Capítulo 33

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Estou numa estrada escura, sem conseguir ver. Chamo alguém, mas não há nada.

De repente há fogo ao redor, isso me sufoca.

- Hyung? - a voz de Jungwon surge e então ele está na minha frente, sangrando no peito e cai no meu colo.

- Wonnie? Não, não! - grito em desespero.

Então sua fisionomia muda, e estou segurando Yoongi, pálido e sem vida. meu peito dói.

- É questão de tempo... - a voz de Bang surge e quando olho para cima há uma arma apontada para a cabeça de Tae que me olha com pesar e ela dispara.

- Jungkook. Ei! - a voz vem de longe e demoro para perceber que estou sentado na cama, ofegante.

O sol já está alto lá fora, e na minha frente está alguém que eu não queria ver pela manhã, ainda mais naquele estado. Yoongi está sentado à minha frente me olhando preocupado.

- Foi um pesadelo, você está bem. - diz complacente acariciando meu braço.

- Como... como você entrou aqui? - pergunto atordoado.

- A porta estava aberta. Eu estava atrás do Taehyung, mas ouvi você gritar...

Limpo minha testa suada sentindo o peso daquela situação e me desvinculo dele.

- Ele não está aqui.

- Isso eu já percebi.

- Então saia.

- Kookie, você... tem sempre esses pesadelos? - pergunta receoso me fazendo encara-lo. - Tem a ver... com o que aconteceu... sabe, no passado... com a gente?

Fico o encarando por um momento.

- Eu disse pra sair. - minha voz sai fria.

- Kookie, por favor. Você nunca vai me deixar consertar as coisas?

- Consertar? Você não pode dar um tiro em alguém e querer consertar depois.

- Eu sinto muito.

- Isso não muda nada.

Seus olhos ficam vermelhos. Ele os desvia para se controlar e então volta para mim.

- Eu realmente gostaria de conseguir me afastar.

- Estou cansado de ter essa conversa com você Aug... Yoongi. - digo suspirando e saindo da cama.

- Existe algo que eu possa fazer?

- Sair daqui. - digo separando minha roupa de costas para ele.

O ouço levantar e sair. Me apoio na cômoda e fecho os olhos, as imagens do sonho ainda recentes em minha mente.

- Você dormiu bem? - Yugyeom pergunta quando me sento para almoçar com ele no refeitório, todos olham estranho para nós, mas finjo não ver.

- Sim, mas não pareceu suficiente. - digo simplesmente.

- O chefe não te deu descanso? - provoca insinuativo.

Jogo minha maçã nele que pega sorrindo.

- Jungkook-ah! - o grito vem pausadamente melodioso antes de um peso cair em minhas costas.

- Jimin, estou comendo. - reclamo, mas ele não se importa e vem ao meu lado me analisando com um bico.

- Você se machucou muito? Quer um remédio?

Ouço Yugyeom segurar o riso.

Pego a mão pequena de Jimin em meu rosto e abaixo.

- Não precisa. Não me machuquei.

House Of Guns -  TaekookVkookOnde histórias criam vida. Descubra agora