Destiel - Paz ou farsa?

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Dean

Depois da situação trágica na minha tentativa de pegar os ovos das galinhas, agora só nos faltava arrumar o estábulo. Aqui parecia ser um lugar bem calmo apesar de tantos animais, mas ainda sim tinha algo meio estranho nisso tudo. Entro no estábulo com Castiel, e olho ao redor. Era grande e não estava tão sujo, havia apenas alguns equipamentos espalhados, e precisava varrer.

— Dá pra entender porquê ninguém quis a vaga. – Eu digo pegando a vassoura.

— Não é tão ruim, Dean.

Castiel começava a pegar os equipamentos no chão, e até acaricia um dos cavalos. Eu começo a tentar varrer, apesar de não ser uma das melhores limpezas já vista, dava pro gasto. Após terminar essa parte, eu me encosto na parede deixando a vassoura de lado. Não imaginava que varrer me cansaria tanto. Cas se aproximava, dando um fraco sorriso.

— Ficou bem limpo. – Ele dizia.

— E você organizou direito.

Eu comento e levo minha mão até seu quadril, onde o puxo até mim e em seguida abraço sua cintura.

— Como que você tá em relação a Meg? – Eu pergunto pois desde aquele dia, não tocamos no assunto.

— Prefiro não comentar sobre isso. O máximo que posso dizer é que não estou bem. – Ele dizia levando uma de suas mãos até minha nuca.

Eu respiro fundo, e levo minha testa até a sua. Eu entendia ele, até porque eu era o culpado. Eu a expulsei e não percebi que ela era confiável e estava apenas tentando sobreviver como nós nesses anos todos. E carregar o peso da culpa da morte de alguém, sempre seria uma das piores dores para mim. Castiel percebe meu silêncio repentino, e comenta:

— Dean, você não tem culpa.

— Falar é fácil Castiel, mas eu quem mandei ela ir embora. Tenho esse hábito de sempre mandar todo mundo vazar.

Eu suspiro desviando o olhar e ele nega com a cabeça, acariciando minha bochecha com seu dedão.

— Já percebeu que todo mundo sempre volta? Você não é uma pessoa ruim.

Levo meu olhar até ele, encarando seus olhos que sempre me causavam a sensação de paz e aconchego. Deposito um selinho suave no seus lábios, em seguida transformando em um beijo apaixonado. Com meus braços ainda envolvendo ele, eu prensava mais seu corpo ao meu. Para mim, nossa aproximidade nunca seria suficiente, sempre iria querer ele mais e mais perto de mim. Castiel separa nossos lábios, levando sua boca até meu pescoço onde depositava um beijo, me prensando mais contra a parede. As vezes suas atitudes me surpreendia. Ele estava repleto de tesão pela provocação anterior e isso estava perceptível. Erguia levemente minha cabeça encostada na parede, o dando mais liberdade no meu pescoço. O arrepio que isso me causava percorria meu corpo inteiro.

— Melhor tomarmos um banho primeiro. – Eu dizia e em seguida ele se afastava dando um curto sorriso ao perceber a situação em que ele me deixou, ofegante e desnorteado.

— Certo.

Depois disso, não demorou tanto e já estávamos no quarto. Eu trancava a porta, e vejo ele entrando no banheiro. Eu umedeço meus lábios, em seguida caminho até o banheiro atrás dele.

Destiel - AlternandoOnde histórias criam vida. Descubra agora