Capítulo 17. Espera e agonia.

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O cheiro de café era forte na sala de Oliver, ele estava sentado e observando o seu descanso de tela, a imagem da Policia Federal, ele nunca pensou que chegaria onde chegou mais conseguiu

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O cheiro de café era forte na sala de Oliver, ele estava sentado e observando o seu descanso de tela, a imagem da Policia Federal, ele nunca pensou que chegaria onde chegou mais conseguiu. Sorriu para si ao se lembrar de tudo que havia conquistado. 

— Meu amigo, não te esperava ver por aqui —  Luan entrou pela porta e se sentou na cadeira em frente a Oliver.

Por alguns instantes ele permaneceu catatônico, Luan era um homem alto, 1,83 de altura, tinha uma aparência distinta, rosto com traços marcantes, mandíbula definida e lábios desenhado, seus cabelos castanhos estavam curtos e bem penteados.

— Isso é um sonho? 

— Bom, depende do que você considera um sonho meu amigo. Como estão as coisas, e a Pati?

— Eu estou doido —  Oliver tentou se levantar mais não conseguiu. 

— Isso é uma espécie de limbo. Sei que não é o seu momento de partir mas de alguma forma você parece não querer voltar e eu vim pra te ajudar. 

— A morrer?

—  A se decidir neste caso —  Luan sorriu pra Oliver —  Pode me dizer antes como ela está? 

Os olhos castanhos de Luan brilhavam de pura expectativa, Patrícia e eles eram o que Oliver considerava perfeito e ambos, flash da dor e desespero de Pati bateu em sua mente, aquilo era horrível de se imaginar. 

— Oliver, você tem que voltar, nosso tempo está acabando.

— Como assim? —  Oliver pareceu confuso com a situação. Luan se levantou. —  Onde você vai?

—  Oliver, diga a Pati assistir P.S. eu te amo e que vamos nos encontrar de novo.

Um clarão invadiu a mente de Oliver, quando ele abriu os olhos a sua volta havia médicos e enfermeiras, ele piscava tentando hidratar sua vista mais aquilo era muito incomodo, não sentia nada além dos olhos e boca seca. 

— Doutor, ele acordou — A enfermeira falou, havia um médico sentado ao lado da maca costurando um dos muitos ferimentos de Oliver.

— Oliver, você pode me ouvir? — Ele apenas concordou com a cabeça. — Você se lembra do que aconteceu?

— Acho que sim — Oliver disse fracamente — onde está minha esposa?

— Fique calmo — o médico puxava a linha devagar, ele costurava delicadamente uma das facadas que Oliver havia tomado — Quer contar o que aconteceu? — O médico olhou para Oliver — Você consegue?

— Meu nome é Oliver — a voz dele falhou devido a alta sedação — eu sou delegado da Polícia Federal.

— O que houve com você pra se machucar?

— Estavam ameaçando a mim e minha esposa, viemos pra cá.

— Qual o nome da sua esposa?

— Íris — os olhos de Oliver estavam tão pesados que mal podiam ficar aberto — Ela foi sequestrada.

Refém por EnganoOnde histórias criam vida. Descubra agora