Capítulo 1. Como isso aconteceu?

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Oliver estava sentado em sua mesa envolto de várias pessoas do TI e seus funcionários, batia os dedos contra a mesa, demonstrando sua clara impaciência, tentou controlar um pouco a agonia que cercava em sua mente

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Oliver estava sentado em sua mesa envolto de várias pessoas do TI e seus funcionários, batia os dedos contra a mesa, demonstrando sua clara impaciência, tentou controlar um pouco a agonia que cercava em sua mente. Afrouxou a gravata que agora parecia sufocar ele, levantou-se e começou a andar de um lado para o outro, tentando buscar uma forma de se acalmar. Suspirou profundamente, tentando controlar a ansiedade que dominava seus sentidos, cada segundo parecia uma eternidade, quanto ele ansiava que alguém falasse que aquilo era mentira. A impaciência o consumiu, fazendo se sentir preso em algo interminável.

— Ficar andando de um lado para o outro não fará diferença. — Carlos comentou olhando a tela do computador.

— É algum tipo de brincadeira? — Oliver perguntou, sua voz estava carregada de indignação.

— Não consegui rastrear o IP de quem enviou Doutor — O homem de baixa estatura e cabelos grandes comentou.

Oliver fechou os olhos e respirou profundamente, se fosse algum tipo de brincadeira ele faria questão de atirar contra a cabeça de quem teve a ideia genial de ameaçar ele usando outra pessoa.

— Você devia se acalmar — Carlos diz com toda aquela paciência que apenas alguém que já passou por muito altos e baixos da vida tem.

— Como vou me acalmar? — Oliver socou a parede do prédio da Polícia Federal, poderia socar a cara do filho da puta que está fazendo isso.

— Pode ser apenas um blefe — Patrícia tenta sem sucesso acalmar Oliver. Ele a encara, a própria não acredita em suas palavras — Ela é o que sua?

Depois de tanto tempo de convívio com eles, não entenderiam que Oliver não iria se acalmar tão cedo.

A fama do delegado Oliver Rangel o precedia, era conhecido por ter uma personalidade explosiva e um pavio curto. Essa situação era suficiente para fazer ele quebrar tudo. Seus olhos brilhavam com uma fúria contida, sua postura rígida e tensa mostrava que ele estava próximo a explodir e qualquer um poderia ser atingido pelos destroços.

— Nada! — Sua voz se levantou, atingindo um tom quase ameaçador.

— Fica calmo, é que você está dando flores para ela. — Patrícia disse com as fotos de Íris na mão

— Foi um pedido da minha sobrinha. — Oliver pensou em Juju e tentou se acalmar, poderiam ter enviado fotos dela e usado ela para o ameaçar.

— E vocês estavam juntos no carro — Patrícia comenta — Virou a foto impressa para Oliver mostrando a imagem deles no carro no dia da chuva.

— Foi um pedido da minha sobrinha.

— Fique calmo e nós conte o que exatamente aconteceu.

Oliver se sentou novamente em sua cadeira e abriu o primeiro botão de sua camisa. Precisava controlar sua fúria de cabeça quente, não conseguiria pensar em nada. Parte dele estava calmo por não ser uma ameaça direta à sua família, mas tinha uma pessoa inocente sendo arrastada para seus problemas.

Refém por EnganoOnde histórias criam vida. Descubra agora