19

454 66 17
                                    






Combinei com os rapazes de irmos jantar, só Jimin e Jungkook não puderam vir, pois os dois tinham um jantar romântico. Estávamos conversando animadamente enquanto esperamos as refeições. Hobi estava sentado ao meu lado mexendo no celular.

—   Hoje tem festa num clube e estou querendo ir. Alguém de vocês quer ir? — Yoongi perguntou.

— Não! Prefiro ficar em casa! — falei e eles olharam para Hobi que estava inerte ao assunto.

— Tae! Eu vou ao banheiro! —  Hobi falou e eu assenti. Fiquei olhando até ele sumir da minha vista.

— Como ele está? — Nam perguntou.

—  Hoje ele chegou chorando no apartamento do meu pai, por causa do pesadelo. Ele fica muito sensível quando tem esses pesadelos.

— Nossa, deve ser horrível.  Eu não quero nem pensar.  — Jin disse.

— Estou feliz que ele tenha você, Tae! Você já pensou que se Hobi não o encontrasse, como ele estaria hoje? —  disse Yoongi.

— Nossa, não consigo nem imaginar  —  disse percebendo Hobi voltar.

Ele se sentou e colocou sua mão na minha coxa, mudamos de assunto e logo nossa comida chegou. Hobi aproveitou e tirou várias fotos do jantar, nossas. Ele estava feliz por estar se divertindo. Assim que terminamos o jantar, logo os meninos se despediram. Olhei para Hobi.

— Quer ir para casa?

— Não, podemos passear um pouco?

—  Claro.

Entramos no carro. E fui levar Hobi para ver o Rio Han. A noite naquele lugar é muito bonita. Assim que chegamos, saímos a caminhar um pouco. O vento estava um pouco forte.

—  É bom sair assim de vez em quando!  —  ele falou comigo.

—  Bom, eu vi você tão distraído hoje, depois que voltamos do almoço. Então, tive a ideia.

—  Eu fico assim. Hoje o pesadelo foi como se tudo estivesse acontecendo pela primeira vez. Eu era apenas um adolescente. —  Ele olhou para mim.

— Hobi você não precisa recordar isso. — Parei na sua frente.

— Você acha que eu não tento, caramba, é difícil. —  Eu o peguei pelo ombro e o abracei.

—  Eu sei.  Mas estou apenas tentando ajudá-lo, desculpe se às vezes sou inconveniente.

—  Eu sei, eu entendo você. Se fosse o contrário, eu também tentaria ajudar de qualquer forma.  — Ele me abraçou forte e descansou a cabeça no meu ombro.

— Se eu pudesse, faria você esquecer todo esse sofrimento.

— Você já faz muito por mim. — Ele olhou para mim.  Acariciei seu rosto e selei levemente meus lábios nos seus. —  Vamos para casa, estou com frio.

—  Mas acabamos de chegar.

—  Vamos? Eu quero assistir uns filmes.  —  Ele me olhou sorrindo.

— Tudo bem! Vamos voltar para casa. Quer comprar alguma coisa antes? — Entrelacei sua mão com a minha.

— Sim! Muito sorvete e chocolate! — eu o olhei e ele sorriu.

Voltamos para casa, e logo Hobi correu para a cozinha e pegou uma taça grande, e foi colocando sorvete. Fui até a geladeira e peguei uma garrafa de água, tomei um gole e Hobi sorria enquanto decorava a taça com sorvete.

🌊Há mares que vêm para o bem.🌊Onde histórias criam vida. Descubra agora