Capítulo 26

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Esse suspense que Leone está gerando, não só comigo, mas como toda a família, está mais para entediante do que qualquer outra coisa

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Esse suspense que Leone está gerando, não só comigo, mas como toda a família, está mais para entediante do que qualquer outra coisa. Sério, eu esperava que ele fizesse algo e acabasse com isso. Tá, ele não tem condições de fazer nada porque dou um pedaço seu para o filho. Não é desculpa. Há batalhões para lhe acatar. Talvez sua intenção realmente seja nos matar de tédio ou será muito surpreendente. Mas pensando bem, lembrando aqui, da última vez que o vi, ele cheirava a perfume feminino.

Girei a maçaneta. É lá está ele. Um pouco pálido e no soro. Tão inofensivo. Me aproximei da cama, olhei em volta e tá parecendo mais uma loja de brinquedos infantis do que um quarto de hospital.

— Hey! O que está fazendo aqui? — recuei um pouco para o lado. A olhei por completo. Os lábios inchados e avermelhados, também no pescoço, cabelos levemente desgrenhados, sem contar na barra da saia levantada como se tivesse sido repuxada. Estava com ele.

— Errei o quarto do meu marido. — arrastei cada palavra.

— Não confio em você. — olhei para a criança que está exatamente onde encontrei quando cheguei. Recusar um suposto transplante é uma coisa, machucar o garoto com minhas próprias mãos é outra.

— Me tem em tão pouca estima?

— Sai de perto do meu filho! — ela falou tão próxima que sentir seu perfume, o mesmo que Leone chegou e agora, o cheiro dele também exala dela. Só mais uma confirmação. — Sai!

Gritou.

A criança acordou assustado. Olhando de perto, ele lembra Alex. Não podia diferir, são primos.

— Teve uma época em que pensei, queria, que a gente não fosse apenas corpos vazios.

— Nada do que você tem a disser me importa, só quero que você saia agora do quarto do meu filho.

— Realmente você não se importa com o que faço, realmente só se importa com o que o meu marido faz e como faz.

— O que você está falando? — Apontei para ela, Reece recuou olhando para si mesma, arrumou a barra da saia, logo os cabelos. — Não tenho que te dar satisfação de nada.

— Impressionante como realmente acredita nisso. Mas seria verdade se ele não fosse meu marido e você fosse amante. 

A criança ainda meio assustada, meio perdida, chamou por ela, que estar ficando vermelha a cada segundo.

— Não sou amante de ninguém! — disse com tanta propriedade que parece acreditar no que fala. Até eu acreditaria se fosse em outras circunstâncias.

— Ainda somos casados. — mostrei a aliança — Mas se deseja acreditar que é um reencontro de almas, bom, para quem estar de fora é exatamente isso. A uns dias atrás, me chamou de interesseira e que Leone só se casaria comigo, sendo obrigado, deixa eu te falar que ele também não seria minha primeira pessoa se eu tivesse alguma escolha.

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