Capítulo 24. Dia de Alta.

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Aquele dia o médico garantiu a Oliver finalmente que teria alta, o rapaz já estava animado demais para ir embora para sua casa, não aguentava mais o hospital, as cores, os cheiros, a comida, as enfermeira os médicos sem duvida um trauma por pessoa...

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Aquele dia o médico garantiu a Oliver finalmente que teria alta, o rapaz já estava animado demais para ir embora para sua casa, não aguentava mais o hospital, as cores, os cheiros, a comida, as enfermeira os médicos sem duvida um trauma por pessoas de branco foi instaurado na vida dele. 

Mesmo sabendo que era para sua melhoria ele não aguentava mais, Renan seu cunhado virou basicamente seu contrabandistas de comida e coisas legais. Isso tinha feito o humor de Oliver melhorar um pouco já que Renan vinha visitar todas as noites e levava lanche de sua barraquinha favorito. 

Íris tinha notado mais fingia ignorância já que Oliver parecia feliz enquanto comia. Enquanto arrumava as coisas de Olivia ela encontrou a embalagem do lanche gorduroso que ele comeu.

— Renan não devia trazer comida escondida para você — Iris disse, ajeitando as coisas de Oliver.

— Não aguento mais comida de hospital linda. — Oliver resmungou.

— Esses lanches não são saudáveis.

— Ele pega minha irmã e está com todos os dentes na boca, o mínimo que eu mereço é um lanche. — Íris revirou os olhos ao comentário de Oliver, a forma que ele falou era um tanto quando machista. — Que foi? — Oliver perguntou ao notar que ela revirou os olhos para  ele.

— Relacionamento estranho o de vocês

Iris estava concentrada em organizar suas coisas, estava se esforçando para disfarçar a exaustão do hospital. No entanto, assim como Oliver, ela não suportava mais estar naquele lugar, sentindo-se sufocada pela atmosfera opressiva

— Eu estou cansado — Oliver se sentou na cama tentando achar uma posição que não o deixasse entediado.

— Para ser sincera eu também estou cansada deste lugar, é cansativo mesmo. — Oliver se levantou e abraçou Íris, apoiou a cabeça em seu ombro. Era estranho — Que foi amor?

— O que fiz para te merecer? Eu sou um reles humano pecador.

— Não somos todos pecadores?

Iris engoliu em seco diante de sua própria constatação. Eles eram um casal de homicidas, uma ideia que parecia tão bizarra quanto poética. Iris sabia que precisava confrontar essas emoções, como sua terapeuta havia aconselhado, mas até agora, após apenas uma sessão, não conseguiu falar sobre o ocorrido, os tiros. Para conseguir dormir, ela tomava os remédios que o médico havia receitado, e já havia solicitado mais duas receitas para ele.

Enquanto lidavam com todo esse peso emocional, Oliver segurou a cintura de Iris com uma das mãos e fez gira.

— Você não é pecadora, minha linda — Oliver encostou sua testa na de Íris e sorriu — você é humana.

— Você também.

— Não queria comparar situações incomparáveis. — A frase dele tinha um certo amargor, ele estava se vingando quando disparou tiro contras pessoas, enquanto Íris estava apenas protegendo ele da morte eminente sem contar sua família.

Refém por EnganoOnde histórias criam vida. Descubra agora