Capítulo 27

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LORENA MEDINA

— Uma agência de advocacia?

— Sim. Consultório de advocacia está se tornando mais comum que imaginamos. – pontuo, me inclinando mais para a mesa de madeira pinus, e coloco a pasta com as pesquisas e Luke pega, logo dando uma olhada. – Estou pensando em colocar o sobrenome Medina, dando-nos mais visibilidade. Seriamos oficialmente sócios e eu ficaria a frente de tudo, já que trabalha como presidente do jurídico.

— A sua ideia é boa, Lorena. – sorri, colocando a pasta na mesa da sua sala novamente. – Colocaremos esse projeto em ação daqui três meses. Iremos ter que abrir essa empresa com cuidado e sempre diante à lei.

— Com certeza. Irei ver isso hoje mesmo. Será que Adam achará uma boa ideia? Temo que ele pense que estou tentando roubar você dele. – brinco, fazendo meu cunhado gargalhar alto.

— Fique tranquila, little angry, ele ficará bem feliz com seus projetos para nós. Ter mais uma empresa, além da Medina Automobiles e Il Mondo. Pode trazer-nos mais visibilidade.

— Fico feliz em poder ajudar. – sorrio – Acho que seria legal, ter alguns quadros de Nancy pela empresa.

— Certamente ela iria ficar encantada com isso. – abre um sorriso, ao falar da esposa.

— Como ela está?

— Bem nervosa. A inauguração da galeria dela, é daqui a poucos dias. – suspira, se levantando e indo até o bar colocando uma dose de uísque pra ele e uma de champanhe pra mim. – Será uma coisa memorável, espero tê-los na primeira fila. – me entrega o líquido e agradeço, o observando se sentar.

— Ela é uma verdadeira artista, não me surpreende que o local esteja lotado.

— Esperamos pessoas para admirar a arte, e não vê vantagens em estar no mesmo local que os Medina. – resmunga, colocando o copo perto dos lábios. – Chega de interesseiros, ao nosso redor.

Quando eu ia pergunta-lo sobre o que dizia, a porta da sala de Luke é aberta e vejo Adam entrando com seu terno preto e com as mãos no bolso da calça social. Ele sorri pra mim, assim que me levanto e vou até ele, depositando um beijo em seus lábios. Sua mão pousa em minhas costas, e nos viramos, quando ouvimos uma leve tosse de Luke.

— O casal poderia ir para alguma sala vazia? Não preciso vê-los quase se comendo

— Engraçado que você não se importa, se quase comer sua esposa na nossa frente. – Adam rebate, fazendo Luke fechar a cara e mandar dedo do meio para o irmão.

— Adam! – o repreendo. – Mudando de assunto, vim conversar com seu irmão sobre um novo projeto.

— Uou, e qual seria?

— Uma empresa de advogados. Poderíamos atuar tanto com advogados públicos para processos, como também para particulares.

— É uma ótima ideia, é notável como minha mulher é muito inteligente – beija meu pescoço, apertando firme minha cintura, por cima da calça social.

— Adam.. – o chamo, já fixando sem ar.

— Quer saber? Vou deixar vocês a sós, não estou afim de vê-los se comendo. – Luke pega seu celular e sai, batendo a porta. Meu rosto esquenta pela vergonha e me afasto rapidamente de Adam.

— Você viu o que fez?

— Nada demais – da de ombros – Somos casados, meu amor, fique tranquila – ele me puxa pela cintura, me fazendo colidir com seu peitoral.

— Você é inacreditável!

— E eu te amo.

— Eu também te amo.

— Eu também te amo

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O Contrato - Os Medina 02Onde histórias criam vida. Descubra agora