Prodígios de Elite ᴥ Supercorp

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Nós acabamos de ganhar o Titans Dance.

Até entrar naquele palco, eu não acreditava em milagres. Mas depois de tudo que passamos para chegar até aqui – principalmente hoje –, ganhar essa competição não pode ter sido nada menos do que um enorme milagre.

Recebemos o prêmio de primeiro lugar entre todas as franquias do Instituto de Titanos, e mal consigo acreditar que realmente conseguimos. Meu objetivo desde o início era mostrar e atingir todo o meu potencial e, por mais que eu tenha me desviado por alguns momentos, eu e Lena conseguimos fazer dar certo.

Nossa próxima etapa será Nova Iorque. Será muito maior, difícil e exigente do que qualquer coisa que tenhamos feito até agora, mas se tem alguém que conseguirá fazer isso, será nós dois.

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Ando de um lado para o outro na suíte do hotel – que Lena fez questão de pagar e de se colocar na suíte seguinte a minha. Estamos a poucas paredes de distância e estou extremamente inquieta.

Lena foi sequestrado por uma louca psicopata. Eu quase me afoguei. Me confessei e nos beijamos. E como se não fosse o suficiente para um dia, ganhamos a maior competição da franquia de Titanos. Com toda certeza, a partir de hoje, vou poder ir para a maior parte das companhias de dança em que me inscrever.

Mas não é por nenhuma dessas coisas que estou agitada.

É porque nós vamos embora amanhã cedo. Eu precisava estar dormindo, mas não consigo parar de pensar em Lena. Do nosso beijo e das nossas palavras que parecem não sair da minha cabeça – ou pele.

Sinto como se eu precisasse vê-la nesse exato momento, se não vou enlouquecer. Parece que não consigo ficar longe e que meu corpo grita pelo dele, quase tremendo de desejo depois de hoje.  

Respiro fundo.

Desisto. Não posso mais lidar com isso.

Vou em direção a porta da minha suíte e, em um impulso determinado, eu a abro. Meus olhos se arregalam e sinto meu coração explodir em batimentos no meu peito, completamente em choque com o que está parado na minha frente – ou quem.

Lena.

Parece estar se torturando na frente da minha porta, apoiado no batente e se segurando para não bater e me chamar. Sua respiração é inconstante, pesada e seu corpo está rígido em estresse, praticamente lutando contra si mesmo para não fazer comigo o que quer que esteja fervendo na sua mente.

E então, no momento em que seus grandes e profundos olhos verdes encontram os meus, o tempo congela. Somos apenas eu e ela. Nossas respirações inconstantes, os corações pulsando em tentação e nosso olhar preso uma na outra, tentando processar a situação como se estivéssemos alucinando.

Antes que eu sequer piscasse, Lena se avança para cima de mim. Segura com força minha cabeça e meu pescoço, suas mãos ardendo em minha pele, enquanto colide os nossos lábios como se a sua vida dependesse disso. Seu corpo gruda no meu enquanto me prensa contra a parede, esquecendo completamente a existência da porta aberta ao nosso lado. Sua língua explora faminta a minha boca, se mexendo e liderando a minha em um desejo e pegada avassaladores.  

Um fogo ardente incendeia meu corpo inteiro a cada contato de pele nossa, implorando e exigindo por mais. Minha pélvis parece ansiar pela mão de , que se pressionam com firmeza meu pescoço. Sinto o molhar na minha calcinha e a vontade insuportável de tê-la e senti-la dentro de mim enquanto aproveito a eletricidade dos nossos corpos se tocando – também ansiando por mim.