Capítulo 27

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Nunca me sentir tão perdido e com raiva como agora

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Nunca me sentir tão perdido e com raiva como agora. Meu instinto logo quando cheguei foi de matar os dois, mas preciso pelo menos não fazer isso aqui, onde estou estrategicamente vulnerável.
Meu coração pulsa descontroladamente de puro ódio.

— Alex é um ótimo garoto. Ele não poderia ter pai melhor.

A voz dele treme nos meus ouvidos, me fazendo oscilar a beira da brutalidade.

Atirei.

Atirei no calor do momento e gostei, não tanto se não fosse estrategicamente de raspão. Seu corpo está debaixo de mim, suas mãos pressionando o ferimento no pescoço que jorra sangue, apertei o cano dar arma na sua testa.

— Leone! — Verena gritou vindo para perto, a empurrei para longe e ela rastejou de volta, tentando afastar o meu braço dele.

— Morreria por ela? — meu irmão está pálido, sangue escorrendo pela sua boca o fazendo engasgar, mesmo assim ele responde:

— Eu faço tudo por ela.

— Leone, já provou o que pode fazer. Com o barulho do tiro não demorara muito para alguém chegar e você ser preso.

Minha cabeça lateja a ponto dos meus ouvidos zunir. Meu coração troveja cada vez mais, mais rápido. Olho para Verena, seus olhos mostram o desespero, ela está ajoelhada ao lado de Enzo enquanto ele engasga com o próprio sangue.

Olhando os dois agora, sinceramente não dou a mínima se se gostam, a questão não é essa. O que está me fazendo borbulhar de raiva, é os anos que perdi num casamento que nunca deveria ter acontecido, confiado numa mulher que claramente não me amava e pior, um irmão que não me respeitou o suficiente para ficar longe da minha mulher.  Esses anos foi uma verdadeira mentira. Agora mais que antes.
Me levantei indo até a porta, Verena foi logo tentar estancar o sangue do seu amante. Abrir minimamente a porta, olhando para o corredor, Dimitri me espera prontamente.

— Prepare o jatinho. — ele olhou rapidamente para dentro do quarto, para a cena lamentável e voltou a ficar em posição.

— Sim senhor. — E saiu.

— Vai ser o seguinte, vão sair daqui como se nada tivesse acontecido, e vão sumir.

— Do que está falando? — Verena perguntou sem muito prestar atenção em mim.

— Ou prefere que eu mate os dois?

— Então agora tem realmente um motivo definitivo para me mandar para longe?

— Deixa eu ver se entendi... — apoiei as mãos atrás das costas, ainda segurando arma olhando fixamente para Verena. — Ainda está tentando fazer algum tipo de joguinho?

E a convecção que ela sempre esbanja como se fosse a mulher mais forte da porra desse mundo, estampado em seu rosto. Admiro a coragem, ou melhor, a burrice.

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