Capítulo 13. Dias passam devagar

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O tempo, essa entidade enigmática e tênue, pode se manifestar de forma distante e subjetiva para pessoas diferentes

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O tempo, essa entidade enigmática e tênue, pode se manifestar de forma distante e subjetiva para pessoas diferentes. É como se o tempo tivesse sua própria personalidade, brincando com a gente seu jogo misterioso. Há momentos que o tempo é algo cruel, ele passa lentamente como uma tortura se arrasta aumento nossas aflições e as vezes o tempo voa quando fazemos coisas que amamos, os minutos viram horas.

A subjetividade do tempo é peculiar, nos levando em uma montanha russa de emoções que sobe e desce tão grande que ficamos perdidas. O tempo tem vida própria e dança com a gente nós fazendo questionar a realidade do relógio.

O tempo passava de forma distinta para as pessoas que se envolveram nisso, Oliver e Íris estavam em paraíso a pouco mais de duas semana e eles não tinham novidade de sua vida passada o que as vezes fazia o tempo passar rápido ou devagar.

Para Oliver era diferente, eles falava com algumas pessoas de fora e tinha noticias sobre as situações e investigações, sua ideia era proteger a moça, como explicar que sua casa foi invadida novamente? Era uma tarefa difícil, para Íris o tempo passava diferente, ela mergulho em uma serie de programas de TV que não agregavam em nada e livros de procedência duvidosa para passar o tempo, alguns momentos funcionava e outros ela sentia muita saudade de casa.

Cada um buscou sua fuga pessoal, a rotina matinal de Oliver era a corrida, isso lhe fazia bem, ele corria intensamente todos os dias. Ele corria até suas pernas não responderem mais seu corpo aquilo era necessário ele tinha tanto pensamentos em sua mente e a corrida com seus fones de ouvido o levava para outra dimensão

Íris, por outro parecia ter entrado em uma serie dos anos cinquentas, The Donna Reed Show, o retratado da dona de casa perfeita imposta pela sociedade, a diferença é que Dona Stone é casada com um medico e Oliver era "engenheiro". Talvez pra ela fosse cômico se submeter a isso, mas não foi uma escolha própria, ela cozinha, cuidava do jardim e limpava e organizava tudo. Poderia também ser a Rapunzel de Enrolado, naquela música que ela canta no inicio do desenho, fazia tanta coisa sem poder sair daquele lugar.

A corrida de Oliver já tinha começado a um tempo, após Íris lavar a louça ela foi cuidar das plantinhas do jardim da frente, porém tinha algo estranho hoje, ela viu Oliver entrando na rua casa dele acompanhado de Kelly na corrida, ambos tinha um ritmo parecido, isso deixou Íris no mínimo desconfortável, ela encarou a mulher que estava ao lado de Oliver, usava um legging branca em tom degradê era justa em suas pernas deixando suas cochas torneadas marcadas e um top preto, seu cabelo estava em um rabo de cavalo e ela estava com batom.

Um sentimento dominou Íris, algo não muito agradável, ela revirou os olhos, quem corria de batom, quando avistou a moça molhando o gentil deu um aceno que para ela era um aceno debochado, naquele momento ela sentiu que podia puxar aquela mulher rabo de cavalo e arrancar todos os cabelos da sua cabeça.

— Seu marido está me deixando em forma — ela gritou do outro lado da calçada com um sorriso nos lábios.

As emoções eram ruins, Íris forçou o sorriso para fingir que estava tudo bem mais por dentro ela fervilhava de raiva.

Refém por EnganoOnde histórias criam vida. Descubra agora