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— Sou Taehyung. Está mais calmo? — eu o olhei e sua mão continuava tremendo. Ele bebeu mais um pouco de água —  Para te ajudar, preciso saber o que está acontecendo.

—  Ajude-me a me esconder dele, por favor. — disse chorando.

— Ele é seu pai?  — Ele negou.

— É não, eu preciso apenas ficar longe dele. — Ele falou e ouvimos uma batida na porta.  Ele se levantou rapidamente assustado.

— Calma, vou ver quem é.  — eu disse e fui até a porta.

— Tae, abra a porta, vamos!  —  Ouvi a voz de Jin. Olhei para o rapaz que estava aflito.

—  Eles são apenas meus amigos. Tudo bem.  —  Ele enxugou as lágrimas e eu abri a porta.

— Nossa, que demora, ainda não está pronto!? — Jin entrou e os outros também.

— Houve um imprevisto.  —  Eu disse e eles então perceberam a presença do rapaz.  — Pessoal, ele é o Hoseok.

— Tudo bem? — Yoongi  perguntou olhando para ele.

— Ele estava do lado de fora da varanda, quando olhei, me assustei.  —  falei e os meninos me olharam desconfiados.

Foi então que ouvimos o som de algo quebrando no quarto do lado. O rapaz se assustou.

— Ele chegou, não deixe ele saber que estou aqui, não deixe ele.  — Ele veio para o meu lado desesperado.

— Calma, ele não vai saber que você está aqui. —  Os meninos me olharam.

Jin foi até a varanda e olhou, tentando escutar mais alguma coisa.

—  Você estava no quarto ao lado?  — Jungkook perguntou.

— Sim! — ele falou aflito.

— E por que você está fugindo?

— Ele é ruim, me obriga a fazer coisas que não quero. —  falou

Jin entrou e ouvimos uma batida forte na porta. Hoseok ficou ainda mais assustado e ficou atrás de mim.

— É ele, ele está me perseguindo.  É sempre assim.  — Falou desesperado. Outra batida na porta.

—  Calma, venha ficar no banheiro, vou ver quem é, ok! — Levei ele para o banheiro.

Assim que fechei a porta do banheiro. Yoongi abriu a porta.   Era o homem.

— Olá rapazes, desculpa incomodar, mas vocês não viram um rapaz da mesma altura que vocês.  É meu filho.  Deixei ele no quarto e desapareceu. Estou preocupado, ele é doente da cabeça, distorce as coisas que falamos.

—  Não, não vimos ninguém.  — Falei

—  Se você verem, me avise. Por favor.  Meu quarto é do lado.

— Claro que sim. Se virmos, falamos para você. — Falei e ele assentiu. Saiu e eu fechei a porta.

— Tae, o que você vai fazer?  — Nam sussurrou.

—  Vou escondê-lo aqui.  —  eu disse indo ao banheiro.  — Vem Hoseok, ele se foi.

— Não sou filho dele, não sou doente da cabeça, ele mente.  — disse nos olhando.

—  Porque você está com ele?  Nós só queremos te ajudar.  Mas precisamos saber.

— Ele é meu padrasto, era casado com minha mãe, mas minha mãe morreu e eu tive que ficar com ele, não tenho mais ninguém. — falou baixinho.

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