Feito para mim

O pedido

Wendy narrando 

Nos despedimos e seguimos para a garagem, Peter levou Alice, parecia que estavam se entendendo.

Henry abriu a porta do carro pra que eu pudesse entrar.

- Você gostaria de ir pra onde agora? - Henry perguntou, ligando o carro.

- Me surpreenda. - Disse sorrindo para ele, que retribuiu o sorriso.

- Já disse que eu amo o seu sorriso? - Ele me encarava com aqueles olhos perfeitos.

- Já sim, e por coincidência... Eu também amo o seu, desde o primeiro dia em que vi, nunca mais consegui esquecer. - Falei ainda olhando pra ele.

- Não fala essas coisas... fica meio difícil  controlar minhas emoções! - Ele continuava me olhando da mesma forma.

- Desculpa! Fiz um biquinho enquanto falava.

- É difícil ver você tão doce e não poder reagir. - Sorriu e voltou a atenção para o carro.

Henry começou a dirigir, e pegamos uma estrada. As vezes pegava em minha mão para beija-la, paramos em frente a uma praia, tinha uma ponte por cima do mar.

Henry estacionou o carro, entrelaçou nossos dedos e fomos andando em direção ao mar.

Tinha uns banquinho onde podíamos sentar para assistir o pôr do sol.

O pôr do sol foi lindo, assisti com a cabeça deitada no ombro de Henry. Ele por vezes ele acariciava meu cabelo. Ele fechava os olhos e respirava fundo, parecia pensar em algo.

- Henry, no que está pensando? Parece preocupado. - Perguntei ainda deitada em seu ombro.

- É complicado, Wendy. Talvez eu tenha que fazer uma viagem, estou desacostumado a ficar longe de você - Enquanto ele falava, olhava em direção ao mar, seus olhos pareciam tristes.

- Henry, olha aqui pra mim ... - Lavantei ficando de pé em frente a ele. - Vai ser só alguns dias... Vai passar rápido não podemos ficar desanimados.

- Aí que está o problema, eu não sei quantos dias eu vou ficar lá. A princípio são dois meses. - Ele falou me puxando para um abraço. Ele abraçou minha cintura, encostando seu rosto na minha barriga. Pude ver lágrimas caírem no chão. Passei meus braços pelo o seu pescoço e dei alguns bejinhos em sua cabeça.

- Eu não quero meu namorado tão triste assim, isso me faz mal - Falei perto do ouvido dele.

Henry levantou depressa, com os olhos ainda cheios de lágrimas, segurou o meu rosto bem próximo ao dele.

- Repete novamente o que você falou! - Ele estava atônito.

- Isso me faz mal? - Falei sorrindo.

- Não Wendy, a parte que antecede esta. - Ele falava rápido, como se  não conseguisse respirar.

- Ah, que eu não quero que o meu namorado... - Ele me interrompeu tomando meu lábios com desespero, me puxou pra perto dele e beijou todo o meu rosto. Ele não sabia se ria ou chorava.

- Você sabe o que você está fazendo, Wendy? Você está me devolvendo a vida, me motivando a ser um homem melhor. Eu louvo a Deus por ter encontrado você naquela igreja naquele dia. Olha que foi a segunda vez que entrei em.uma igreja.  Você não tem idéia do que eu estou sentindo. Eu te amo com toda a força que há dentro de mim. E ainda que você não sinta o mesmo que eu sinto por você, eu estou disposto a te conquistar e te ensinar a me amar com a mesma intensidade. - Henry voltou a me beijar, agora o beijo era mais calmo, eu sentia que ele tinha necessidade daqueles beijos. - Eu tenho que te levar pra conhecer meus pais. - Ele estava muito risonho.

- Só marcar o dia. - Respondi dando um selinho nele.

- Você é maravilhosa, eu nunca vou cansar de vê esse seu sorriso. - Henry me abraçou por trás e nós fomos andando na ponte em direção ao carro.

- Namorado, você poderia ir devagar para eu curtir mais meu dia com você? - Falei enquanto ele dirigia, fiz um biquinho.

- Henry olhou pra mim de canto e deu um sorriso de lado. Parou o carro no acostamento, desceu e foi na minha direção, abriu a porta e me tomou em seus braços, retirando meu cinto. Me beijou loucamente, como se aquele fosse o último beijo que dariamos.

- Não faz isso Wendy, é muito difícil controlar minhas emoções quando estou perto de você. - Ele sussurrava, ainda com os lábios dele encostados nos meus.

- E o que foi que eu fiz pro meu namorado ficar assim? - Perguntei manhosa, já sabendo a resposta, era a palavra namorado que estava mexendo com ele.

- Tem certeza que você não sabe? Wendy, eu sou louco por você e você está acabando com meu psicológico.  Você mexe comigo de um jeito... Eu nunca quis alguém como eu quero você. - Ele sussurrava,  desci do carro pra poder abraça-lo melhor.

- Desculpa Henry, eu... - Ele colocou o dedo nos meus lábios me interrompendo.

- Eu sou louco por você, Wendy. Parece que eu estou vivendo um sonho, eu pensei tanto como seria esse dia, e está sendo melhor do eu que pensei. - Ele me olhou nos olhos.

- Eu também sinto isso. Deixa  eu te admirar, meu namorado lindo! - Sorri pra ele.

- Você acaba comigo, pelo amor de Deus! - Voltou a me beijar. Por mim não pararia . O beijo dele é maravilhoso. Coloquei a mão em sua nuca o puxando para mais perto.

- Agora vamos porque essa rodovia e perigosa. - Falou ele parando de me beijar lentamente. Ele colocou o cinto em mim e foi para a direção. Após colocar o cinto nele seguimos viagem.

Henry parou em frente ao meu portão e ficou me admirando por um breve momento.

- O que foi? Está tudo bem?  - Perguntei.

- Ainda está caindo minha fixa, eu já posso mudar meu status do Facebook para relacionamento sério? - Ele falou e riu.

- Claro que pode! E ai de alguém que curtir com carinha triste... Ou comentar "MEU CASAL.". Afinal... você é um partidão - Nós rimos disso.

- Mas esse partidão aqui só tem olhos para você.  - Falou colocando uma mecha do meu  cabelo atrás da orelha.

- Henry, você é a melhor coisa que já aconteceu na minha vida, eu não quero mais ficar sem você. Eu preciso dizer que assim como você tem necessidades de mim eu tenho de você. - Falei olhando em seus olhos. - Tentei relutar contra esse sentimento, mas perdi feio.

- Wendy, está cedo para eu te pedir em casamento? - Ele falou procurando respostas em meus olhos.

- Você levou a sério o que ela Alice falou, né?  - Ele deu uma riso rouco e me puxou para ele.

- Eu só estou querendo realizar meu sonho, mas já que ela deu a idéia...