Destiel - Alternando

Destiel - Mortes

Castiel

  Dean e eu estávamos em uma fase excelente do nosso amor, isso me deixava feliz. Todo meu esforço tem sendo recompensado. Mas de fato me assustou sua reação quando fui ajudar Jesse, estamos no meio de uma guerra, e infelizmente eu poderia partir a qualquer momento e ele devia estar preparado. Mas a maneira no qual ele me olhou, percebi que ele não iria aguentar me perder de novo. Eu respiro fundo enquanto vejo ele dormir sentado na poltrona a sua frente, Jesse acabou adormecido até agora, já no dia seguinte de manhã.
  Pego meu celular quando percebo que estava vibrando, vendo ser Sam. Atendo.

— Oi, Sam. – Eu falo numa entonação baixa, para Dean não acordar.

— Como está as coisas aí, Cas? Tentei ligar desde ontem mas deu na caixa postal, fiquei preocupado. – Sam falava.

— Acredito que tenha sido o surto de Jesse que deixou nossos telefones sem sinal, causou um terremoto pela extremidade.

— Terremoto? Surto?

— É. Além dele ter feito um senhor desaparecer. Ele não parece estar bem como pensamos que estaria. – Eu falo vendo Dean se mexendo, mas continuava dormindo.

— E onde ele está agora?

— Eu fiz ele dormir bastante.

— No meio do surto dele você foi lá atrás dele? Cas, não pode se arriscar assim. – Sam falava preocupado.

— Podia virar algo maior, Sam. Ele conseguiu causar um terremoto só com suas emoções... Ele é perigoso. Você descobriu alguma coisa?

— Na verdade, sim. Mandei os caçadores ficarem de olho nos bares das estradas, e parece que um dos demônios do exército de Manom passou em um. Depois de botarem pressão, o demônio falou que Manom planeja abrir o portão na virada de réveillon.

— Então não está longe... Faltam só 2 semanas. – Eu falo um pouco apreensivo.

— Sim, mas já demos um passo.

Enquanto Sam comentava isso, eu podia ouvir uma voz no fundo. "Sam, anda logo, não sei fazer café não". Eu arqueio a sobrancelha levemente, percebendo quem era.

— Gabriel está com você? – Eu pergunto.

— Ah, é. Está, ele veio aqui. – Sam dizia um pouco nervoso.

— Hum. Não precisamos nos preocupar com o exército de Manom, já que os anjos estarão lá. Só vamos precisar impedir Manom. Vou desligar. – Eu comento.

— Tá bom, mais tarde ligo. – Sam comenta e eu encerro a ligação.

Dean se mexia mais, aparentemente estava acordando. Assim que ele abria seus olhos, passa a olhar diretamente a mim. Eu nunca iria me cansar de vê-lo dormir, para mim é a coisa mais pura e reconfortante.

— Tava falando com quem? – Ele falava meio desnorteado, aparentemente ouviu as últimas palavras.

— Com o Sam. Ele descobriu que Manom irá abrir o portão no réveillon. – Eu digo calmamente.

Ele se senta na cama, se espreguiçando em seguida. Assim que ele percebe uma bandeja com pão com manteiga e café ao lado da cama, direciona seu olhar até mim.