Capítulo 16

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ADAM MEDINA

— Então, você veio de Maldivas, entrou em uma reunião dez minutos depois que pousou, fez um relatório para o RH, teve uma reunião com o financeiro e depois esteve em outra reunião com o juiz do caso da Juliana e por fim, ainda teve tempo de vir academia? – Lukezinho pergunta como se eu fosse louco, ou somente um homem super organizado que consegue mandar uma rotina saudável, mesmo com o trabalho.

— Isso mesmo! E ainda depois daqui vou para casa, buscar Lorena para a reunião na casa do prefeito – abro um sorriso presunçoso, quando meu irmão solta o peso que segurava e senta no chão emborrachado da academia.

— Você é inacreditável. Quero ver quando tiver um filho, aí você entenderá porque eu e Nancy sempre estamos acabados. – justifica.

— A diferença é que vocês tem dois filhos, eu não pretendo ter mais de um. Aliás, vocês não ficam cansados somente por terem filhos, já que tem três babás na sua casa! Isso aí, é porque vivem transando por todo canto.

— Não me diga que você e Lorena não praticam o tempo todo? – nego e ele gargalha, atraindo olhares curiosos pra nós. – Me poupe dessa desculpa esfarrapada, Adam.

— Não é desculpa, é a realidade. – coloco os polimets no seu devido lugar e pego minha garrafinha bebendo todo o líquido. Começo a ir até o banheiro dos homens, com meu irmão vindo atrás de mim. Chego no local e já retiro minha camiseta suada, colocando em um saco plástico e logo pondo na mochila.

Entro em um dos box do banheiro e meu irmão faz o mesmo. Deixo a água gelada cair de forma abundante sob mim, como se assim, todos os meus problemas fossem por ralo à baixo. Minutos depois, enrolo uma toalha na cintura e vou até o toalete da academia e começo a me vestir. Eu tinha pedido para a minha secretária mandarem trazer o meu terno da reunião.

Dou uma última conferida, e já estou pronto para ir buscar Lorena. Espero de coração que ela não tenha deixado todos da casa com cabelos em pé. Lorena é uma mulher com personalidade e sei que não abaixaria a cabeça para ninguém. Ela será a dona daquela casa por dois anos, espero que pelo menos, os funcionários gostem dela.

— Já vai? – Luke pergunta, e percebo que ele está com uma roupa casual.

— Já sim. Daqui à alguns minutos vai começar a reunião, não posso me atrasar!

— Compreendo. Não esqueça do almoço domingo, mamãe está ansiosa para esse momento. – relembra, pegando a mochila e indo até a saída.

— Fiquei sabendo que Nancy passou mal, está tudo bem? – pergunto, já que Vicent me contou a fofoca pela metade.

— Só foi um mal estar, ela anda bem ansiosa com a galeria de artes dela. A princípio achávamos que ela estava grávida, mas tudo já foi esclarecido.

— Você pensa em ter mais filhos?

— Claro! Sei como é importante crescer em uma casa rodeada de irmãos e amor. Quero que meus filhos tenham a mesma experiência que a minha. – bate no meu ombro sorrindo.

— Não venha com esse melancolismo! Nós nos odiavamos quando adolescentes. Sumiamos com os carrinhos de brinquedo do Vicent, somente para ele chorar. – relembro, fazendo meu irmão gargalhar – Se lembra do dia que trancamos ele no armário da escola, e falamos para nossa mãe que ele fugiu de casa? Éramos terríveis com ele.

— Bons tempos. – suspira – Nossos filhos terão essa fase também, não se preocupe.

— Tenho que ir! Nos vemos amanhã?

— Presumo que não, tenho que fazer uma breve viagem à Itália, mas retorno no sábado pela manhã. – responde, indo até seu carro no estacionamento.

— Tranquilo. – caminho até o meu carro, que já está já hora de comprar outro com Vicent. Ligo o automóvel, dirigindo o mais rápido que posso até mveu apartamento.

Não demora muito e chego na garagem, ponho meu carro na minha vaga e saio do mesmo indo até o elevador. Quando a caixa de metal se abre, entro correndo no mesmo e ajeito meu terno, olhando o relógio no pulso que está dando seis e vinte cinco. O elevador se abre, me dando a visão da sala da minha casa.

Dando passos para perto do sofá, encontro uma silhueta bem curveada no parapeito da varanda. Ela está usando um longo vestido azul escuro, com as costas nuas por uma renda transparente. Seus cabelos cor de mel, estão em um coque elaborado. Sem minha permissão, minhas pernas fazem o percurso até ela que parece não perceber minha aproximação.

— Nunca imaginei que teria uma esposa tão linda. – toco em seu ombro, sentindo a sua surpresa por ver aqui. Ela se vira, me dando a visão do vestido na frente cheio de brilhos e uma fenda bem sensual.

— Sorte a sua, eu presumo. – ela abre um sorriso largo, com o batom vermelho marcando seus lindos lábios.

— Esta muito linda, senhora Medina. – pego em sua mão. Os olhos de olharem percorrem meu corpo e encontram os meus.

— Digo o mesmo, senhor. Tenho sorte em tê-lo como meu marido temporariamente. – ela se aproxima, ficando na ponta dos pés, mesmo que esteja usando um salto. – E estou ansiosa para mostrá-lo o meu quarto.

— Ainda temos alguns minutos – seguro seu ombro de forma firme, virando seu corpo de costas para mim, e deposito beijos em seu pescoço. Minhas mãos descem até sua cintura apertando em seguida. – Estou louco para saber o que temos de baixo desse vestido.

— Oh! Está mesmo curioso? – concordo ela sorri. Lorena se afasta um pouco e levanta de forma sutil a perna e começa a puxar à calcinha, com o olhar focado ao meu, após ela retirar a calcinha ela se aproxima e me entrega sorrindo. Meu pau já vibra para estar dentro dela e dominá-la, mas a ousada, somente se vira de costas e sai rebolando aquela deliciosa bunda. – Agora sabe o que tenho por baixo do vestido, Medina. Melhor irmos, ou iremos nos atrasar!

Como eu queria fazer-nos atrasar! A como eu queria.

O Contrato - Os Medina 02Onde histórias criam vida. Descubra agora