Capítulo 25

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A casa está agitada, fugir dos moradores, não quero e não vou ser motivo de pena ou qualquer outra coisa dessa família, não mais

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A casa está agitada, fugir dos moradores, não quero e não vou ser motivo de pena ou qualquer outra coisa dessa família, não mais. O que preciso fazer é manter meus filhos seguros depois de tudo. Leone foi para Itália pedir a benção do Don para me largar, ele não se deslocaria para outro continente para outra coisa a não ser para isso, meu sogro, ou melhor, ex sogro, garantiu que o filho não terá aval para tal coisa, mas não será empecilho.

— Não sei por onde começar. — esfreguei os olhos tentando focar no Leone parado no batente da porta do banheiro.

— Quando voltou?

— Cheguei agora. — ele começou a tirar o paletó. — Vou tomar banho e voltar.

— Voltar para onde?

— Você é tudo nessa vida, menos idiota. Idiota aqui sou eu não?

— Concordamos com a sua idiotice. — Ele riu, me apontou dedo.

— Temos muito que conversar. Mas por hora, só vou tomar banho, voltar para o hospital e tentar salvar meu filho... Você e eu nos acertamos depois. Até lá, não coloque um dedo para fora dessa casa. Diferente do que você pensa, eu tenho plenos poderes para fazer o que quiser com você, se te deixei perambular de lá para cá, achando que tinha algum poder só por ser minha mulher, isso acabou. Antes era só para ter um pouco de... — Se calou com as mãos perto do rosto, os dedos trêmulos.

— Achei que, nessa altura do campeonato, não teríamos mais o que conversamos.

— Tem razão, mas a sempre pontos a serem pontuados.

— Charadas a essa hora!

— Novamente... você não é nenhuma idiota. — rir, o que fez ele praticamente me matar com os olhos. Dar para ouvir sua respiração daqui, pesada e desenfreada. Me levantei indo até ele.

Olhando assim para ele, talvez a verdade o destrua. Mas quero vê-lo sentir algo real por mim e tenho certeza que a raiva e desprezo vai ser tão real e palpável.

Contei os minutos enquanto Leone estava no banho, o cheiro do seu shampoo tão família assim como o cheiro que ele chegou. O perfume dela. Me apoiei nos cotovelos encarando a porta do banheiro entre aberta.
Leone parou na solteira da porta do closet, diferente do habitual terno, usa um suéter que realça a cor dos seus olhos. Cabelos úmidos penteados para trás desajeitadamente sexy. Como ainda presto atenção nisso? É uma confusão de humor na minha cabeça. Uma hora o odeio, na outra o desejo tanto aponto de ficar molhada só com a simples visão dele arrumando o cinto.

— Quero que se despeça de mim... — deslizei da cama calmante indo até ele — Com um beijo. — Como um gato encarando a presa, não desgrudou os olhos de mim, seguindo cada um dos movimentos. Sua expressão escurecida. Ele captura meu queixo em um aperto duro, arrasta a mão para meu pescoço se encaixando, firmemente me empurra com violência na cama. — Não vou a lugar nenhum, mia cara'.

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