Destiel - Alternando

Destiel - Um dia sendo FBI

Dean

Desde a descoberta que tivemos, estávamos de olho em qualquer novo passo de Manom. Ainda não havíamos teorias sobre o porquê ele estava atrás de ex anjos, e também não sabíamos qual era a próxima vítima, afinal não havia mais padrões, era em uma ordem completamente aleatória. Já se passou dois dias, e ele não foi atrás de mais nenhum anjo.
Eu havia acabado de acordar, e já tinha tomado meu café. Castiel permanecia sentado na cadeira, e Sam entrava pela casa abruptamente, com seu notebook em baixo do braço. Eu olhava assustado na direção, sem entender o motivo do desespero.

- Descobriu alguma coisa, Sam? - Pergunto indo até a sala.

- Venham cá ver isso. - Sam dizia.

Sammy se sentava na cadeira, abrindo a tela do notebook. Me aproximo dele, e Cas se levanta ficando logo ao meu lado.

- Um grupo de manifestantes, parentes e amigos das vítimas de Manom, foram todos assassinados, e a polícia não achou e nem tem pistas do que foi ou quem foram. - Sammy nos mostrava as imagens e eu e Cas nos entreolhavamos.

- Acho melhor irmos dar uma olhada lá. - Eu dizia.

- Vai você e o Cas, eu vou continuar minha pesquisa sobre o que Manom pode estar querendo. - Sam respondia e eu olhava para Cas em seguida.

- Tem certeza, Sam? - Cas perguntava.

- Sim, tentem descobrir alguma coisa, isso tá parecendo algum recado. - Sam dizia fechando a tela do computador, depositando sua atenção a nós.

- Fechou então, qualquer coisa liga pra gente. - Eu dizia e passo por trás de Cas batendo leve no seu ombro. - Bora, Cas.

Castiel automaticamente se teleportou para o banco de passageiro ao meu lado, e eu em seguida entrava no Impala, dando partida até o local do ocorrido.

- Foram 50 mortes, Dean. Ele está já saindo dos limites. - Castiel comentava, enquanto eu ligava o som do carro não muito alto para não atrapalhar nossa conversa.

- Ele saiu dos limites quando veio pro nosso mundo. - Eu respondia apoiando meu braço na janela do carro, com a visão na estrada.

- Me fale um pouco mais sobre a realidade que você foi. - Cas dizia.

- E no que isso ia ajudar agora? - Eu pergunto confuso.

- Sam me disse que tinha algo muito errado lá, talvez ele foi a causa. - Cas dizia.

- É, lá era muito esquisito mesmo. As pessoas lá eram estranhas, e tinha mais demônios do que humanos nas ruas, e eles pareciam ter algum tipo de poder sobre todo mundo, sei lá. O ar era tóxico, você era todo esquis... - Antes que eu continuasse, ele me interrompia.

- Você disse o que? Repete. - Ele dizia.

- Que você é esquisito? Não leva pro lado pessoal, Cas. Mas você lá é ainda mais estranho do que aqui. - Eu digo.

- Não, Dean. Não isso, você falou sobre ar tóxico? - Ele refutou levando seu olhar até mim.

- É, lá todo mundo usava uma máscara especial tampando o rosto todo, menos os demônios. Por que? O que quê tem isso? - Eu indago levando meu olhar até ele, um pouco confuso.