Capítulo 9. Kelly, prazer.

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Dizem que a noite as perturbações podem se relevar em forma de sonho, durante a primeira noite de sono na casa nova Íris sonhou que estava sendo perseguida, homens de terno totalmente preto, com armas douradas em suas mãos, hora que um destes home...

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Dizem que a noite as perturbações podem se relevar em forma de sonho, durante a primeira noite de sono na casa nova Íris sonhou que estava sendo perseguida, homens de terno totalmente preto, com armas douradas em suas mãos, hora que um destes homens conseguiu a pegar ela acordou.

O sol passava pelas frestas das cortinas escuras que tinha no quarto, Íris se levantou e abriu as cortinas. Hoje não teria que correr pra pegar o ônibus, não tinha que ir na gráfica comprar adesivos coloridos, ou passar na papelaria e comprar canetas com brilhos. Pensar em tudo aquilo dava um vazio terrível em Íris. Encarou sua fisionomia no espelho do banheiro, talvez devesse mudar a cor dos seus cabelos, ficar menos assim. Os cabelos de Iris era naturalmente castanhos claros, acabou gostando de clarear o cabelo, talvez agora fosse o momento de voltar ao natural.

Após tomar um banho matinal e colocar a roupa menos amassada que tinha dentro de seu guarda roupa ela foi para a cozinha, não sabia exatamente onde Oliver dormia e agora isso não era de sua conta agora. Por algum motivo ela lembrou a situação de quem era culpa e isso despertou um certo rancor de Oliver, havia lhe causado tantos problemas que estava a um passo de odiar, odiar alguém não era algo que Íris gostaria.

Ao chegar na cozinha abriu as cortinas que tamparam a porta que dava a visa para o imenso terreno sem muita coisa. Pensou em plantar algumas flores. Ela não sairia não sem a presença de Oliver depois dele explicar sobre os sensores de movimento o medo de disparar um por acidente e acabar o acordando, ou chamar atenção dos vizinhos mal chegando no condomínio.

Abrindo as portas dos armários da cozinha havia alguns utensílios de cozinha. Ela procurou algum produto de limpeza para lavar antes de usar mais estava tudo vazio, também não havia nada na geladeira além de garrafas de água de energético que eles compraram durante a viagem. Sabia que quando entraram no condomínio havia uma pequena mercearia, coisas de interior, Íris pegou um papel e escreveu que iria sair pra Oliver mais voltava em breve.

A caminhada até a entrada do condomínio, foram uns quase oito minutos, ela observava tudo à sua volta, havia casas com grandes muros era irônico em um condomínio fechado as casas eram assim. Será que os ricos tinham medo de ser roubados por outros ricos?

Passou pela porta e havia uma mulher atrás de um balcão em uma caixa registradora e um funcionário no fundo das lojas. Íris olhava os preços que era três vezes maiores que os mercados normais. Pegou uma bucha para lavar a louça e detergente, pegou coisas para tomar café tanto ela quando Oliver, esperava que ele fosse com ela ao mercado normal depois, declararia falência comprando coisas neste lugar.

Colocou suas coisas no balcão de madeira, a moça de unhas longas e bem feitas havia a analisado de cima a baixo depois que passou a porta.

— Bom dia — Íris disse com um sorriso, tentando ser gentil.

— Você é nova aqui? — Perguntou a mulher sem rodeio.

— Você é bem direta — Íris sentiu seu rosto esquentar, talvez não soubesse o que responder, Oliver não havia informado o que ela poderia falar ou não, era irônico uma mulher precisar de ajuda pra responder coisas tão simples.

Refém por EnganoOnde histórias criam vida. Descubra agora