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Hobi se levantou e correu para seu quarto, eu sentei na cama e coloquei as mãos na cabeça. Droga! Porque eu sempre estrago as coisas, por que deixei o desejo me levar? Não penso quando estou com ele. É um desejo incontrolável. 
Me levantei da cama rapidamente e fui direto para o quarto dele, bati na porta e ele não respondeu nada, resolvi abri a porta e Hobi estava na cama abraçado no travesseiro.

— Hobi, me desculpe, eu jamais queria te fazer mal. — eu disse e me aproximei dele.  — Por favor, me perdoe?

— Era como se aquelas mãos horríveis tivesse correndo pelo meu corpo.  —  o ouço dizer.  —  Não é sua culpa, a culpa é minha, fui fraco  por me deixar fazer o que ele queria.

—  Não, não fala assim, você é assim, não se culpe, você  foi vítima de tudo isso!  —  Aproximei-me e toquei seu rosto.

— Tae, eu vou superar isso?

— Você vai conseguir, tenho certeza. Mas você precisa ter paciência. Eu estou aqui com você. Não vou te deixar sozinho. — Beijei sua testa.

— Desculpa por sair daquele jeito. Podemos ir para o seu quarto novamente?

— Claro que sim!

—  Me abrace Tae, até eu adormecer, preciso do seu amor para esquecer tudo. —   Ele disse olhando em meus olhos e vi o medo estampado ali.

— Venha comigo, vou fazer você esquecer.  — Ele se aproximou e eu peguei ele nos braços. Ele se agarrou em mim e fomos para o meu quarto.

Deixei Hobi na cama e ele cobriu-se com o edredom. Desliguei a TV e as  luzes e fui para a cama também, puxei ele para os meus braços e o abracei forte.

— Desculpe…—  ele falou em voz baixa.

— Não, eu preciso me desculpar,nem sei o que te dizer. Não vai acontecer de novo, eu prometo! — Ele beijou meu pescoço.

— Mas eu ainda quero seus beijos. — ele disse de um jeito tão inocente e eu beijei seu pescoço.

—   Beijos ainda podem ser dados, mas além disso, não! Só quando você se sentir seguro para esse próximo passo. — eu disse e ele me abraçou mais.

— Obrigado por estar aqui comigo. Você é o meu anjo, Tae.

No dia seguinte, acordei e Hobi dormia tranquilamente agarrado a um travesseiro, levantei-me e fui ao banheiro, depois fui para a cozinha preparar o café da manhã.  Abro a cortina elétrica e está uma bela manhã em Seul.
Depois de preparar o café da manhã, coloquei tudo na mesa, sentei e comecei a comer.  Eu estava pensando em tudo o que aconteceu com Hobi, a psicóloga me disse que não seria tão fácil para ele. Hobi tinha que se sentir seguro para dar esse passo. Eu fui um idiota por querer fazer isso.  Ele não está pronto.
Cerca de uma hora se passou e eu o vi chegar na cozinha, o rosto amassado do sono, os cabelos um pouco desarrumados. Mesmo assim ele estava lindo.

— Bom dia?—  eu disse e ele olhou para mim e sentou no meu colo.

—  Bom dia! Por que você não me acordou? — dei um abraço nele

—  Eu gosto de deixar você dormir.  — Ele me olhou.

—  Você tomou café da manhã?

— Sim!  Você vai se alimentar bem, e como está fazendo um lindo dia, daqui a pouco vamos para a piscina. —   Ele fez uma careta

— Eu não quero! —  ele falou

—  Você vai gostar, eu sei!  — dei um selinho nele.

Depois que ele tomou seu café, mandei-o colocar um roupa de banho, também me troquei, coloquei um calção, uma camiseta, peguei uma toalha e meus óculos. Coloquei o boné, saí do quarto, Hobi já estava pronto, de chapéu, e passando protetor solar.

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