Capítulo 13

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Olá seus lindos! Vim informar que esse capítulo pode conter gatilhos. Quem for sensível, aconselho esperar até o próximo! Beijos.

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LORENA MEDINA.

Quem esse brutamontes pensa que é? Não é porque ele é um tremendo gostoso, que ele tem o direito de falar daquela forma comigo. Demorei muito para perceber que eu não preciso abaixar cabeça para homem, então, ele que me aguarde essa noite. Não transamos ainda, e percebi que isso fez com que ficássemos em um clima estranho.

Depois da nossa discussão de algumas horas atrás, Adam saiu e até agora não retornou. Ele pode está muito bem comendo alguma puta por aí, e não é como se eu me importasse. No mínimo, ele poderia avisar que não retornaria para jantarmos juntos.

Sem me importar muito, saio do closet com meus saltos em minhas mãos e me sento na cama começando a colocá-los. Estou vestindo um vestido vermelho que vai até a cima do joelho, ele é bem justo, o que deixa meus peitos um pouco mais empinados que o normal. Prendi meus cabelos em um rabo de cavalo e coloquei um brinco meigo. Após colocar o salto, pego minha bolsa prata e sai do quarto indo em direção ao restaurante do hotel.

Ao sair do elevador, dou de cara com o enorme restaurante a minha frente. Muitos param de comer para me olhar, mas logo voltam ao estavam fazendo. Posso ver os seguranças do meu marido atrás de mim, mas estou tentando fingir que não estão, assim não terei outra briga com meu digníssimo marido.

— Olá, senhorita. – me viro, dando de cara com um enorme homem que está usando um terno preto, seus cabelos negros estão desarrumados, ele tem grandes olhos verdes que me fazem suspirar de tanta beleza, seus lábios carnudos e avermelhados me faz querer beijá-lo. Oh! E não posso esquecer da sua leve barba, que traz uma harmonia ao seu rosto. Um pecado.

— Senhora. – o corrijo – Sou uma mulher casada. – abro um sorriso de canto, levantando minha mão esquerda, onde se encontra meu anel de casamento.

— Perdoe-me, percebi que a senhora estava perdida. Necessita de alguma ajuda?

— Não! Nem sei quem é o senhor, afinal..

— Sou o gerente, Hades. – nesse momento, meu coração acelera ao perceber com quem estou realmente falando. Adam me disse que seu amigo é gerente desse lugar, então está aí uma ótima oportunidade de alfinetar meu maridinho.

— Uou, o deus do submundo, não? – brinco, e vejo um grande sorriso se formar nos lindos lábios dele. – O senhor se importa de me acompanhar nesse jantar? – me viro para as mesas – Estou desacompanhada, e pelas regras de etiquetas, jamais deixe uma Dama ter uma refeição sozinha.

— Vejo que você é bem informada, senhora.

— Obrigada. – abro um leve sorriso – Vamos?

— Claro! – ele estende seu braço e eu seguro com prontidão. Mesmo que por dentro eu esteja morrendo de medo, eu sei que isso somente será um jantar e depois eu irei voltar ao quarto para provocar meu maridinho.

Assim que sentamos, fizemos nossos pedidos e por ele ser o gerente, não demorou muito para que nos servissem. Hades tentou de todas as formas saber quem era o meu marido, mas eu me esquivarva da conversa até onde eu podia. Acabamos de jantar, bebemos um vinho delicioso e ficamos conversando sobre coisas banais.

Muitos olhares curiosos nos rondavam, mas eu tentava ao máximo não focar nisso. Quando vi que já estava quase dando meia-noite, decidi encerrar nosso jantar e ir para o quarto. Hades pareceu não gostar muito, e pediu para me acompanhar até meu quarto, novamente eu recusei e logo tratei de sair dali o mais rápido possível.

Entrei no elevador, que minutos depois me deixou na recepção do local. Eu estava exusta e esses saltos não ajudam muito, então sentei em uma das poltronas da recepção para tirar os saltos. Depois que me vi livre deles, me coloquei de pé e antes que eu pudesse dar um passo, uma mão seguro meu braço.

— Hades? – o olho assustada – O que você tá fazendo? Me solte! Está me machucando.

— Você pensa que é assim, sua vadia? Passa a noite comigo, come e bebe e depois vai embora sem nem me dar algo em troca? – ele me puxa para si, e por ser um homem alto e forte, não consigui sair do seu aperto. Estávamos na parte lateral da recepção, onde fica de frente para um enorme jardim, então ninguém estava vendo isso.

— Você pensou o que? Que eu iria transar com você? Para o seu saber, eu sou uma mulher casada, entendeu? Casada! – grito no seu rosto, o que deixou ele visivelmente irritado. Essa foi uma péssima hora para eu dispensar os seguranças.

— Não me pareceu se importar com seu estado civil, quando morria de ir comigo no jantar, ou, quando aceitou que eu pagasse a conta! Agora, você vai me retribuir, senhora. – quando eu ia gritar, ele tampa minha boca com sua mão e me encosta na parede. Sua mão livre começa a passar da coxa para cima, me deixando enjoada com isso.

Eu tento gritar, mas a sua mão consegue abafar o som. Tento batê-lo, mas os meus braços são contidos pelo seu corpo que me jogou no chão e ele subiu em cima de mim. Ele rasga a parte superior do meu vestido, deixando meus peitos amostra. Lágrimas descem sem minha permissão, e minha cabeça roda em 360°. Porque não fiquei no quarto? Porquê eu quis me vingar de algo que nem me afetou?

— Solta ela! – um alívio instantâneo percorre meu corpo, ao ouvir a voz de Adam. Não consigo vê-lo, porque Hades ainda está em cima de mim. – Não ouviu, caralho? SOLTA ELA!

— Adam! – Hades se levanta, me dando a oportunidade de me afastar e segurar o pouco pano do vestido para tampar meus peitos. Os olhos castanhos de Adam percorrem meu corpo intero, e posso ver eles ficarem em um tom acinzentado. – Estou somente me divertindo com uma velha amiga, o que faz aqui? – sem dizer nada, Adam da um soco no rosto do homem, que cambalea para atrás se segurando na parede.

— Levem Lorena para o quarto, dele cuido eu. – Adam da a ordem para os seguranças, que concordam e se aproximam com cautela.

— Adam.. – sussurro, dando um passo na sua direção.

— Vá para de quarto, Lorena. – ordena, sem ao menos me olhar. Abaixo a cabeça envergonhada e sigo em direção ao outro elevador, que me levará para o quarto.

 Abaixo a cabeça envergonhada e sigo em direção ao outro elevador, que me levará para o quarto

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