou um copo e colocou água e logo tomou o líquido, com certa pressa. Não parecia que ela estava mais calma, estava tentando ficar.

• House of the Dragon •Onde histórias criam vida. Descubra agora